Capítulo 50

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09/05/2025

{São Paulo} 📍

Wanessa Camargo

— Viu? O voo não foi tão ruim. — Minha noiva disse e por um segundo eu tive uma leve vontade de bater nela. Como não foi ruim se em menos de uma hora de voo a aeronave balançou como se fosse uma gangorra? Devíamos estar em voos diferentes.

— Como eu estava dopada de dramin, não posso dizer se foi bom ou não, Yas. — respondi de forma direta. — A única coisa que eu tenho para dizer é que na próxima vez que formos para o rio vamos ir e voltar de carro, está bem? — perguntei e ela sorriu. — Não entendi o porquê do seu sorriso.  — acrescentei.

— Porque de carro a viagem vai ser super longa, mais ou menos umas cinco ou seis horas, mas podemos fazer desse jeito se for te deixar mais segura.

— Obrigada, meu bem.

— Eu sei que você não gosta de voar e isso te estressa, mas tenta colocar um sorriso nesse rostinho lindo, por favor? — ela disse e me puxou para um abraço.

— É o efeito da turbulência, daqui a pouco passa. — Falei e apoiei meu rosto no peito dela. — Nem com mil anos de terapia eu vou saber lidar com isso. — Não menti. Mesmo enfrentando meu medo, a experiência de estar nas alturas nunca fica mais fácil.

— Tem algo que eu possa fazer para melhorar um pouco o seu dia? — ela perguntou de maneira gentil. — Faço qualquer coisa.

— Não, você já fez muito quando segurou minha mão e aguentou meu drama. — Sorri fraco e entramos na sala principal.

— Vocês chegaram cedo, deu tudo certo lá? — A mulher que auxiliava nos serviços da casa nos perguntou no momento em que nos viu.

— Graças a Deus, deu tudo certo, Jana. — Yasmin a respondeu.

— Que bom, senhora! 

— Já disse que não precisa me chamar de senhora! Eu ainda sou muito jovem, Jana. — Yasmin brincou. — Nós vamos descansar um pouco no quarto, me manda uma mensagem caso alguém chegue, pode ser? Não precisa se preocupar em nos chamar.

— Está bem, senh- Yasmin. — Jana respondeu.

Logo, Yasmin e eu a cumprimentamos e fomos ao meu antigo quarto na casa. Eu o adoro, mas não vejo a hora de nos mudarmos de uma vez para nossa casa e ser tudo do nosso jeito, com a nossa cara. 

Assim que entramos no quarto, minha noiva beijou meu corpo inteiro e me chupou como se dependesse daquilo para viver. Depois do oral que fez em mim, me deixou sobre os calcanhares na cama na cama, ficou atrás de mim na mesma posição em que eu estava, colocou a mão esquerda em volta do meu pescoço e começou a brincar com meu mamilo usando a mão direita que até então estava livre.

— O que pretende fazer comig-

Minha fala sessou no momento em que ela começou a roçar o nariz no meu pescoço.

— Eu vou te comer bem gostoso até te ver de bom humor de novo. — Disse sem parar de massagear o bico.

— O outro...

— Oi?

— Aperta o outro peito, por favor. — Pedi e ela obedeceu. A sensibilidade que eu tinha nos seios era surreal, uma vez tive um orgasmo maravilhoso só com Yasmin mamando. Não esperava. Foi diferente, mas tive certeza de que era um orgasmo.

Um tempo depois, tirando a mão de um dos meus seios, ela deslizou com a ponta dos dedos no meu abdômen e me arranhou de leve na curvatura da minha cintura, tive que buscar com dificuldade um equilíbrio na minha respiração... Descendo a mão até a minha virilha antes mesmo de ousar me penetrar, minha noiva começa a dar atenção aos meus lábios que estavam mais que escorregadios. Ela deslizava os dedos por repetidas vezes até que os fez deslizar deliciosamente dentro de mim, enquanto eu gemia alto e apertava a coberta de cama.

𝘍𝘦𝘦𝘭𝘪𝘯𝘨𝘴 𝘠𝘢𝘯𝘦𝘴𝘴𝘢 - [𝐵𝓇𝓊𝓃𝑒𝓈𝓈𝒶]Onde histórias criam vida. Descubra agora