capítulo vinte e oito.

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POV's Richard Ríos.

O beijo dela era tão viciante que se eu pudesse beijava ela por vinte quatro horas direito.

- Senti falta dessa boca - dei uma mordida na boca dela.

- Desse cheiro - coloquei o rosto entre a curva do pescoço dela.

- Desse jeito quando você se desarma e me deixar acreditar que estou no controle da situação - ela riu e ao ouvir aquele som eu ri também, não adiantava mais fugir desse sentimento e eu só conseguia perceber aquilo ali, sentindo o corpo dela junto ao meu, ela era encantadora e tudo nela me prendia cada vez mais ao mundo dela, eu só queria...estar ali!

Fomos atrás dos nossos amigos que não estavam muito longe.

- Até que enfim, já tava achando que ia dormir em pleno Maracanã - disse Piquerez.

- Se dependesse do Endrick íamos mesmo - Veiga concordou.

- Parem de reclamar, isso é falta de mulher - Endrick disse.

- É inveja amor, porque eles não encontram uma só que preste - Gabi disse o defendendo.

- As que eu encontro prestam, prestam pro que eu quero com elas - Joaquin falou e eu dei risada junto com os meninos, as duas se olharam balançando a cabeça negativamente.

- Então vamos? Vocês preferem conhecer a noite carioca ou o que? - Gabi perguntou.

- Balada, garota carioca, suingue, sangue bom - Piquerez disse, esse gosta de uma festa.

- Tô querendo vê se encontro uma garota Ipanema - Veiga disse e eu ri fraco.

- Então vamos? Dá pra você né Jade?

- Então...- ela começou a dizer e eu a cortei.

- A Jade e eu vamos dar uma volta e a gente se encontra, pode ser?

- Mas como? Você tá de carro?

- Na real não, mas a gente pega um uber, tudo bem?

- Por mim ok - ela disse pra mim.

- Então me liga tá Jade? Se precisar que eu fale com sua mãe ou qualquer coisa.

- Pode deixar amiga.

Nós nos despedimos de todo mundo e Jade pega o celular pra chamar um Uber, enquanto ela chamava eu colocava o cabelo dela pra trás dos ombros, o sorriso não saia de seu rosto, ela desligou o celular e cruzou os braços.

- Não me dá um tempo nem pra mexer no no telefone, que grude é esse Richard?

- Não posso parar de tentar, uma hora você se rende né? - a puxei pela cintura - Vou ter que pedir dessa vez também?

- Não perca seu tempo, só vou te dar outro beijo depois que a gente conversar.

- Eu tô começando a achar que você fica arquitetando cada palavra antes de me encontrar, já pedir as contas de suas manobras pra me deixar esperando.

- Por incrível que pareça eu já notei que não vale a pena planejar,  quando a gente se encontra as coisas vão acontecendo sem eu perceber - ela disse e me abraçou, eu a apertei contra meu corpo inspirando o perfume dela, ficamos um bom tempo assim apenas abraçados até que meu celular tocar, me afastei um pouco dela pra ver quem era.

- Meu pai, espera um pouco - eu me afastei. Meu pai falava e eu quase não prestava atenção. Logo ela tocou no meu ombro e eu me virei.

- Amanhã eu te ligo pai, não precisa mandar o Rafa vir me buscar, eu vou de avião mesmo, a gente conversa em casa - eu desliguei e olhei pra ela - Chegou?

- Sim, tá tudo bem? Ele ficou muito bravo?

- Mais ou menos, mas já conversei com ele, vamos que eu quero terminar essa conversa logo - eu puxei ela pela mão e a mesma riu, fui caminhando com ela de mãos dadas, logo ela deslaçou sua mão da minha e eu olhei sem entender.

- Precaução.

Continuamos andando e eu avistei um único uber, fomos até ele, entramos no mesmo e optamos por ficar em silêncio para não chamar atenção, mas isso não impediu que eu encostasse a cabeça no ombro dela e ficasse distribuindo beijinhos naquele lugar.

meu ponto fraco, richard ríos.Onde histórias criam vida. Descubra agora