Nanami Kento tem uma vida monótona dedicada somente para o trabalho.
Seu nível é especial, sua força é gigantesca e seu dever é salvar vidas. Sem tempo para diversão ou relacionamentos vive completamente sozinho. Mas tudo muda quando descobre sua v...
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Hina
– O que é tudo isso? Virou o papai Noel? – pergunto de forma divertida avistando as três sacolas de presentes.
– Eu peguei seu exame! – diz seriamente.
– E qual foi o resultado? – pergunto preocupada.
– Sua mudança de humor repentina, o mal estar, o enjôo de comidas que você sempre comeu, vão ser mais frequentes agora. – vejo que Nanami parece emocionado. – Mas não se preocupe com isso, eu vou estar sempre do seu lado!
– Ei, está chorando? – questiono deixando as flores na mesa para segurar seu rosto. – Por que isso vai acontecer com frequência?
– Você vai ser mãe! Vamos ter um bebê! – diz com os olhos brilhando. – Eu não acreditei no início também e fiquei extremamente preocupado, mas agora, só quero dar o meu melhor para vocês!
– Eu...Estou grávida? – pergunto ainda tentando assimilar o quê acabei de ouvir.
– Sim! – diz segurando meus ombros. – Sei que você está confusa, mas vou estar do seu lado em todos os momentos, mesmo quando seu humor estiver péssimo ou quando quiser chorar.
Coloco minha mão em minha barriga. Por isso senti meu corpo estranho, meus seios mais sensíveis que o normal e aquele mal estar.
– Você está bem? – pergunta colocando também sua mão por cima da minha barriga.
– Estou assustada! – digo. – Eu sempre pensei em ser mãe, mas agora, não sei ao certo o que fazer e como cuidar de um bebê tão pequeno. – tento respirar fundo para não chorar.
– E tem alguma coisa que você não consegue fazer bem? – comenta pensativo me fazendo rir. – Obrigado!
– Por que?
– Por me fazer o homem mais feliz do mundo todos os dias! – me jogo em seus braços deitando a cabeça em seu peito. – Eu amo vocês!
Escutar essas três palavrinhas, fizeram minha fixa cair! Vou ser mãe, e saber que tem uma vida crescendo dentro de mim me enche de emoção.
– Eu preciso contar isso para alguém! – digo sentindo um mix de ansiedade e nervosismo.
– Dá vontade de sair contando para todo mundo. Eu sei bem! – beija todo meu rosto me fazendo rir. – Podemos contar se quiser.
– Então vamos até o colégio, eu preciso...
– Você não acha que vai continuar treinando ou fazendo missões estando grávida, né? – interrompe minha frase com seu rosto estampado de preocupação.
– Eu não vou! Pode ficar tranquilo. – falo enquanto acaricio seus cabelos. – Eu estava tentando dizer que preciso contar para Satoru e o Itadori.
– Desculpe, eu sou superprotetor na maioria das vezes! – ele quis dizer sempre.
Mas eu gosto!
Espero que meu filho ou filha, herde o mesmo jeito cuidadoso e protetor que Nanami tem.
– O que você comprou? – pergunto mudando de assunto após um longo tempo aconchegada em seu peito.
– Um álbum para fotos, meias, um ursinho de pelúcia, chupeta, livros sobre maternidade e óleo para gestante com guias de massagem.
– Por que comprou tudo isso? Nosso bebê não vai nascer agora! – digo humorada, mas agradecida pelo seu gesto fofo.
– Nosso bebê! – repete minhas palavras sorrindo. – Precisamos nos preparar. Não esta nervosa?
– Não mais! Eu tenho você do meu lado, então tenho certeza de que seremos ótimos pais.
Seu sorriso é sempre tão lindo! É normal sentir vontade de sentar nesse homem a cada minuto?
– Por que está me olhando assim?
– Eu quero sentar em você!
– Que? – sua cara é hilária. – São os hormônios da gravidez, por isso está tão agitada esses dias! – fala coçando a nuca.
– Não são os hormônios da gravidez! – digo. – Eu sempre quero sentar no seu pau!
– Caralho... – escuto Nanami suspirar.
Me afasto caminhando até o sofá, onde fico de joelhos.
– Vem aqui! Eu quero te agradecer pelos presentes! – digo fazendo uma cara tentadora.
Sei que ele não vai resistir!
– Hina... Nós precisamos conversar com o doutor primeiro e se for perigoso para o bebê?
Aproveito que estou apenas com sua camisa social e abro os botões rapidamente, revelando meu corpo nu.
– Eu quero muito você agora! – digo quase implorando.
– É mesmo? – pergunta ao se aproximar completamente de mim no sofá.
Sinto suas carícias em meu rosto. Seus olhos vagam por todo meu corpo de maneira maliciosa.
Seu polegar passa pelos meus lábios, me causando excitação e arrepios. Abro minha boca abocanhando seu polegar, enquanto encaro seus olhos de maneira intensa.
– Não me provoca assim! – diz com sua voz rouca. – Quer repetir a dose de ontem?
– Como adivinhou?
Mal termino minha frase e sou atacada pelos seus lábios. Estremeço quando sinto sua mão se fechar em meu pescoço, enquanto a outra permanece na minha cintura.
