Capítulo 27:

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Nanamin

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Nanamin




Pensei que nada pudesse estragar meu dia hoje, pois a noite de ontem foi incrível e acordar ao lado da Hina não tem preço.

Mas estou aqui perdendo a paciência com um maluco que consegue manipular e controlar almas humanas através do toque.

– Ele é muito forte! – afirma Itadori exausto e machucado. – Como ele se cura tão rápido?

– Provavelmente utilizando a energia das almas que consome. – digo tentando entender seu encantamento. – Me dê cobertura vou atacar!

Caminho rapidamente na direção da maldição que se nomeia de Mahito e  entro em uma tremenda luta corporal de socos e chutes.

Utilizo minha arma amaldiçoada para atacar e tentar selá-lo, o que se torna impossível por sua força e rapidez em combate.

Enquanto Mahito mantém um papo furado sobre o que vem primeiro, se é o corpo ou a alma, aproveito para prever e descobrir seus movimentos.

– Merda! – sou atingido fortemente no estômago, mas xingo em relação as horas.

Meu expediente se encerra as 18:00h e são 17:30h, de jeito nenhum vou ficar depois do expediente.

– Chega de papo, só preciso tocar você novamente e sua alma será minha!  sua risada escandalosa me causa repulsão.

Mando um sinal com as mãos em direção ao Yuji para que o mesmo saía do local de combate. Logo retiro minha gravata e coloco em meus punhos para obter maior força de energia concentrada.

– Feitiço das proporções, COLAPSO! – utilizo meu encantamento injetando energia amaldiçoada nas rochas que se encontram acima dele.

Mahito se distrai tentando esquivar dos pedaços de rocha e rapidamente finalizo minha técnica usando minha arma amaldiçoada para cortar sua perna.

– Vou recuar, mas isso não acabou! – digo e saio apressadamente do local ouvindo as rochas despencarem em cima de Mahito.

Do lado de fora vejo Itadori extremamente ferido encostado em uma árvore.

– Não se acostuma! – digo e me abaixo para o garoto subir em minhas costas de cavalinho.

– Obrigado! – sinto pela sua voz fraca o quanto está chateado e provavelmente frustado.

Caminho com Itadori nas costas mesmo sentindo dor até o carro e logo após parto rapidamente para a escola Jujutsu.






[...]





Reflito sobre minha conversa com Yuji após deixá-lo na escola. Além de possuir força física, tem bastante força de vontade!

Não gostei de vê-lo frustado. Infelizmente o garoto se envolveu em um caminho sem volta, decepção nessa vida é o que não falta.

Entro no elevador do meu apartamento segurando um pano em meu estômago para estancar a ferida que voltou a sangrar.

Só Hina faria minha noite melhor agora, seu sorriso, o seu cheiro, sua voz e seu olhar me fazem temer algo que nunca temi antes... A morte!

– O que aconteceu com você? – questiona Hina que logo paralisa assustada ao ver meu ferimento.

– Estou bem! Está esperando a quanto tempo? – pergunto com pesar ao vê-la encostada em minha porta.

– Isso não importa, você precisa de cuidados! – afirma dando passagem para eu abrir a porta.

Mal sabe ela o quanto isso é comum em minha rotina. Mas acho melhor evitar tocar nesse assunto agora.

– Tudo que eu preciso está bem aqui na minha frente! – olho sorrindo para a mesma antes de destrancar a porta.

– Onde fica sua caixa de primeiro socorros? – pergunta apressadamente enquanto me sento na poltrona.

– Eu sou feiticeiro não preciso disso para me curar! – dou uma pequena gargalhada e me arrependo completamente ao sentir uma dor aguda no estômago. – Está no banheiro!

– Quem fez isso com você? – pergunta ao voltar do banheiro com a caixa nas mãos e com os olhos marejados.

– Ei, eu estou bem! – coloco uma das mãos em sua bochecha acariciando. – Só preciso de um whisky.

– Não pode beber agora e não muda de assunto!

– Não vou, preciso de um Whisky para desinfetar isso. – aponto para o meu machucado e Hina corre em direção a cozinha.

Aproveito é retiro minha camisa com facilidade, por já está com os botões abertos.

– Aqui! – me entrega o vidro de whisky Macallan Black que dou uma golada antes de tacar no ferimento. – É que custou 70 mil! – digo ao ver seu olhar de reprovação.

– Kento! – pega o pano em minha mão e limpa delicadamente a parte ferida. – Quem fez isso?

– Mahito! Ele é uma maldição nível S, por isso não o venci facilmente. – digo refletindo. – Itadori foi bastante eficiente!

Evito dizer que poderia ter morrido, além disso creio que Mahito não mostrou toda sua capacidade, o que me preocupa extremamente.

– Se você saiu assim, como Itadori está?

– Talvez melhor fisicamente, do que mentalmente. – vejo sua expressão triste e consigo perceber o quanto ela gosta do garoto.

– Promete não deixar nada de ruim acontecer com ele? – vejo esperança em seus olhos. – E promete matar esse Mahito a próxima vez que se enfrentarem?

Não posso prometer, eu não posso prometer!

– Prometo! – seu sorriso é doce e singelo. – Agora eu só preciso de duas coisas!

– O quê? – me encara atenciosamente.

– Você e um banho! Consigo ter essas duas coisas ao mesmo tempo? – pergunto lançando meu melhor sorriso.

– Claro! Mas só vou te fazer companhia, nada além disso. – diz seriamente.

– Ah, com certeza! – digo com total sarcasmo seguindo para o banheiro.


.....


Notas:

Votem no capítulo, please, please, please.

ᕦ⁠ʕ⁠ ⁠•⁠ᴥ⁠•⁠ʔ⁠ᕤ️❤️







Minha Razão - Nanami KentoOnde histórias criam vida. Descubra agora