POV's Richard Ríos.
Despertei do transe e a puxei pelas mãos saindo do camarote, não parei para ouvir o que ela dizia e fui direto para o estacionamento privado onde meu carro estava, chegando lá abri o carro, dei a volta com ela abrindo a porta para que ela entrasse, e entrei pelo outro lado.
Jade estava quieta, lógico que muito daquela atitude era o calor do momento, ela abaixou os olhos.- Não me diga que se arrependeu do que você falou. - era nítido no meu tom de voz a tristeza só de pensar naquela possibilidade, ela negou com a cabeça sem olhar para mim, tirei o cinto e me aproximei dela, coloquei os dedos no queixo dela e fiz com que a mesma levantasse o rosto para olhar para mim. - Onde você quer ir?
- Qualquer lugar, desde que você esteja comigo qualquer lugar vale. - eu olhei para ela, tinha voltado a ser a Jade que eu conhecia, aquela que pensava duas vezes antes de dizer ou fazer algo, eu carinhosamente dei um selinho nela e logo puxei o cinto de segurança prendendo-a, saímos do estacionamento em silêncio, eu liguei o som do carro para que o silêncio não a deixasse cada vez mais retraída. - RICHARD. - ela praticamente gritou me assustando, olhei para ela que olhava pela janela. - Para ali ó, naquela conveniência, por favor por favor. - Ainda sem entender a animação dela do nada, eu dei a volta no retorno e parei no posto, olhei para os lados vendo se tinha muitas pessoas, como já estava prestes a amanhecer o posto estava vazio, o frentista dormia em uma cadeira e pelo vidro da conveniência a moça do caixa mexia no computador, assim que eu parei o carro Jade logo desceu, fui atrás dela, lá dentro vi ela indo até as prateleiras pegando o saco de salgadinho, um Gatorade, um pacote de M&M' e rumou para o caixa e lá pegou mais alguns chicletes, quando olhou para a moça do caixa ela lembrou que estava somente com o celular, fui até ela já pegando a carteira. - Desculpa! Que vergonha, juro que te pago, acho que minha bolsa tá com a Luísa. - a moça passava os produtos e eu sorri para Jade.
- Jade, não é nada demais.
- 25 reais senhor. - a moça do caixa disse.
- Claro que é. - passei o cartão e olhei para ela.
- Jade 25 não vão mudar a minha vida. - a moça colocou tudo em uma sacola, voltando a atenção para o computador, Jade pegou a sacola e me acompanhou de volta ao carro.
- Mas de qualquer jeito, não precisava pagar.
- Mas eu quis. - abri a porta do carro e ela entrou, dei a volta e quando entrei no carro ela abriu o salgadinho, o cheiro logo impregnou. - Logo de queijo?
- E com cheiro de chulé, são os melhores. - ela enfiou a mão no pacote enchendo a mão e colocando tudo na boca, eu ria. - Você quer? - ela abriu o Gatorade com as mãos todas sujas e eu apenas neguei com a cabeça, o trânsito estava tranquilo graças ao horário e não demorou muito pra chegarmos no meu apartamento, Jade que agora comia os M&M' olhou para mim. - Onde estamos?
- No meu apartamento.
- Você tem uma casa ou um apartamento em todos os lugares do Brasil? Tem no Rio e agora aqui também.
- Em Santa Catarina e em mais algumas cidades também, são necessários já que meu pai e eu nunca paramos em São Paulo.
Estacionei em minha vaga, quando saí do carro Jade já estava saindo também, tentando carregar tudo em seus braços.
- Quer ajuda? - já estava do lado dela com uma mão em seu ombro.
- Se você quiser me carregar. - fiz menção que iria pegá-la no colo. - Tava brincando. - ela riu e eu peguei algumas coisas do braço dela. - Será que tem a possibilidade de alguém nos ver?
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meu ponto fraco, richard ríos.
FanfictionFoi numa dessas navegadas despretensiosas pelas redes sociais que ele se deparou com ela. Uma foto, aparentemente inocente, capturou sua atenção. Seus olhos encontraram os dela, e algo dentro dele mudou naquele instante. Ela parecia tão distante, ma...