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São Paulo

Raphael Veiga

EU E BRUNA JÁ ESTAMOS no chá de fraldas da Maitê, filha do meu irmão e minha cunhada, todo elenco está aqui e alguns amigos deles, mas como nem tudo é perfeito Lorena trouxe o idiota do Pedro Raul

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EU E BRUNA JÁ ESTAMOS no chá de fraldas da Maitê, filha do meu irmão e minha cunhada, todo elenco está aqui e alguns amigos deles, mas como nem tudo é perfeito Lorena trouxe o idiota do Pedro Raul.
Os dois ficavam de chamego o tempo todo e esse idiota ficava pegando na cintura dela e falando coisas no ouvido a todo instante, a Ferreira diz que eles não tem nada mas eu duvido muito.

Nem sei porque me importo com isso mas é meio automático, já tínhamos jantado e eu fui dançar um pouco com minha noiva, ela parecia meio distante a uns dias, mas deve ser sobre as coisas do noivado e o casamento no final do ano.

Todos estavam já na frente da mesa de doces e bolos, Gabriel e Duda atrás da mesa dando umas palavras e o pessoal olhando os dois, desvio o olhar de Bruna do meu lado e olho Lorena deitada a cabeça no ombro do Corinthiano.

Eles partem o bolo e cada um começa a pegar os docinhos, inclusive as crianças que antes estavam na piscina.
Depois de cada um pegar um pratinho com bolo e docinhos nós fomos todos para uma área sentar e conversar.

— Amanhã churras na casa do Veiga tá galera ? — Murilo diz na nossa roda do pessoal do time, outros amigos do meu irmão e minha cunhada estão mais afastados.

— Vão me dar prejuízo. — falo comendo um brigadeiro e Bruna sorri.

— Vão me dar prejuízo né. — Endrick diz balançando a cabeça em negação.

— Quem mandou perder. — Lorena fala rindo e se gabando, eu observo seu sorriso.

Merda Veiga, o que tá acontecendo?

A conversa continua e vejo Pedro dizer algo sussurrando no ouvido da morena, eu me remexo na minha cadeira e tento ignorar.

A conversa continuou e mais tarde cada um foi indo embora, Lorena foi com Pedro e só me deu um abraço de despedida, Bruna nem ligou e eu achei... estranho.
Estava rumo a casa enquanto a loira olha pela janela, dou uma olhada rápida nela e continuo a dirigir voltando a atenção ao trânsito.

— Tudo bem amor ? — pergunto e ela vira me olhando.

— Tudo, tô cansada. — ela diz sorrindo fraco.

Deixo o assunto morrer e chegamos em casa, abrimos a porta e a loira vai até a cozinha.
Deixo a chave do carro encima da mesa e abraço ela por trás e a loira relaxa.

— Você tá distante. — falo deixando um beijo no seu pescoço, ela se vira e passa a mão na lateral do meu rosto, eu aperto seu corpo contra o meu.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora