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Meta de 100 comentários e eu solto mais um.
💚




São Paulo

Lorena Ferreira
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" Minha, só minha."

DOU UMA ÚLTIMA CHECADA na minha roupa no espelho, a calça caiu bem e a academia está fazendo efeito, a bunda enorme, dou uma risada pelo pensamento e passo um gloss, a blusa preta caiu bem e é uma roupa confortável para a ocasião

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DOU UMA ÚLTIMA CHECADA na minha roupa no espelho, a calça caiu bem e a academia está fazendo efeito, a bunda enorme, dou uma risada pelo pensamento e passo um gloss, a blusa preta caiu bem e é uma roupa confortável para a ocasião.
Pego minha bolsa e o potinho com biscoitos para o Veiga que minha mãe mandou, meu pai ainda não chegou em casa.

Me despedi da mais velha e vejo o carro do camisa 23 na frente da casa, ele desce do carro e dá a volta, aquele sorriso de lado que me desmonta inteira.

— Oi minha princesa. — ele diz e seus braços me rodeiam em um abraço, meus braços ao redor do seu pescoço, beijo sua bochecha e depois seus lábios em um beijo demorado.

— Oi meu príncipe. — digo o olhando com um sorriso.
Uma camisa branca básica da txc e uma calça de lavagem clara, a corrente prata por dentro da camisa e o cabelo meio bagunçado, deixando ele mais bonito ainda.

Fez a barba e está com um cavanhaque, que homem maravilhoso meus amigos. Seu perfume me deixa anestesiada e com um toque de quero mais.

— Você tá linda sabia ? Muito linda. — ele diz contra meus lábios, me beijando novamente.
Sorrio durante o beijo e ele também.

— Você também, muito muito. — digo e olho ao redor.— meu pai vai chegar agorinha, é melhor ir.

— Entendi, antes que o sogrão me pegue com a filha dele. — Rapha fala e eu dou risada, o jogador abre a porta do carro para mim e eu entro.

Veiga dá a volta e entra, liga o carro e segue rumo a saída do condomínio, observo seus braços marcados pela camisa justa nos bíceps, o jeito que ele move o volante com uma só mão, as veias no seu braço, puta merda, foi questão de segundos e um calor sobe pela minha barriga.
Valha-me minha nossa senhora.

Deixo o potinho entre nossos bancos no acessório para copos.

— É pra mim ? — ele perguntou desviando o olhar do trânsito rapidamente e saimos do condomínio.

— É, biscoito de nata goiano. — digo me acomodando no banco e encostando a cabeça no banco o olhando.— minha mãe mandou entregar pra você.

— Ela sabe da gente? — sei que isso está rolando a umas semanas mas...me dá um frio na barriga toda vez que escuto isso.

— Disse pra mim que sabia desde sempre, e fica feliz. — digo e vejo um sorriso de satisfação no seu rosto.

Duas Metades. - Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora