Nanami Kento tem uma vida monótona dedicada somente para o trabalho.
Seu nível é especial, sua força é gigantesca e seu dever é salvar vidas. Sem tempo para diversão ou relacionamentos vive completamente sozinho. Mas tudo muda quando descobre sua v...
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Nanamin
– Quem te designou para uma missão? – pergunto seriamente a ela.
– Meu irmão!
– Ele enlouqueceu? E você também? – questiono irritado.
– Não vou sozinha, além disso estou me superando cada vez mais! – diz com uma cara confusa por minha reação.
– Você não vai! – digo com total autoridade.
– Eu vou! – saí rapidamente da sala me deixando sozinho.
Saio da sala puto passando em sua frente e sigo em direção a sala de treinamentos a procura de Gojo.
– Vai mesmo mandar a Hina em uma missão? – vejo o mesmo girando uma bola de basquete.
– Sim, mas ela vai acompanhada!
– Não acredito que está de acordo com isso! – meu sangue começa a ferver de repente.
– Ela pretende se tornar uma feiticeira, precisa passar por esse processo!
– Parece que esqueceu o que aconteceu com o Yu Haibara! – digo com um nó na garganta.
– Nanami, aquilo foi um acidente! – ajeita sua postura rapidamente largando a bola de basquete de lado. – Você ainda carrega esse peso? Sabe que não teve culpa né?
– E se esse acidente ocorrer novamente? – questiono ignorando totalmente sua última pergunta sobre a morte de Yu.
– Não vai, além disso Utahime vai estar com ela!
Mesmo que isso me tranquilize um pouco, ainda temo pela sua segurança. Não quero passar a impressão de homem possessivo ou controlador, mas perdi meu melhor amigo em uma missão e não quero imaginar perder outra pessoa importante para mim.
– Talvez eu tenha exagerado! – digo respirando fundo.
– Eu entendo, e fico feliz por cuidar bem dela! – diz sorridente.
– Sempre! – aceno para o mesmo saindo da sala.
– Valeu!
Olho para os lados a procura de Hina mas nem sinal dela, tento ligar mais seu número se encontra fora de área.
– Por que Hina saiu tão brava daqui? – pergunta Itadori coçando a nuca.
– Então ela foi embora! – penso alto.
Corro em direção a garagem e logo ligo meu carro indo em direção a casa de Hina, mas a encontro no caminho.
– Hina! – chamo sua atenção e saio do carro.
– O que quer? – pergunta seriamente.
– Desculpa! Eu vim me desculpar. – digo e a mesma não expressa nenhuma reação.
– Acha que não sou boa o suficiente né? – seu tom de voz é baixo e seu semblante triste.
– Não diga isso novamente! – preciso explicar a ela o porque da minha reação. – Você é extremamente forte e estou orgulhoso do seu desempenho, só senti medo de perder você!
– Me perder?
– Meu melhor amigo se chamava Yu Haibara. – já superei a morte de Yu, mas ainda não superei meu erro. – Fomos designados para uma missão de nível básico, mas no caminho apareceu uma maldição nível S e ele não sobreviveu!
– Eu... Eu sinto muito! – me abraça fortemente acariciando minha nuca.
– Por que sobrevivi? Sobrevivi só para carregar o fardo de não ter consigo salvar ele? – questiono com lágrimas nos olhos.
Sou maduro o suficiente para não me incomodar com lágrimas, pois homens também choram. Apesar de que costumo fazer isso sozinho.
Gosto de manter uma postura firme e impenetrável diante de todos, mas os outros nem se comparam a Hina!
– Não se culpe! – limpa minhas lágrimas com o polegar. – Você sobreviveu por uma razão e um propósito! Olha quantas vidas você salvou, quantos destinos que seriam interrompidos você deu continuidade.
– Eu também deveria ter....
– Agora eu é quem digo. – interrompe minha frase. – Não diga isso novamente!
– Tudo bem! – dou um sorriso sincero para a mulher da minha vida.
– Se você não estivesse aqui, quem me faria gemer descontroladamente durante a madrugada? – questiona me tirando uma gargalhada.
– Você está certa, e já descobri qual é minha razão! – afirmo.
– Qual?
– Saberá um dia! – digo tranquilamente. – Vamos embora agora, estou com vergonha!
– Vergonha? – a mesma me analisa de cima a baixo e para seu olhar no meu membro já duro e inchado marcando a calça.
– Culpa sua que me fez lembrar dos seus gemidos! – digo e Hina balança a cabeça em negação.
– Vamos logo, não quero ninguém te cobiçando! – me puxa rapidamente para o carro, enquanto dou risadas.
