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Eu aconselho a lerem esse capítulo ouvindo "Caso Indefinido - Cristiano Araújo"














São Paulo

Lorena Ferreira

O CAMINHO ATÉ A CASA do Veiga foi tranquilo, a gente conversava e ria das piadas sem graça dele, mas pelo incrível que pareça são minhas favoritas.
Antes de estarmos perto da casa dele ele para o carro para comprar nosso açaí.

— Pode descer pra mim pequena? — Veiga diz tirando seu cinto e me olhando. — é que se eu descer alguém pode pedir foto e vai demorar.

— Eu desço. — falo tirando meu cinto. — vai querer como seu açaí? — pergunto o olhando, ele arruma o cabelo e me olha.

— O mesmo de sempre, o mesmo seu. — Veiga diz sem importar tanto.

— Tá bom, o tradicional. — falo abrindo minha bolsa e pegando meu cartão.
Veiga olha e me para segurando meu braço.

— O que pensa que tá fazendo? — ele perguntou me olhando sem entender.

— Vou pagar né Veiga. — falo dando uma risada da sua pergunta.

— Eu te chamei Lô, pega o meu. — Veiga diz entregando seu cartão Black.

— Não precisa. — falo negando com a cabeça, ele faz cara de deboche.

— Para de ser certinha e vai lá gastar meu dinheiro mulher! — Rapha diz de forma engraçada, nós damos risada.

— Já volto. — falo pegando seu cartão e abrindo a porta, saio do carro e adentro o lugar.

Estava vazio graças a Deus, não sou muito conhecida em público, mas vai que né.

Vou no balcão e faço o pedido com o homem.

— Boa noite, me dê dois açaí de 500 ml, banana, leite condensado, granola e paçoca. — falo ao moço que anota e o outro já vai para dentro da cozinha do lugar, para preparar.

— Mais algo ? — ele perguntou e eu neguei. — cartão ou dinheiro?

— Cartão. — falo lhe entregando.

— Débito ou crédito? — ele perguntou pegando a maquininha.

— Débito. — digo normalmente e ele dá uma risadinha.

— Claro. — o homem diz depois de ver o nome "Raphael Cavalcante Veiga" no cartão Black, ele deve conhecer.

Fico envergonhada e espero o pedido, ele me devolveu o cartão e eu peguei os pedidos, saindo e entrando no carro, Veiga estava colocando um sertanejo no som.

— Deu certo? — ele perguntou me olhando, eu coloco os dois açaí no porta copos.

— Dois açaís e uma noite de conversa a nossa espera Raphael Veiga. — falo de um jeito engraçado.

— Tudo que eu precisava. — ele comenta rindo e dando partida.

O caminho fomos ouvindo sertanejo e conversando sobre minha faculdade, ele ama escutar por mais que as vezes eu fale demais.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora