33 - Geumga Cassano em Malta

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Hong Cha-young

Após o jantar, chamei Vincenzo para caminhar comigo pela areia da praia

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Após o jantar, chamei Vincenzo para caminhar comigo pela areia da praia. A noite estava agradável, com uma brisa fresca vindo do Mediterrâneo.

E, como a faixa de areia ficava a uma distância considerável da mansão e de qualquer luz artificial, ficava mais fácil de se ver as estrelas. Era o cenário perfeito.

Caminhamos um tempo em silêncio, apenas apreciando o momento e a companhia um do outro. Quando senti um pouco de cansaço, não quis voltar e resolvemos sentar um pouco na areia de frente para o mar.

Vincenzo sentou atrás de mim e me aninhei ao seu peito, sentando entre suas pernas. Como já era de costume dele, ele fazia um carinho inconsciente em minha barriga que já dava sinais de que eu não estava mais sozinha.

Algum tempo depois, Vincenzo quebra o silêncio confortável que estávamos.

Vincenzo: Se, a alguns anos atrás, me dissessem que eu estaria caminhando na praia com minha futura esposa, grávida dos meus filhos, acho que eu diria que essa pessoa estivesse louca. - ele me olha por cima e beija minha testa. - Mas olha onde eu estou agora, e não poderia estar mais feliz.

Cha-young: Eu concordo com você, nunca me imaginei vivendo nada parecido. A Cha-young de alguns anos atrás era completamente diferente do que sou hoje, e jamais me imaginaria vivendo algo assim. - eu volto a encarar o mar. - Muito provavelmente poderia ter me tornado o tipo de pessoa que combatemos na época da Babel.

Vincenzo: O simples bater de asas de uma borboleta, pode causar um tufão do outro lado do mundo. - ele me abraça e completa. - Engraçado como pequenos detalhes mudam tudo e as vezes pequenas decisões podem mudar o rumo de uma vida. Se a muitos anos atrás eu não tivesse ajudado um homem a esconder um monte de ouro na Coréia, talvez eu não tivesse voltado e nossos caminhos não se cruzariam, e poderíamos ser pessoas completamente diferentes, hoje.

Fico pensando no que ele diz, e eu concordo com ele até certo ponto. Por mais que decisões possam mudar o rumo das coisas, ainda acredito que existam situações que tenham que acontecer. Tento quebrar um pouco o clima sério que ficou, fazendo graça.

Cha-young: Então você quer dizer que, se nunca tivesse voltado para a Coréia, hoje você estaria noivo de alguma vagabunda italiana. - olho para ele rindo.

Vincenzo: Foi exatamente isso que quis dizer, Srta. Hong. - ele diz sério.

Eu olho para ele e fico brava. Me afasto de seu peito e o encaro.

Cha-young: Ainda está em tempo, posso voltar para a Coréia amanhã, Sr. Cassano.

Faço menção de me levantar e ele me abraça rindo, e eu caio de novo em seu peito.

Vincenzo: Eu tenho certeza de que, não importa a situação ou a decisão que eu tomasse, eu iria te encontrar e estaríamos aqui hoje de qualquer jeito. E sabe porque? - ele me olha com amor em seus olhos e eu nego com a cabeça. - Porque nenhuma outra, em qualquer universo, dimensão, realidade, ou planeta, conseguiu chegar perto do meu coração. E você Cha-young, não só chegou perto, como entrou e fez dele seu lar, e de lá não sai mais. Mesmo que um dia você me deixe ou que morra antes de mim, sempre será você que estará em meu coração.

Vincenzo - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora