CAPÍTULO - 31

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CALLERI

Chegamos em casa e subimos direto para o nosso quarto. Tínhamos uma certa urgência em ficarmos a sós.

Depois da provocada que eu dei nela no carro, sabia que tudo que ela queria era ficar sozinha comigo.

Tranquei a porta do quarto e ela me puxou para um beijo lento.

– Agora eu quero que você me mostre o restante, como você me prometeu antes da gente vir pra cá. – ela fala após o beijo.

– É pra já, meu amor. –  falo tirando a camisa.

– Que DE LÍ CIA. – ela fala pausadamente passando a mão por todo meu abdômen.

Em seguida, ela começou a me beijar e falar umas coisas no meu ouvido.

– Você sabe o que te espera, né?! – falo no ouvido dela e vejo um sorriso.

– É isso que eu quero. – ela sussurra.

Comecei a beijar o pescoço dela bem calmamente, depois nós nos afastamos e eu tirei a camisa do São Paulo que ela vestia, a deixando só de lingerie.
Segurei a nuca dela e continuei com os beijos no pescoço.

– Jonathan... – ela tenta falar, mas só consegue dizer meu nome.

Mas eu entendi que ela queria mais, então parei de beijá-la no pescoço e fui para a boca.

Intensifiquei os beijos e as coisas foram esquentando ainda mais, e quando a gente viu, já estávamos entregues um ao outro, e eu até esqueci que tinha jogado mais de 90 minutos há pouco.

Ela tem esse poder de me envolver, e quando eu percebo já estou todo caidinho por ela. Ah essa mulher, que mulher!

– Você é incrível. – ela fala enquanto a gente tenta recuperar o ar.

– Sou incrível porque estou com você. – respondo.

Depois disso nós tomamos banho e nos deitamos para conversar sobre minha cirurgia. É tão bom estar com ela que eu acho que vou morrer quando estiver na Argentina e ela aqui. Vai ser o jeito casar logo, só assim não fico mais sem vê-la.

Saio dos meus pensamentos com a pergunta dela.

– Amor, quando você vai operar? – ela pergunta.

– Daqui a alguns dias. – respondo.

– Vai ser aqui em São Paulo mesmo? – ela pergunta.

– Não, o DM do São Paulo preferiu que fosse na Argentina, para que eu pudesse ficar mais perto da minha família no pós operatório. Eles acham que assim minha recuperação vai ser mais rápida. – respondo.

– Ah, achei que ia ser aqui. – ela diz.

– Eles acharam que aqui eu ficaria só, então optaram por ser lá. - eu falo.

– Eu entendo. Eles estão certos. – ela responde.

– Vou morrer de saudades de você. Não sei como vou aguentar ficar esse tempo sem te ver. – falo com tristeza por ficar longe dela.

– Mas é para o seu bem, você vai voltar 100% para a próxima temporada e você também merece esse descanso, meu campeão. – ela diz, tentando me animar.

– Você não vai sentir minha falta? – pergunto.

– Não! – ela diz.

Nessa hora eu me levantei e fiquei sentado na cama, sem acreditar na resposta dela, e a olhei com a expressão séria.

– Sério, amor? – eu pergunto.

– Sério! – ela diz.

– Nossa, Letícia. – é tudo que eu consigo dizer.

AMIGA MÍA - Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora