Parte 66

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“Mãeee!”

Pat estava deitado no sofá com a perna apoiada em uma almofada fazendo compressa de gelo no seu machucado e ele queria água.

“Mãeeeee!”

O controle remoto da TV tinha caído e ele não o alcançava.

“Mãeeeeeeee!”

Sua perna estava úmida por causa do gelo e ele queria secar antes de colocar a bota.

“Mãeeeeeeeeee!”

“Eu tenho outras coisas para fazer, Pat! Não posso ficar correndo para te atender toda hora! Você pode muito bem fazer todas essas coisas sozinho!”

Pran tinha acabado de chegar e viu seu namorado fechar a cara, contrariado, e seus olhos até pareciam um pouco avermelhados.

“Que bom que você chegou, filho! Eu preciso… eu tenho… eu vou sair. Fica de olho no Pat, por favor!” A mãe dele disse e voltou para pegar sua bolsa e as chaves do carro “Amo meu filho, mas, às vezes, se eu pudesse… eu...” Ele juntou as mãos como quisesse chacoalhar Pat e Pran riu.

“O que você fez, Pat!” Pran sentou ao lado do namorado bicudo.

“Nada! Eu só pedi uma toalha.” Ele respondeu inocentemente.

Pran o ajudou a se secar e a colocar a bota. Pat se deitou no colo dele e continuaram assistindo o filme na TV, enquanto Pran acariciava seus cabelos.

“Faz pipoca pra gente?” Pat sorriu e Pran não conseguiu negar.

Era fofo ver seu namorado todo manhoso, sentado ao seu lado, pedindo para que Pran colocasse a pipoca em sua boca ao mesmo tempo em que esfregava a cabeça no seu ombro.

“É muito mais gostoso comer pipoca assim!” Pat segurou a mão de Pran e lambeu as pontas dos seus dedos, tirando o sal e a manteiga que estavam grudados ali.

Foi inevitável não se lembrar do dia do cinema e Pran deu um gemido fraco ao expirar.

“Eu já disse que amo seus dedos, não disse?” Pat passava a língua por cada falange e a pipoca já tinha sido esquecida de lado.

Pran murmurou um sim fraco em resposta e estava completamente hipnotizado pelos movimentos que a língua do namorado fazia. Pat o puxou para perto e o beijou com gosto de sal e manteiga.

Ainda com a lembrança do cinema, Pran colocou sua mão entre as pernas do namorado e riu ao sentir que o pau dele já estava muito duro e se mexia cada vez que ele o tocava.

Sua mão subia e descia por cima do tecido e Pat o prendia com um beijo sedento e desesperado.

“A gente não pode continuar aqui na sala, Pat!” Pran disse antes de morder a orelha do namorado e chupar seu pescoço.

“Eu sei…” Pat deitou a cabeça de lado, dando mais espaço para a boca de Pran percorrer sua garganta.

“É arriscado!” Pran alisou a barriga de Pat e desceu lentamente os dedos por dentro do elástico da bermuda e da cueca dele.

“Você vai desobedecer às ordens?” Pat mal conseguiu terminar de falar porque Pran o apertou um pouco e começou a mover sua mão com vontade.

“Nós não estamos no banheiro e nem no escritório.” Pran aumentou a velocidade dos movimentos e Pat deitou a cabeça no encosto do sofá.

Pran tirou a mão de dentro da bermuda dele e Pat abriu os olhos, inconformado pela interrupçãorepentina, mas antes que pudesse reclamar, Pran se sentou sobre ele e abaixou a parte da frente de sua bermuda também.

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