๑Dark Romance๑. +18
- Querida Alice Liddell... O seu País das Maravilhas será meu!
Suas palavras eram tão doces, assim como a sua feição e o seu jeito encantador. Mas, as coisas muitas vezes não são o que parecem ser...
Jason não era apenas um home...
Sentia os braços de Jason passarem ao redor de meu corpo, enquanto suspirava com os olhos fechados... O calor em sua pele era um abrigo e um descanso para mim.
Fecho os olhos em redenção ao cansaço, enquanto sinto seus lábios darem um leve beijo em minha testa. Eram tão suaves que traziam-me um conforto inexplicável.
Estávamos um de frente para o outro, deitados após aquele momento único... Sentia meu corpo quase adormecer, com um leve sorriso partido em minha boca.
Prometer ficar ao seu lado... Era realmente tentador, não haviam motivos que me incomodassem para recusar tal oferta.
Mas para sempre era um longo tempo... Acho que estava cansada demais para pensar nisso, além de não conseguir pronunciar nenhuma palavra no momento em que me foi feito este convite.
Arrumo o meu corpo, ficando cada vez mais colada com Jason, sentindo seus braços me apertarem ainda mais... Acho que tudo isso deveria ser um sonho, pois era perfeito demais.
Mas, assim que coloco meu ouvido em seu coração, não escutava as suas batidas...
Não... Havia outra coisa ali... E não era um coração.
Parecia.. Uma música. Uma leve canção, tocada delicadamente, como se em seu peito existisse uma pequena caixa de música armazenada...
Não comento nada sobre o assunto, mesmo que a curiosidade estivesse me matando, o cansaço era maior... Acabo adormecendo com aquele sútil música entrando em meu ouvido...
Isso só o deixava mais único...
...
- Bom dia, querida..
Jason diz após eu mexer os braços na cama, espreguiçando-me. Ele estava abraçando em meu corpo, mas percebo que ele já estava trajado com suas finas roupas. Mas, mesmo assim, ele teria voltado para deitar comigo, esperando-me acordar...
- Bom dia, Jason...
Digo apertando o seu corpo, notando que eu estava nua por de baixo dos lençóis... Mas ele parecia não ligar, muito menos eu.
- Conseguiu descansar?
- Acho que sim, eu dormi muito?
- Oh, não se preocupe com isto. Pode dormir o quanto quiser, não me incomodarei.
- Eu gostei de dormir, ouvindo a música em seu peito...
Digo talvez sem pensar, mas aquilo realmente era encantador. Imagino que talvez teria sido um sonho...
- ... A senhorita escutou?
- Uhum, era uma música bem leve... Lembrava-me uma pequena caixinha de música...
Jason apenas ficava encarando-me, seu olhar talvez estivesse perdido, mas ele parecia estar pensando em algo para dizer.
- Eu estava sonhando?
- Não, não estava...
- Acha que poderia tirar as minhas dúvidas?
- Eu é quem tenho dúvidas, querida.
Faço uma expressão de confusão, passando meus dedos em seu peito, de forma lenta, tentando adivinhar o que havia ali dentro...
- Você... É tão... Incrível.. Tão belo... Não consigo definir você, Jason.
- Agradeço por ignorar o fato de eu ser um tanto ameaçador realmente.
- Mas eu não ignorei. Estava me referindo a você em todos os aspectos...
Jason estava me beijando, segurando a minha nuca, colocando-me nua por cima de suas roupas, com seus olhos escorrendo por meu corpo, junto de suas mãos...
- Querida... Não sabe o quanto isso é gratificante de se ouvir...
- ... E quanto a isto... -
Digo passando minha mão em meio ao seu peitoral.
- Queria saber mais sobre esta encantadora música...
- Bem, já que a senhorita conseguiu ouvir, talvez eu deva lhe mostrar.
Jason retira-me de cima do seu corpo, gentilmente, sentando sobre a beirada da cama, levantando-se, ficando de costas para mim.
Percebo que ele estava abrindo sua camisa preta, por de baixo de seu casaco de plumas brancas nos ombros...
Ele vira-se para mim, fazendo-me observar seu abdômen e peitoral nus, enquanto um leve sorriso estava em sua face, aumentando.
Suas mãos ficam negras, deixando a ponta de seus dedos pontiagudos e brancos, deslizando-os para o meio de seu peito...
Estava sentada sobre a cama, segurando a fina coberta branca em meus seios, esperando para ver o que Jason iria fazer.
Porém, vejo-o realizar algo absurdo. Ele coloca suas garras em meio a sua pele, penetrando-as entre o seu torço pálido, rasgando-a aos poucos.
Não consigo esboçar nenhuma reação com aquilo, apenas olhos arregalados e uma preocupação iminente por ele poder estar sentindo dor ao retalhar a sua própria pele.
Jason abria o seu peito cada vez mais, porém, logo havia ficado visível por aquele buraco doentio...
Haviam o que se pareciam ser veias ensanguentadas, as quais estavam ligadas a uma caixa de música azul, talhada e brilhante, feita em madeira. Agora sua música tocava fortemente, ecoando por todo o quarto...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
