capítulo 32| vendetta

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Galpão da séde
da máfia em Trentino

22:00 PM

__ por favor, eu já pedi desculpas, não sabia que era sua conhecida.__ diz como se sua palavra valesse alguma coisa.

Caminho até o nosso arsenal de armas e escolho um revólver, o engatilho mediante aos lamentos do primo do meu amigo.

__ cara, que merda essa? Você é matador de aluguel? Alguém te pagou para se livrar de mim?

O desespero em sua voz me deixou bastante satisfeito, quanto mais medo mais fácil vai ser.

__ digamos que eu não seja um matador de aluguel e não vou matar você, só vou evitar que toque em outras mulheres.

__ não irei fazer isso nunca mais, tem minha palavra.

__ sua palavra não vale de nada porra! Se não tivesse chegado a tempo, você teria a estuprado.

E eu enlouquecido, porque uma vez com as mãos nela eu faria bem pior do que só quebrar a sua cara até a morte.

__ eu... não... não ia fazer isso, ela queria, juro para você que ela queria.

Um sorriso ladino se abre em meus lábios e o observo engolir em seco com os braços pendurados. Ainda está intocado, mas isso tem duração.

__ todo o estuprador sempre culpa a vítima.

__ não sou...

__ chega de conversa fiada, quando uma mulher disser não, mesmo tendo dito sim antes, você para seu imbecil, escutou? __ questiono mirando no seu braço.

__ entendi, mas não me mata... por favor.__ implora, deixo a arma de lado e procuro pelo meu punhal, quando encontro coloco as luvas de proteção e sigo até o desgraçado.

__ sabe qual melhor remédio para desgraçados como você? __ questiono e abaixo a sua calça revelando o pau murcho.

__ por isso que você as droga né? Com um pau pequeno desse.__ debocho e sua expressão passa de sofrida para revoltada, seus olhos brilham de raiva.

__ sabe... quando eu comecei foi sem querer, tem mais ou menos dois anos um amigo me ofereceu uma bala dizendo que iria me animar, coloquei em meu copo mas sem que eu visse uma garota bebeu e depois disso começou a conversar comigo e cara... foi umas das melhores fodas da minha vida, tenho certeza que a com Ísis seria ainda melhor.

__ aí está...__ seguro o pau e pressiono o punhal contra a pele fina. __ o seu verdadeiro caráter, e espero que sua última vítima se recupere do mal que causou a vida dela, por que justiça eu farei com as minhas mãos, de hoje em diante não vai foder mais ninguém.__ garanto e deslizo a lâmina cortando seu membro devagar para que sinta a mesma dor que causou nas suas vítimas.

__ filho de uma puta! __ agoniza e quando finalmente arranco o pau limpo o sangue nas suas calças.

__ cara, você fala muita merda, e agora vai comer também.

Forço a sua boca a se abrir e o enfio lá, fechando para que mastigue.

__ vamos, engole essa porra... não é assim que fala pra elas?__ questiono me afastando para vê-lo cuspir seu pau murcho fora.

Um sorriso domina meus lábios e ele começa a chorar.

__ desgraçado, você acabou comigo! Porra! __ esbraveja irritado e sorrio abertamente.

__ agora você está livre.

__ me mate! Prefiro morrer.

__ morrer? Fácil demais, eu vou sair por aquela porta e antes de você ir embora os meus soldados irão te dar uma cortesia por conta da casa, e se por acaso abrir essa sua boca imunda para dizer alguma coisa sobre o que aconteceu aqui...__ sorrio apontando para a parede.

__ você vai conhecer um destino bem pior que a morte.

__ NÃO! DESGRAÇADO! ME MATE! SE VINGUE POR ELA.__ brada e simples ignoro.

__ eu já fiz isso.__ declaro balançando o punhal e antes de me virar de costas e sair o encaro uma última vez.

__ sabe o que é pior, é que ela realmente te queria.__ a frase sai quase como um vômito, ele começa a chorar implorando pela sua vida.

Foda-se, não existe misericórdia para estupradores na máfia, assim como não tivemos piedade ao matar aquela vadia desgraçada que abusou do meu irmão, também não tive desse.

E mesmo que ele abra essa boca imunda para contar algo, não me importo em caça-lo até o inferno para terminar o serviço.

Sinto o meu celular vibrando e atendo no segundo toque.

__ alô?

__ filho, preciso que retorne a Sicília, é de suma importância a sua presença aqui.__ a voz do meu pai não me deixa tranquilo.

__ pode me adiantar o assunto?

__ queria, mas é melhor que façamos isso pessoalmente, aguardo o seu retorno venha o mais rápido que puder.__ diz e encerra a ligação dando-me a certeza de que não era o Pietro pai com quem eu falava.

Era um assunto da Cosa Nostra, e quem me telefonou foi o capo.

Merda! Porque meu pai não pode simplesmente pensar que nós não somos uns bonequinhos que ele pode manipular para o que bem entender?

__ senhor?__ a voz de Andrick me trás de volta a realidade.

__ sim.

__ acabamos.

__ tratamento especial?__ questiono e o brilho malicioso em seus lábios indicam que sim.

__ muito bem, agora vistam o desgraçado e o joguem em frente ao bar onde o encontrei, já mandei o endereço para o seu número.

__ precisa de mais alguma coisa?

__ não, você foi bastante útil, pode retornar para o seu posto.

__ buona notte senhor.__ se despede com um aceno e devolvo da mesma maneira.

Entro no meu carro encaro o volante, um suspiro cansado escapa dos meus lábios, o dia foi exaustivo e ainda tenho que voltar para casa, onde não sinto que tenho um lar. Queria ficar e esperar Ísis acordar, mas sei que quando mais eu demorar mais inútil Pietro Ferrari vai me achar.

E ainda tem o maldito ladrão que ainda não foi descoberto, estou em contato com Gabriel, mas ainda não conseguiu identificar o dono, pediu mais alguns dias porque teve alguns imprevistos na máfia dele. Espero que meu pai seja breve, pois não tenho intenção alguma de ficar na Sicília.

Não enquanto tio Miguel ainda precisa da minha ajuda e também no fundo eu ainda me preocupo com ela.

Minha rainha.




O Sucessor: Família Ferrari - livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora