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São Paulo

Raphael Veiga

São Paulo • Raphael Veiga

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JÁ ESTAVA NA CASA DO Zé com a Bruna, era uma resenha só entre o pessoal mais chegado do time e as namoradas, fora isso tinha a Antonella que já fazia parte das coisas entre nós, e Lorena.

Ela parecia melhor um pouco que ontem, mas ainda tenho que conversar com ela, Bruna odeia quando estamos juntos ou conversando, eu não ligo muito, afinal somos apenas amigos.
Ela agora está cantando karaokê com Endrick, Piquerez e Scarpa, Bruna conversava com Gabriel Menino e sua namorada.

Enquanto eu não tirava os olhos da Lorena e os outros, eu amo sertanejo mas deixar minha namorada aqui é meio sem jeito para mim.
Lorena canta na maior felicidade e até parece que tava vivendo a letra da música.

É uma das coisas que eu mais gosto nela, sua animação e seu jeito natural de fazer os outros rirem.

Scarpa pega ela pela cintura e dançam enquanto cantam fingindo estar sofrendo, dou um sorriso de lado vendo a animação dos dois.

Lorena sempre foi nossa chaveirinho do grupo, mas de todos eu sou o mais chegado nela, apesar de ultimamente as coisas não terem sido da mesma forma.

O karaokê acabou e Gomez liberou a janta para todos, depois de ter feito o churrasco, estávamos todos comendo e conversando.
Observei que Lorena comeu só um pouco de carne e negava tudo que vinha para ela, achei meio estranho, pelo fato de não ser a primeira vez que isso acontece.

Percebi a um tempo, mas nunca chegamos a conversar sobre isso, depois da janta todos estavam conversando enquanto as crianças estão na piscina aproveitando.
Lorena vai até a cozinha pegar um energético e eu acompanho ela com o olhar até ela sumir de vista.

Levantei do lugar que estava e todos estavam entretidos demais nas conversas para perceber, menos Bruna que percebeu, não liguei e fui conversar com a morena.

Antes de chegar na cozinha sou parado na sala por alguém puxando meu braço, me viro e vejo Bruna com cara de irritação.

— Vai falar com a Ferreira? — Bruna pergunta ainda segurando meu braço.

— Vou só pegar uma água amor. — falei mentindo, odeio mentir para ela, mas isso acarretaria uma briga como sempre tem acontecido.

— Acha que eu nasci ontem Raphael? — ela perguntou ríspida, soltando meu braço e cruzando os braços na minha frente.

Eu suspiro e me endireito na sua frente.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora