O Sucessor: Família Ferrari - livro II

capítulo 20| golpe

LORENZO

Uma semana depois

__ como assim um golpe? Tio não estou entendendo direito.

A respiração profunda, é de alguém que está cansado, ainda não consigo acreditar nas palavras que saíram da sua boca.

__ um golpe milionário, seu pai vai ficar puto, reuni os soldados, estou apenas esperando você para tentarmos descobrir alguma solução para esse rombo.

__ tudo bem, fique calmo estou indo.__ alerto e encerramos a chamada.

Estava terminando de tomar banho quando escutei meu celular tocando e eu queria muito apenas curtir o toque " See you again " mas quando me dei conta que poderia ser meu tio, corri para fora do box, me enrolei na toalha e segui pegando meu celular sobre a cama.

Minha reação foi de choque total ao ouvir que foi roubado, desviaram 343 mil euros dos cofres da máfia e só consigo associar que a relação desse episódio tenha algo relacionado ao dos carregamentos.

Sinto que tem alguém querendo queimar o meu tio para o papai, mas não consigo pensar em suspeito algum, todos admiram a maneira como ele gerencia o território de Trentino, não faz sentido querer derrubá-lo, a menos que...

Porra! A menos que queiram estar no seu lugar.

Tem um desgraçado ou mais de um, agindo pelas costas do meu tio e isso não vai ficar assim.

Pego as chaves da minha moto seguindo para fora do meu quarto e infelizmente acabo cruzando com a serva de Satã no meio do caminho.

Desde a semana passada ela tem me evitado, o que agradeço, porque ainda estou vasculhando na minha mente o que caralhos me deu para prensa-la contra aquela parede e tentar beijá-la e sentir que ela quase deixou, acabou mexendo com a minha mente então quando se afastou me deu espaço para pensar na merda que fiz e que não quero repetir.

__ está me olhando com essa cara por quê?__ questiona, cruzando os braços envolvidos por uma jaqueta de couro.

__ é a única que tenho, para sua infelicidade.__ rebato.

Seus olhos fazem uma inspeção descarada em mim.

__ aonde está indo?

__ para a séde da máfia.

__ ah! E vai assim de toalha?__ aponta para o meu corpo e solto um palavrão voltando para o quarto fechando a porta na cara dela, visto uma roupa e quando abro a porta a diaba ainda está aonde deixei.

__ você não tem nada para fazer não?

__ na verdade tinha, mas não é educado bater a porta na cara de uma dama.

__ então a dama queria me ver pelado?__ os olhos delas se abrem tanto que por alguns instantes achei que fosse saltar para fora do seu rosto.

__ c-claro que não! Eu só quero saber o que houve na séde para você sair tão apressado a ponto de esquecer de vestir uma roupa.

Bom, ela tem um bom argumento.

__ estão tentando foder com o nome do seu pai.

__ quem?

__ é isso que estou tentando descobrir, então passar bem.

Passo por ela mas a loira agarra meu braço e me fazendo encara-la outra vez.

__ eu também vou.

__ a pergunta correta seria " eu posso ir?"

__ não! O pai é meu, os problemas deles também me envolvem e acha que vou perder a oportunidade de dar um soco na cara do desgraçado que está querendo queima-lo?

__ então vamos, vai na sua moto?

__ não, vou na sua e dirigindo.

__ não fode! De jeito nenhum você vai dirigir a minha moto, vai de carro.

Ela se aproxima empurrando meu corpo contra a parede e abre um sorriso ladino antes de trazer o rosto muito perto do meu.

__ sabe caro mio, eu adoraria ir de táxi, mas a sua moto é mais rápida.__  os lábios vão até o meu ouvido apenas para sussurrar. __ então... se você quiser, pode ficar já estou indo.

Se afasta, e só então percebo que a maldita tem as minhas chaves nas mãos.

__ está de sacanagem? Devolva minhas chaves agora.__ peço indo até ela que começa a descer os degraus em alta velocidade como se não pudesse se machucar.

Garota inconsequente do caralho!

__ vamos lá Lore, eu prometo ser uma boa menina em cima da sua moto, até deixo você segurar minha cintura.

Desgraçada!

Mas então contrariando meu próprio orgulho eu tive uma ideia.

__ ok, você venceu, vamos logo.__ confirmo entrando na garagem e a observo subir na minha moto colocar a chave no contato e se inclinar tirando um gloss de dentro do bolso da jaqueta e desliza-lo sobre os lábios enquanto fita sua imagem pelo retrovisor.

Existe um ditado que diz " Dio não deu asas a cobra "  e agora está fazendo muito sentido.

Principalmente se ela te deixar em uma situação " justa " não só por estar com um short minúsculo e uma bota de cano alto, mas também por colocar meu capacete, não o reserva mas o meu. Porra! Tenho um carinho especial por ele.

__ você vem?__ questiona como a cínica que é me fazendo respirar fundo e contar até dez.

Tomo o capacete reserva e o coloco assim que subo na moto, apertando sua cintura.

__ ai... não precisa me apertar assim.__ um sorriso malicioso domina meus lábios e falo.

__ é melhor você dirigir essa moto e tenha cuidado um arranhão nela e eu acabo com a sua raça.

__ tem tão pouca fé em mim, caro mio.__ dispara me fazendo ranger os dentes e antes que eu lhe dissesse mais alguma gracinha a cretina ligou a moto e finalmente saímos da mansão. Perdi um bom tempo dando atenção a Ísis, espero que tio Miguel não se irrite pela visita da filha.

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Hi 🍒s curiosas pelo que ainda vem? Aguardem e me acompanhem no insta para saber quando vem o restante dos capítulos, deixa uma estrelinha aí pra dar aquela moral pra essa escritora aqui que ama vocês

Um bjão❤️