Capítulo 25

12K 946 115
                                    

Capítulo 25 — Digão

Ouço o volume baixo da TV assim que abro a porta da sala de casa.

Dou mais alguns passos e vejo a sandália rosa de saltinho do lado do sofá.

Luara: Liguei a televisão, tem problema? Eu tava... — interrompe a fala quando seu olhar atinge o meu braço — Meus Deus, cara, você tomou outro tiro? — levanta do sofá e vem correndo até mim.

Digão: Foi de raspão, pretinha. Amanhã tô novo, deu nem pra fazer cosquinha — ela toca o local logo abaixo da ardência e me olha nos olhos.

Luara: Para de brincar — me repreende, franze a testa e volta a olhar pro ferimento — Isso pode infeccionar...

Não sei se é a aproximação, mas toda adrenalina que eu tava sentindo da porta pra fora dessa casa, vai se transformando em outras sensações.

O cheiro dela é o mesmo desde que ela chegou perto de mim pela primeira vez no baile hoje, me anestesiando. Ter tomado um tiro de raspão quando desci pra botar a cara e resolver os problemas do meu morro passou a ser só um detalhe perto dela.

Luara: Não foi muito fundo — arrepia os pelos do meu braço pelo toque — Tem álcool aí? Eu limpo rapidinho.

Digão: Uhum, vamo lá no meu quarto que eu preciso tomar um banho e depois você passa álcool, tá bom? — pergunto e ela concorda.

Entrelaço nossos dedos, sentindo a sensação foda de ter a mão dela na minha, e a guio até o meu quarto, no final do corredor.

Abro a porta e deixo ela entrar primeiro, olhando tudo em volta, super curiosa.

Eu sou vidrado nesse equilíbrio que ela tem, entre ser uma mulher segura e uma menina curiosa. Ela é autêntica pra caralho, essa porra que me fascina.

Tiro o tênis e deixo no canto do quarto, chamando a atenção dela. Puxo a camisa pela cabeça e sinto ela me tocar pra impedir que o tecido encoste no ferimento do meu braço.

A peça cai no chão e o olhar dela vem até o meu abdômen. Aproveito a atenção que ela me dá e as sensações que eu sei que causo nela, abro o botão e o zíper da calça, vendo ela acompanhar meus movimentos.

Deslizo a calça pela perna, ficando só de cueca, e dou três passos pra frente até colar nossos narizes. Os olhos escuros dela estão presos nos meus, do jeito que sempre foi com ela, mas nunca foi com mais ninguém.

Me perco nessa conexão que a gente tem, tentando entender como a gente construiu isso de uma hora pra outra.

Digão: Acho que vou precisar de ajuda no banho — digo, com a voz rouca e baixa. Sério, apesar da visível maldade no meu tom — Se eu te pedir pra tomar comigo, você vai?

Ela desvia a atenção de um olho meu para o outro, como se tivesse colocando na balança os riscos e a vontade, porque ela sabe, da mesma forma que eu sei, que depois disso, não vai ter mais volta.

Luara vira de costas pra mim e afasta os cachos do fecho do vestido, dando carta branca pra eu seguir do jeito que eu quiser.

Chego perto dela e não me aguento, deixando um beijo molhado na lateral da sua nuca. Sorrio com o arrepio que causo, satisfeito com o fato de nunca ter fodido essa pretinha, mas já ter o mapa dela nas minhas mãos.

Deslizo o zíper devagar, passando os dedos pelo caminho de pele que vou liberando aos poucos.

É surreal como a pele dela brilha e me fascina.

Quando chego no final, consigo ver um pedacinho da renda branca da sua calcinha. Meu pau parece que vai explodir dentro da cueca e eu solto um suspiro.

A forma como ela é gostosa me deixa fudido.

Ela olha pra mim, por cima do ombro, e eu seguro a parte da frente do seu pescoço, colando aquela bunda perfeita no meu pau. Sinto a pretinha ofegar com o contato e deixo um beijo gostoso na sua boca.

Nem fudendo que isso aqui vai ser superestimado. Posso não ser o primeiro, mas vou ser o melhor da vida dela. Não abro negociação quanto a isso.

Passo a mão nas alcinhas rosa do vestido, fazendo o tecido se juntar ao amontoado da minha roupa no chão.

Olho pra baixo, vendo a calcinha branca enfiada na bunda gostosa que eu já fantasiei de tudo quanto é jeito. Mas agora é melhor, real é melhor.

Digão: Muito gostosa, pretinha — digo próximo ao ouvido dela e a viro frente pra mim.

A boca tá entreaberta devido a respiração irregular, desço o meu olhar pelo corpo perfeito dela, perdendo o fôlego com a visão dos peitos dela.

Digão: Tu foi desenhada, porra? — pergunto, passando minhas mãos pela cintura dela.

Os meus toques arrepiam o corpo dela em sequência, deixando o biquinho do peito contraído.

Digão: Vem — seguro a mão dela e puxo até o banheiro da minha suíte.

Abro os registros do chuveiro, temperando a água e tiro minha cueca. Olho pra ela, que retribui o olhar, fixo no fundo dos meus olhos, enquanto tira a calcinha e anda até mim.

Essa filha da puta sabe muito bem como ter um homem na mão dela. Só tem cara de santinha e a cada dia que passa eu tenho mais certeza disso.

Entro no chuveiro e puxo ela pra mim, a sensação do corpo nu dela em contato com o meu envia choques por todo o meu corpo e a água morna relaxa meus ombros.

Luara segura meu rosto com as duas mãos e toma a iniciativa do beijo. Brinca com a minha língua, ainda com um resquício do sabor do whiskey, me deixando maluco de tesão nela.

Caralho, eu nunca mais vou deixar ela sair desse quarto.

Luara: Que delícia de banho — diz baixinho contra a minha boca.

Digão: Delícia é você — aperto a carne da bunda dela, fazendo ela dar um sorriso safado.

Ela fica na ponta do pé e alcança o sabonete líquido, colocando um pouco na mão.

Luara: Deixa eu limpar isso — faz espuma na mão e passa delicadamente sobre o meu ferimento.

A leve ardência que eu sinto não tem condições de competir com o quão duro meu pau tá. Tudo o que eu penso é em fuder essa essa filha da puta gostosa até ela não aguentar mais de tanto gozar comigo.

Quando a água bate no meu braço, lavando o sabão, eu troco nossas posições e jogo ela na parede fria do box.

Colo nossas bocas mais um vez, levando minha mão direita até o peito dela. Passo o meu dedo no biquinho lindo dela e sorrio quando ela suspira forte interrompendo nosso beijo.

Me distancio um pouco pra apreciar a visão dela de olhos fechado enquanto eu brinco com os dois mamilos e depois colo meu rosto na lateral do pescoço dela mais uma vez.

Digão: Você me quer, Luara? — pergunto, baixo, e ela concorda com a cabeça, ainda de olhos fechados — Quero ouvir, preta. Fala assim: Eu quero que você me coma gostoso, Rodrigo.

Luara: Me come gostoso, Rodrigo — diz e toda sanidade que eu tinha no meu corpo vai embora na mesma hora.

Agarro as coxas grossas, trazendo ela pro meu colo e empurro minha língua sobre a dela.

Luara: O machucado... — sussurra, interrompendo nosso beijo gostoso.

Digão: Foda-se — fecho o registro e abro o box — Quero você agora. Não aguento esperar nem mais um segundo, lua.

Ligações de Alma [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora