“Mãeee!”Pat estava deitado no sofá com a perna apoiada em uma almofada fazendo compressa de gelo no seu machucado e ele queria água.
“Mãeeeee!”
O controle remoto da TV tinha caído e ele não o alcançava.
“Mãeeeeeeee!”
Sua perna estava úmida por causa do gelo e ele queria secar antes de colocar a bota.
“Mãeeeeeeeeee!”
“Eu tenho outras coisas para fazer, Pat! Não posso ficar correndo para te atender toda hora! Você pode muito bem fazer todas essas coisas sozinho!”
Pran tinha acabado de chegar e viu seu namorado fechar a cara, contrariado, e seus olhos até pareciam um pouco avermelhados.
“Que bom que você chegou, filho! Eu preciso… eu tenho… eu vou sair. Fica de olho no Pat, por favor!” A mãe dele disse e voltou para pegar sua bolsa e as chaves do carro “Amo meu filho, mas, às vezes, se eu pudesse… eu...” Ele juntou as mãos como quisesse chacoalhar Pat e Pran riu.
“O que você fez, Pat!” Pran sentou ao lado do namorado bicudo.
“Nada! Eu só pedi uma toalha.” Ele respondeu inocentemente.
Pran o ajudou a se secar e a colocar a bota. Pat se deitou no colo dele e continuaram assistindo o filme na TV, enquanto Pran acariciava seus cabelos.
“Faz pipoca pra gente?” Pat sorriu e Pran não conseguiu negar.
Era fofo ver seu namorado todo manhoso, sentado ao seu lado, pedindo para que Pran colocasse a pipoca em sua boca ao mesmo tempo em que esfregava a cabeça no seu ombro.
“É muito mais gostoso comer pipoca assim!” Pat segurou a mão de Pran e lambeu as pontas dos seus dedos, tirando o sal e a manteiga que estavam grudados ali.
Foi inevitável não se lembrar do dia do cinema e Pran deu um gemido fraco ao expirar.
“Eu já disse que amo seus dedos, não disse?” Pat passava a língua por cada falange e a pipoca já tinha sido esquecida de lado.
Pran murmurou um sim fraco em resposta e estava completamente hipnotizado pelos movimentos que a língua do namorado fazia. Pat o puxou para perto e o beijou com gosto de sal e manteiga.
Ainda com a lembrança do cinema, Pran colocou sua mão entre as pernas do namorado e riu ao sentir que o pau dele já estava muito duro e se mexia cada vez que ele o tocava.
Sua mão subia e descia por cima do tecido e Pat o prendia com um beijo sedento e desesperado.
“A gente não pode continuar aqui na sala, Pat!” Pran disse antes de morder a orelha do namorado e chupar seu pescoço.
“Eu sei…” Pat deitou a cabeça de lado, dando mais espaço para a boca de Pran percorrer sua garganta.
“É arriscado!” Pran alisou a barriga de Pat e desceu lentamente os dedos por dentro do elástico da bermuda e da cueca dele.
“Você vai desobedecer às ordens?” Pat mal conseguiu terminar de falar porque Pran o apertou um pouco e começou a mover sua mão com vontade.
“Nós não estamos no banheiro e nem no escritório.” Pran aumentou a velocidade dos movimentos e Pat deitou a cabeça no encosto do sofá.
Pran tirou a mão de dentro da bermuda dele e Pat abriu os olhos, inconformado pela interrupçãorepentina, mas antes que pudesse reclamar, Pran se sentou sobre ele e abaixou a parte da frente de sua bermuda também.
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Tic Tac Toe Bad Buddy Multiverso
FanfictionE se Pat e Pran fossem criados juntos? E se não houvesse brigas entre as famílias? Essa história começou com um pensamento aleatório e foi tomando forma e crescendo dia a dia e eu não consegui ignorar. Tic Tac Toe, ou Jogo da Velha, é uma brincadei...