Capítulo 48

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— Tem certeza de que é isso o que você quer? — perguntei a ela.

Wanessa estava visivelmente cansada e, por mais que eu quisesse muito ter mais dela, a última coisa que eu queria era que ela se sentisse na obrigação de retribuir qualquer coisa que eu faça.

— Sim! Eu vou ter que repetir mais quantas vezes para você me levar a sério? — revirou os olhos de brincadeira. — Eu nem sei quando a gente vai se ver de novo, não quero ficar em casa pensando no que eu poderia ter feito e deixei de fazer com a minha namorada. — acrescentou com um leve sorriso.

De todas as palavras que ela falou, só uma capturou a minha atenção. "Namorada" preciso me acostumar com isso.

— Repete. — pedi.

— O quê?

— Namorada! Amo quando sai da sua boca. — Falei com sinceridade. Desde o momento em que coloquei o anel no seu dedo, ouvir da boca dela que agora somos namoradas uma da outra é a minha dose de serotonina.

Namorada, namorada, namorada. — Um sorriso enorme tomou conta do rosto dela. — Minha namorada linda, cheirosa, gostosa e dona do sorriso mais lindo desse mundo inteiro.

— Você é suspeita para falar, Wanessa... — falei e Wanessa logo me beijou. Acho que esse foi o jeito que ela encontrou de não permitir que eu falasse alguma besteira ou dissesse para ela parar com os elogios que ela faz que eu tanto gosto, mas tenho uma enorme dificuldade em receber.

Quando o nosso beijo foi interrompido pela falta de ar, perguntei. — É agora que você me faz gozar nos seus dedos?

— Essa é a minha intenção, meu bem. — sorriu. — Volta aqui. — disse e me puxou novamente para um beijo.

Eu estava tão molhada depois de tudo que fizemos que Wanessa não precisou perder o tempo com qualquer tipo de preliminar. Enquanto ainda nos beijávamos, ela começou a passear com os dedos nos meus lábios de maneira tão habilidosa que fiquei com receio de gozar novamente só com aquilo. Pedi mentalmente para que ela me penetrasse de uma vez e como numa espécie de telepatia, feeling, conexão ou qualquer palavra que usam para descrever quando duas mentes sentem ou pensam o mesmo, Wanessa enterrou dois dos seus dedos em mim e eu suspirei de alívio e desejo enquanto me desprendia da boca dela.

Não sei se senti mais saudade de foder ela ou da sensação incrível que era ser fodida pela mulher que sou apaixonada.

Os dedos de Wanessa faziam um vai e vem contínuo e super gostoso dentro de mim, que quando me dei conta, já estava me movendo contra eles e quase sentando em cima da mão dela em busca de mais contato.

— Meu bem? — Wanessa me chamou.

...

Eu estava tão ofegante que não consegui elaborar um simples "oi".

— Quer sentar um pouco nos meus dedos? Acho que você também quer que eu vá ainda mais fundo, não é? Consigo notar.

— Eu quero muito! — exclamei.

Assim que Wanessa saiu de dentro de mim, me ajoelhei e sentei com as pernas dobradas no colchão.

No instante em que me ajeitei e fiquei de frente para ela, pude notar que o seu olhar não se desviou um só segundo dos meus peitos que estavam descobertos. As pupilas dela estavam dilatadas e ela parecia gostar bastante do que via.

— Quer, amor? — perguntei. — Wanessa? — perguntei mais uma vez. Ela parecia estar em Marte ou em qualquer outro planeta distante, menos no nosso quarto.

— Oi, meu bem! O que você havia dito? Me perdi, desculpa.

— Não precisa se desculpar... Você quer mamar enquanto me come? Eu iria adorar.

𝘍𝘦𝘦𝘭𝘪𝘯𝘨𝘴 𝘠𝘢𝘯𝘦𝘴𝘴𝘢 - [𝐵𝓇𝓊𝓃𝑒𝓈𝓈𝒶]Onde histórias criam vida. Descubra agora