CAPÍTULO - 85

326 28 32
                                    

LETÍCIA

Depois de postar o vídeo eu fui tirar um cochilo que pareceu mais um coma, pois só acordei quando alguém me chamou.

– Amor, amor... Acorda. - ouvi a voz dizer.

Abri os olhos e vi que era Jonathan.

– Tem tempo que você chegou? - pergunto, voltando a fechar os olhos.

– Sim. Tem duas horas. – ele diz.

– E que horas são agora? – pergunto, estranhando o horário.

– 17h30 – ele fala.

– Dormir bastante. – respondo rindo com os olhos ainda fechados.

– Sim. Eu cheguei era 15h30 e você já estava dormindo. – ele diz.

– Vem cá. – o chamo. Ele vem e eu o beijo.

– Estava com saudades de você. – digo abrindo os olhos para vê-lo.

– E eu de vocês. – ele responde.

– Amor, quer o quê pra jantar? - ele pergunta em seguida.

– Você. – eu respondo rindo.

– Letícia, o que é isso? – ele fala demonstrando espanto com a minha resposta.

– Isso é saudades do meu homem. – eu justifico.

– Nossas mães estão aqui. – alega.

– Não me venha com isso que ontem elas também estavam aqui e você queria. E também já fizemos isso com elas por perto. – argumento.

– As duas juntas, não. – ele fala rindo.

– Você entendeu, Jonathan Calleri. – falo.

– Vou trancar o quarto. – levanta e vai em direção a porta.

Jonathan trancou a porta do quarto e a gente ficou em paz. Ele, carinhoso como sempre, diminuiu o ritmo depois que descobrimos a gravidez, mas, continua sendo muito bom.

– Você sabe que é incrível, né?! – eu falo no ouvido dele.

– Você gosta, amor? – ele me provoca beijando meu pescoço.

– Muito. – sussurro.

Depois desse momento maravilhoso, eu fui tomar banho.

– Amor, agora falando sério, você quer jantar o que? – ele pergunta enquanto eu seco o cabelo com uma toalha.

– Tapioca com queijo. – falo.

– Ai, meu Deus, vou pedir a sua mãe pra fazer dessa vez. – ele diz com um leve desespero, e eu rio.

– Não, eu quero a sua. – insisto.

– Mas, amor, eu sou um desastre. – ele fala.

_ É nada, que a outra saiu uma delícia. – continuo insistindo só para vê-lo desesperado.

– Foi sorte de principiante. – ele diz rindo.

– Se vira. É desejo. – apelo.

– Jogo baixo, viu?! – ele diz.

– É brincadeira, eu peço a minha mãe pra fazer. Bom que ela já faz para nós 4. – eu falo terminando de colocar minha roupa.

– Nós cinco, no caso. - ele diz, lembrando do bebê.

Descemos para a sala e elas estavam arrumadas.

– Posso saber onde as senhoritas vão? – perguntei.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora