Lorena Ferreira se conhece por reprimir seus sentimentos, sempre foi assim, até um dia um certo jogador e melhor amigo terminar, mas eles encontram muitos obstáculos no caminho os impedindo de deixar esse sentimento fluir.
Lorena tenta esquecer os s...
Meta de 190 comentários e eu solto o próximo. Spoiler: é um momento muito esperado por vocês. 👀 💚
São Paulo • Lorena Ferreira ~ " Disse que nunca tinha brincado na chuva antes."
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CHEGO DA FACULDADE e vou direto para o meu quarto tomar um banho para poder ir a festa da Ceci, iria ser às sete da noite mas eu e Veiga vamos chegar mais cedo para poder ajudar no que puder. Agora são 16:30 e Veiga vai passar aqui para me buscar às 18:00.
Tiro um vestido verde florido da Farm para fora, tem uma abertura nas costas e as mangas longas e folgadas. Faço uma leve maquiagem e deixo o cabelo com as ondas naturais, passo somente um óleo para reparar as pontas e já pego uma bolsa de ombro com algumas coisinhas que precisar. Não esqueço o embrulho de presente que comprei quando estava vindo da faculdade para a Ceci, desço as escadas e encontro minha mãe e meu pai no sofá rindo e conversando, agarradinhos.
— Olha meu casall. — pego no pé rindo, com o pacote do presente em mãos.
Eles me olham e dão risada.
— Onde vai filha ? — meu pai faz a pergunta ao me ver toda arrumada.
— No aniversário da filha do Luan pai, Veiga vai me buscar. — digo com certo receio.
— O Veiga? — ele perguntou franzindo o cenho, dou uma olhada para minha mãe.
— É amor, o Veiga e os meninos. — ela diz omitindo de certa forma, ele dá de ombros sem se importar.
Meu celular apita com uma notificação, ligo ele e pela barra de notificação vejo um "cheguei amor".
— Olha é ele, chegou. — digo andando rumo a porta. — beijão, amo vocês.
Digo antes de sair e recebo um beijo no ar deles, fecho a porta e um vento frio me invade me fazendo estremecer levemente. Olho o céu e está escuro mesmo sendo seis da tarde ainda, escuto trovões, sinal de que vem chuva por aí. Amo essa clima assim, o cheirinho de terra molhada mesmo sem nem ter caído uma gota de água ainda, o friozinho, o sinal de conforto no clima.
Ando até o carro e vejo um Veiga atencioso andar até mim e olhar para trás como se tivesse verificando algo, depois disso ele deixa um beijo rápido nos meus lábios.
— Deixa que eu levo pra você amor. — ele diz pegando o presente meio grande da minha mão. Sei que ele já disse isso várias vezes por mensagem e pessoalmente, mas toda vez que escuto ele me chamando de amor.
