Capítulo73

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*sugiro a leitura do capítulo com "Surreal" do Baco com a Luisa Sonza*

Capítulo 73 - Digão

Papo reto? Eu não aguentava mais.

Quando meu último parceiro sai pela porta depois da reunião, mando uma mensagem pro TH pelo celular novo da Luara.

"Digão aqui. Quero ninguém na casa amarela, qualquer coisa tu resolve aí, o comando tá contigo."

Tranco a sala e pego o radinho em cima da mesa. Abro a parte de baixo do aparelho e tiro a bateria, jogando as duas partes separadas em cima do sofá.

Luara: Tá fazendo o que? — pergunta com a testinha franzida e aquela carinha de desentendida que me deixa louco.

Sou maluco em todas as faces dela. Quando eu falo essa porra, não é da boca pra fora. Tô amando essa nova pose de bandida, mas sou fascinado no jeitinho de menina que ela tem.

Digão: Tô evitando ter que matar alguém hoje — puxo ela pelo braço e passo o nariz pela clavícula cheirosa — Se mais alguém interromper nós dois... Preta, eu sou capaz de fazer uma loucura do caralho.

Luara: Alguém pode bater na porta — sussurra e sorri quando entende o que eu quero fazer com ela dentro dessa sala.

Passa os braços pelo meu pescoço e eu apoio minhas costas na madeira da porta.

Digão: Ninguém vai bater... — deixo um beijo na clavícula, subo beijando o pescocinho bronzeado e vejo ela fechar os olhos — E se bater também, quero que se foda...— passo uma mão pela bunda dela e prendo a outra na cintura — To há um mês segurando esse tesão... Ai eu chego e você tá ainda mais gostosa do que antes. Toda posturada, encarando meus parceiros de facção, botando minha favela no lugar... Puta que pariu. Eu tava naquela porra de reunião só pensando em como eu ia te comer quando acabasse.

Ela abre os olhos por um segundo e morde o cantinho do lábio, antes de me puxar pra boca dela. Nunca vou cansar dessa boquinha macia e do gostinho que só o beijo dela tem. Sugo seu lábio inferior com mais pressão, porque preciso dela. Preciso sentir tudo que ela pode me causar. Me sinto como um viciado na abstinência da droga prestes a ter uma recaída

Luara: Quero você, preto — interrompe o beijo pra me dizer, com a pupila dilatada pelo mesmo desejo que me atinge — Quero muito. Só você.

Sem planejar, já sonhei muito com essa entrega. Desejei que ela me quisesse. Eu queria que ela sentisse a necessidade que eu sinto dela e a sensação de correspondência é um dos sentimentos mais fodas que já experimentei.

Nossas línguas se tocam com urgência, massageando uma a outra, enquanto os nossos lábios quase brigam. Caralho. Como eu amo essa mulher... Como eu senti falta disso...

Digão: Tira a roupa pro seu preto ver. — mando, dando mais um selinho na boca molhada e passo a língua nos lábios, carente da sensação dela me tocando.

Com a Luara é sempre assim, nunca sei se quero só apreciar, porque ela é fantástica, ou se quero sentir, porque nós dois juntos somos fodas.

Ela puxa a blusa preta por cima da cabeça e, mesmo eu tendo visto o que ela vestiu antes de sair de casa, a rendinha vermelha do sutiã faz meu pau latejar dentro da minha cueca. Puxo o cadarço do shorts e desfaço o laço, sem deixar de olhar ela descendo a calça colada pela a bunda e as pernas, mostrando o fio dental vermelho enfiado na bunda mais bonita do mundo.

Digão: Essa calcinha eu ainda não conheço direito... – digo rouco e tiro o meu pau de dentro do shorts, massageando o cumprimento enquanto vejo ela tirar a roupa pra mim.

Ligações de Alma [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora