32

365 34 18
                                    

São Paulo

Lorena Ferreira

O CHURRAS TINHA continuado e eu saí com os pés da piscina e eu mais o Scarpa secamos os pés e fomos para a churrasqueira comer um pouco de carne e o cabeludo tenta me distrair sobre os pensamentos turbulentos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O CHURRAS TINHA continuado e eu saí com os pés da piscina e eu mais o Scarpa secamos os pés e fomos para a churrasqueira comer um pouco de carne e o cabeludo tenta me distrair sobre os pensamentos turbulentos.
Pegamos um pouco de carne e depois fomos para o lugar onde alguns casais estão dançando, Bruna e Veiga voltam da cozinha e eu nem faço questão de olhar para eles.

— Promete que é a última! — Scarpa diz meio que me obrigando a prometer, ele tinha tirado a garrafa de vinho de mim.
Mas eu bebi mais uma taça depois do ocorrido, e agora estou na segunda.

— Para de ser chato. — falo levando a taça a boca, ele passa o braço pela minha cintura e aproxima nossos corpos começando a me guiar na dança.

— Não vai adiantar nada você afogar as magoas no vinho. — ele diz fazendo uma cara de mandão, eu reviro os olhos bebendo mais um pouco.

— Até eu decidir o que fazer vai sim! — digo virando a taça engolindo o líquido rasgando minha garganta.

— E já decidiu ? — ele perguntou e nossos corpos balançando no ritmo da música sertaneja.

— Não, é por isso que preciso de mais uma garrafa. — falo dando uma risada sarcástica.

— Lorena Ferreira! — Scarpa diz fechando as sobrancelhas.

— Calma Scarpinha, tô brincando. — digo sorrindo e saindo dos seus braços indo até uma mesinha e deixando a taça lá.

Volto e dou a mão para ele e a outra pousando no seu ombro, a outra mão de Scarpa vai até minha cintura e nós dançamos, até trocarem a música e colocarem Caso Indefinido do Cristiano Araújo, eu dou uma risada desacreditada e Scarpa franze o cenho.

— O que foi ? — ele perguntou me rodando e puxando minha cintura para continuarmos a dança.

— Lembra o dia que eu fiquei a noite com o Veiga, na sua casa? — falo e ele concorda, olho brevemente para trás e vejo Veiga beijando o pescoço da sua noiva. — ele cantou essa no violão, pra mim.

Scarpa arregala os olhos enquanto nossos corpos se balançam no ritmo da música.

— Sério? — Scarpa pergunta surpreso e eu concordo. — caramba cara, se não fosse tudo isso...da Bruna, tinha tudo pra dar certo.

— Não, o Veiga não ficaria comigo. — falo escutando a música por trás até alguém finalmente tirar e colocar uma da Marília Mendonça.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora