CAP. 119 - Tratos às Cegas

840 138 88
                                    

Jason:

Essa vadia ainda pensa que precisa da ajuda desse robô de imitação, sendo que eu sou tudo o que ela precisa!!!

Por um momento penso em me virar e entrar por minha porta azul, apenas pelo ódio que passava por todo o meu corpo.

Mas deixar Alice com aquele maldito seria rendição, o que jamais poderia fazer. Alice é exclusivamente minha, ela precisa apenas de MINHA AJUDA!

Se esse filho da puta encostar nela ou tentar fazer qualquer gracinha... Juro que desparafuso cada parte do corpo desse maldito.

- Jason, não precisa agir desta forma! Iremos ser profissionais aqui.

- Profissionais? Acha mesmo que essa coisa quer ser "profissional" com você??

- Eu espero que sim, ou então, nada feito.

C. - Devemos deixar os negócios para depois, antes quero retirar a bala que você colocou dentro da coxa de minha querida Alice.

- SE ALGUÉM IRÁ TIRAR ESSA MALDITA BALA, SEREI EU!!

Seguro Alice de forma mais firme em meus braços e a coloco sobre o sofá novamente, desenfaixando o seu ferimento.

Seguro Alice de forma mais firme em meus braços e a coloco sobre o sofá novamente, desenfaixando o seu ferimento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

C. - Não acho que tenha os conhecimentos necessários para realizar tal procedimento.

Aquela voz... Despertava o pior dentro de mim, e agora eu teria um objetivo específico, que movia a minha raiva: Matar o Chapeleiro.

- Cale essa sua boca de vapor sujo! Sou tão habilidoso que já fiz milhares de cirurgias.

Aquele asqueroso começa a rir, sentando-se na ponta do sofá enquanto eu retiro uma longa pinça de meu colete rasgado.

C. - Então diga-me, alguma de suas "pacientes" sobreviveu às suas cirurgias?

Encaro-o com os olhos radiantes de ameaças, aquele putiço queria me desconcentrar, mas não iria conseguir.

- Todas estão ótimas em minha coleção de bonecas! As cirurgias foram um sucesso. Digo até mesmo que a cera deixou várias delas vivas por dias em um casulo da morte.

- Jason... Cuidado com isso!!

- Cale a sua boquinha!

Talvez Alice estivesse falando da dor que sentia ou de não gostar do assunto sobre minhas lindas bonecas.

C. - Se eu estivesse fazendo isso, ela não iria sentir dor alguma.

- Ah, gosta de falar sobre dor? É algo que farei você sentir. É uma promessa!!

C. - A única coisa que conseguiu fazer foi estourar alguns parafusos e vazamento de vapor. Nada que realmente me danificasse.

- Já descobri os seus pontos fracos... Pode ter certeza que não ficará vivo uma próxima vez.

Jason, The Toy Maker - O Outro Lado do GumeOnde histórias criam vida. Descubra agora