-- Já comeu? – Ela pergunta entrando na cozinha.
Somente resmungo confirmando para a mesma. Ela se aproxima de mim, destrava a cadeira que tinha travado e sai me levando para o lado do jardim.
Parando perto das flores, para em minha frente, se senta no chão de perna de índio e pega em meu pé, começando a fazer um tipo de massagem.
Suas mãos eram quentes e macias, seus movimentos lentos e cuidadosos. Ficamos em silencio, cada um em seu próprio pensamento. Queria falar algo, mas não sabia o que e também sabia que ela está brava.
Motivo? Eu.
-- A quanto tempo parou de ir no médico? – Me olha, mas volta a sua atenção ao que estava fazendo.
-- Um mês e meio depois que aconteceu o acidente. – Noto ela revirando os olhos.
-- Que vontade de voltar a andar. – Ela fala baixinho, mas ainda sim consigo ouvir.
Permaneço calado, somente observando mesmo. Ela é bem espontânea, fala o que pensa sem medo do que pode acontecer. Mesmo que ela seja brincalhona, seu jeito sério é bem evidente e fica séria rapido.
Só basta fazer ou falar algo do desagrado da mesma.
-- Você quer parar? – Me encara. – Você é uma pessoa muito estranha, senhor delegado. –
-- Não sou mais delegado. – Falo.
-- Um dos meus irmãos é delgado, falei de você para ele e o mesmo disse que tu ainda, é bem considerado e que sempre quis o conhecer. – Passa a mão por debaixo do meu pé.
-- Ele deve ser um bom delegado. Já ouvi falar dele e que entrou a uns 3 a 4 anos atrás. Seu tio fala muito dele. – Falo.
-- Ele é o sobrinho preferido do meu tio. – Faz careta.
-- Isso não te agrada? – Sorrio de lado.
-- Não. – Faz bico, mas sinto o tom brincalhão dela. – Eu tenho que ser a primeira, sempre. Ninguém deve ser acima de mim. – Inclina a cabeça cima, jogando para o lado ainda com o bico.
-- Coitado do namorado. – Me encara indignada.
-- Ele vai ser um sortudo e azarado ao mesmo tempo. – Confirma sorrindo.
-- Ah é? É tão confiante assim? – A questiono.
-- Claro que sou. Sou bonita e gostosa, ele tem que saber a mulher que vai ter ao lado, fora que vai ter prejuízo com o dinheiro dele, não aceito homem que não me alimenta bem. – Dou risada.
-- Comida? –
-- Também. – Sorri maliciosa.
-- Santo deus, mulher! Estava falando de comida de comer. – Me sinto um pouco envergonhado.
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Segunda chance
FanfictionEle é um Ex coronel da BOTE Ela uma enfermeira a procura de um emprego um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor. + 🔞