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São Paulo

Lorena Ferreira
~
Fazenda do Gómez.

ESCUTO AO LONGE O barulho do galo cantando e me lembro novamente que estamos na fazenda do Gómez

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ESCUTO AO LONGE O barulho do galo cantando e me lembro novamente que estamos na fazenda do Gómez. Abri os olhos lentamente vendo a luz alaranjada do sol nascente invadindo a janela do quarto.
Senti braços ao redor da minha cintura e percebo que ainda estou na mesma posição em que acabei dormindo ontem a noite, Veiga está com os braços ao redor da minha cintura e sinto um frio na barriga ao ver sua mão por dentro da sua camisa que estou usando.

Caramba.
Seu rosto escondido no meu pescoço, e isso me dá vontade de ficar aqui para sempre.

— Veiga...— o chamo me virando e ele ainda me abraça por trás, mas sua mão saiu de dentro da minha camisa.

Ele tira o rosto do meu pescoço e eu olho seu rosto calmo e sua respiração lenta ao dormir, essa pose de quem está dormindo cai bem com ele.
O cabelo bagunçado e o rosto com leves amassados, que deixa tão...fofo e bonito ao mesmo tempo.

— Amanheceu Rapha...— digo beijando sua bochecha e deixando um beijo no seu pescoço, ao afastar o rosto do seu vejo um sorriso leve brotar no seu rosto.

— Queria acordar todos os dias assim...— sua voz sonolenta diz e suas mãos me aproxima mais dele.

Rapha me dá um beijo na bochecha e me abraça encostando a cabeça no meu cabelo e eu deito a cabeça no seu peitoral.
É, eu queria acordar todos os dias assim.

— Não vamos levantar?— pergunto deixando a mão no seu pescoço, acariciando.

Ele move o braço para pegar seu celular.

— Ainda são seis da manhã princesa. — ele diz e deixa o celular de volta no criado mudo.
Me abraçando e passando sua perna por cima da minha, me enrolando mais nele.

— Só mais seis minutos. — falo fechando os olhos, ele faz o mesmo.

Mas escutamos barulho do lado de fora, reconheci a voz do Zé brigando com Endrick por algo.
Dou uma leve risada e Veiga suspira.

— Os cara não sabe fazer silêncio, são seis da manhã. — ele diz ainda de olhos fechados.

— Tem que aproveitar a folga, dá um desconto pra eles. — digo abrindo os olhos e o olhando.

— Eu também tô tentando aproveitar a minha. — ele fala ainda de olhos fechados, dá um sorriso e abre os olhos me olhando.— com você, e eu, assim... agarradinhos.

Ele diz como um sussurro e fica por cima de mim, apoiando os cotovelos na cama ao meu lado e me beijando no pescoço, depois na bochecha.

— Rapha...— falo passando a mão pela sua nuca enquanto ele deixa beijinhos pelo meu pescoço.

Ele sai de cima de mim e deita ao meu lado com aquele sorrisinho de criança boba, eu afundei o rosto no seu pescoço e ficamos abraçados por uns segundos.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora