capítulo 59| estrelas 🍒

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L O R E N Z O

-— você perdeu mesmo?- Daniel me pergunta enquanto não tiro os olhos de Ísis comemorando eufórica a sua vitória e juro que tentei vencê-la mas parece que o incentivo dela funcionou bem mais do que o meu.

Porra estou quase de bolas roxas por essa mulher.

— sim.

-— e porque diabos não parece que perdeu?

Sorrio de lado e bato em seus ombros.

— porquê essa derrota vai me render bons momentos.

E uma foda insana, mas isso é assunto meu e da serva de satã.

— ah, faz sentido deixou ela ganhar né?

— não, Ísis tem capacidade suficiente ganhar uma corrida de mim sem precisar de trapaça, ela é boa, por mais que me custe admitir.— assumo e meu amigo sorri.

-— bom, aí vem ela... junto com a mulher da minha vida.—fala se referindo a Mickaela, melhor amiga de Trentino da Ísis, porquê se ela falar que é de toda Itália Estela se materializa aqui em questão de segundos.

O lance entre Daniel e ela parece está sério e fico feliz, ele tem melhorado ainda mais o seu desempenho na nossa equipe e isso tem me rendido uma boa grana por fora dos meus serviços na máfia.

Mickaela abraça seu parceiro e Ísis cruza os braços encarando-me como se pudesse ler meus pensamentos.

Só que impossível, estou quase agindo como um homem das cavernas a jogando por cima do meu ombro só para leva-la para um lugar mais afastado e me enterrar na boceta dela até que esqueçamos o que nos fez chegar até este momento.

— tutto bene caro mio?- questiona e me aproximo tocando seu rosto antes de levar meus lábios até seu ouvido e sussurrar.

—- sim mia reina, mas ficará melhor quando meu pau estiver enterrado na sua boceta.

Me afasto adorando visualizar a sua reação e não é nada tímida e não me surpreendo quando traz seus lábios até o meu ouvido.

— está esperando o quê? Um convite? Talvez queira enfiar a mão dentro da minha calça e verificar o quão receptiva estou.—diz e finaliza lambendo-me ali, uma carícia lenta e sexy para um caralho.

Não espero que me diga mais nada, apenas me despeço dos nossos amigos e a arrasto para dentro do carro dela.

— eu dirijo.—diz e não discuto, ela pode fazer o que quiser, contanto que no final desta noite esteja em meus braços.

(...)

— tenho a leve impressão de que você demorou mais do que o comum para nos trazer até aqui.

— e o que queria? Que fosse para casa e meus pais me ouvissem gritando seu nome?

Mordo os lábios e ela sorri.

— ou não... talvez você nem seja do tipo que soca forte... se quiser a gente pode voltar.

— adora me ver puto com você não é?—  questiono puxando-a para dentro de uma das casas do meu tio aqui em Trentino, fecho a porta e logo em seguida empurro o corpo da filha dele contra a parede. Agarro seu pescoço e aperto com os olhos vidrados nela que morde os lábios a medida que intensifico o aperto em sua pele.

O Sucessor: Família Ferrari - livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora