AMIGA MÍA - Jonathan Calleri

CAPÍTULO - 76

LETÍCIA

Estava na hora do almoço. Jonathan disse que ia preparar algo rápido pra gente. Ele já era muito cuidadoso e carinhoso, agora tá insuportável.

Depois de uma hora, mais ou menos, ele veio até o quarto me dizer que o almoço estava pronto.

– Vamos, amor, vocês precisam almoçar. – ele diz.

– Vamos lá, filho, ver o que o papai preparou. – eu falo.

Descemos até a cozinha e o cheiro estava bom. Ele tinha feito arroz, frango grelhado, uns legumes no vapor e uma salada de folhas.

– Espere que goste, amor. Você sabe que eu não levo jeito na cozinha. -– ele fala.

– Tá delicioso, amor. - respondo.

– Come tudo, amor! Agora você está se alimentando por dois. – ele fala.

Coloquei no prato uma quantidade de comida suficiente. Mas depois de comer um pouquinho já me senti cheia. Deve ser efeito da gravidez, não estou sentindo muita fome.

– Amor, não quero mais. – falo já cheia.

– Come, amor. Por favor. Só mais um pouquinho – ele insiste.

Eu comi a comida toda para satisfazê-lo, mas quase não desceu.

– Boa menina. Agora nosso Maradoninha vai crescer saudável e forte. – ele fala.

– Amor, Maradoninha não. Não vou cometer esse crime com a criança. – falo rindo.

– Então você prefere Pelezinho? – ele fala rindo

– Também não, né? Um pior que o outro. – falo.

– Prefiro que ele tenha nome de outro jogador. O melhor do mundo. – falo.

– Lionel Messi? Boa ideia. Não tinha pensado nesse. – ele fala fingindo surpresa e eu reviro os olhos.

– Não! Jonathan Calleri, o amor das nossas vidas. - eu falo tirando um sorriso dos seus lábios.

– Amor, você não existe. Te amo! Mas eu acho melhor a gente escolher outro nome. – ele fala segurando minha mão.

– Que nome você sugere? Não me venha mais com nome de jogador de futebol. – falo rindo.

– Só porque eu ia falar Rogério Ceni. – ele fala rindo.

– Ah, eu amo o Rogério, é meu ídolo, mas não a esse ponto. Sorry, mito. – falo.

– É brincadeira. – ele rir.

– Amor, a gente vai casar viu?! – ele fala mudando totalmente de assunto.

– E vamos? – pergunto olhando para ele espantada.

– Claro. Não quer ser minha mulher, não? – ele pergunta.

– Eu já sou sua mulher. Nós só vamos oficializar. – eu digo.

– Eu quero muito ser seu marido, Sra. Calleri. – ele diz rindo.

– Letícia Vasconcelos Bianchi Calleri, isso não é um nome, é um texto. – falo rindo.

– Temos que pensar no nome do bebê também. – ele diz.

– Está me deixando confusa. Uma hora é casamento, outra hora é o bebê. Se decida. – falo e ele rir.

– Agora é o bebê. Temos que escolher o nome para quando sabermos o sexo, já começá-lo a chamar pelo nome. – o jogador ao meu lado explica.

– Eu gosto de Théo. – falo o nome que eu gosto, mas ele parece não ter gostado.

– Eu gosto de Juan. – ele sugere.