Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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A
cordo sentindo o meu corpo ser praticamente esmagado, abro os olhos e dou de cara com um peitoral tatuado e com pequenos pelos. Assim que me afasto um pouco, vejo que estava deitada com o Murilo na cama dele.
Fico um pouco confusa, mas assim que vejo as compressas em cima do criado mudo, entendo o que aconteceu. Droga! Me lembro de sentir tontura assim que coloquei as roupas na máquina.
Minha pressão tinha abaixado e bem na hora o delícia apareceu. Depois só me lembro de estar deitada na cama e com dor no corpo; ainda sinto um pouco. Minha cabeça estava pesada e eu estava com enjoo.
Me afasto do Murilo com cuidado para não o acordar, me levanto e vou até o banheiro, jogo água no meu rosto e fecho os olhos por uns minutos.
Ontem foi bem ...... Hoje é sábado. Saí do banheiro e olhei na direção do criado-mudo, vendo que era 13:30 da tarde.
Porra!
-- Murilo? Murilo, acorda. – Chamo e balanço ele.
-- O que? O que? – Se assusta e olha de um lado para o outro. – O que foi? O que aconteceu? – Me encara.
-- Olha a hora. – Mesmo não querendo, ele se vira um pouco a cabeça e encara. – Daqui a pouco é o casamento. –
-- São 13:38, Bruna. – Resmunga. – O casamento é às 16, porra! -- Diz irritado. Ele odeia ser acordado.
-- Tem que tomar café, tomar banho, se arrumar e ir para o local, mas antes tem que comprar algo. – Me olha estranho. – O que? Tem que comprar algo para os casados. –
-- Para quê? Porquê? Na verdade. – Bufa.
-- Estamos perdendo tempo. – Falo indo pegar a cadeira de rodas que ele usa para tomar banho.
Assim que coloco ele sentado na cadeira, saio para fora do quarto e vamos para o elevador, onde aperto para o elevador de baixo, vendo o meu tio na sala e fazendo careta olhando para a TV.
-- O mundo de hoje está tão... ruim. – Fala e se levanta. – O café já está na mesa. – Vai na direção da cozinha.
-- Você se lembra de ontem? – Pergunta baixo.
-- Não muito. Por quê? – Paro a cadeira na frente da mesa e olho para ele.
-- Nada. – Da de ombro.
(....)
-- Não precisa de tudo isso, merda. – Diz bravo, querendo se afastar, mas eu me sento no colo dele, deixando minha perna de cada lado do seu corpo, sentindo seus braços na minha cintura. – Está muito abusada para o meu gosto. – Olha em meus olhos.
Ficamos nos encarando por um tempo, mas volto a fazer a sua barba. Suas mãos descem para o meu bumbum, não falo nada, mas me remexo um pouco, vendo ele fechar os olhos.
-- Já estou terminando, querido. Para de fazer corpo mole. – Seguro a lateral do pescoço dele e passo a maquininha por cima da barba, deixando-a limpa e amparada.
-- Mandona. – Revira os olhos.
-- Chorão. Começa a dar risada. – Prontinho. – Falo e começo a sair do colo dele.
-- Banho gelado. – Diz e somente confirmo.
Ligo o chuveiro, guardo a maquininha antes de começar a tirar a roupa dele e de o colocar embaixo do chuveiro. Pego o sabonete líquido e coloco na esponja, passando devagar pelo corpo.
-- Sabe, queria me segurar, mas não consigo. – Falo e ele me encara. – Quem depila você? – Fico curiosa.
-- Fiz a laser há um ano atrás. – Comenta desinteressado. – Tanta coisa para reparar, repara nisso? – Revira os olhos.
-- É justamente por isso que reparei. – Sorrio de lado. -- Faz depilação? Caramba. – Digo surpresa, tirando o sabão do seu corpo.
-- É crime agora, dondoca?—Zomba.
-- É um pouco estranho. Nunca vi um homem fazer isso, somente com cera. -- Dou de ombro. – Que homem moderno. – Beijo sua cabeça.
Assim que termino tudo, tiro-o de baixo e enrolo a toalha, levando para o quarto e pego o palito dele.
-- Ok, agora é a sua vez. – Meu tio entra falando. – Você tem que se trocar, amor. – Olho para o homem ao meu lado. – Eu cuido dele.
Somente confirmo e saio de lá, indo para o quarto ao lado, vendo o vestido que o Murilo comprou para mim.
Vou para o banheiro, tiro minhas roupas e noto um pequeno molhado no meu bico do peito, mas dou de ombro e vou para baixo do chuveiro. Como lavei o cabelo ontem, não vejo a necessidade de fazer novamente.
Pego o sabonete, passo pelo meu corpo e bufo por não ter as minhas coisas aqui, o que pelo jeito vai ser somente um banho simples. Troco a temperatura da água, deixando-a fria, e sinto um arreio na coluna.
Eu sei que não posso ficar fazendo isso, essa troca de temperatura, mas estava me sentindo esquentar novamente. Imunidade baixa é um cu mesmo.
Assim que termino o meu banho, saio do banheiro enrolada, coloco uma outra toalha no meu cabelo para secar um pouco. Paro no caminho para a cama quando me lembro que não tinha calcinha aqui.
Será que vou sem?
Mas pode dar alguma merda e vão ver que estou sem calcinha. Ah, quem liga? O que é lindo é para se mostrar.
Não vou lavar a minha e a colocar úmida, já que levaria na máquina para centrifugar; isso dá problema para a menina.
Usar ela de novo também não, fora de cogitação. Sou limpinha, mas iria me sentir suja.
Que porra eu fa ... Sorrio ao meu lembrar.
Saí do quarto que estava e vou para o da delícia, mas paro na porta e ouço eles conversando baixo. Dois fofoqueiros.
-- Tio? Pega uma cueca do Murilo para mim, por favor. – Peço.
-- E por que não entra? – Pergunta e o ouço caminhar pelo quarto.
-- Estou de toalha. – Poderia até entrar lá e eu mesmo pegar, mas como o meu tio também está lá, não ia ser legal.
Somente estico meu braço para dentro para ele me dar e assim que sinto a peça em minha mão, saio de lá ouvindo o Murilo me chamar de folgada. A cueca em minha mão ainda estava no saquinho, mostrando que era nova.
Volto para o quarto e coloco aquela cueca branca, que em mim fica parecendo uma calcinha box. Pego o vestido, coloco em meu corpo e sinto ele apertar um pouco, ainda mais na cintura.
Franzo o cenho. Notando ela agora, não foi esse que eu peguei. Esse era em um azul escuro, é brilhoso, com uma fenda na perna e mostrando um pouco o colo dos seios, tendo duas vendas nos ombros caídos.
Era lindo. Estava me sentindo uma gostosona nele. Quer dizer, convenhamos, já sou gostosa.
Paro na frente do espelho e me olho melhor; acabo sorrindo de um jeito idiota e limpo meu rosto quando desce uma lágrima.
Caramba, estava se sentindo tão bem. Eu não tenho autoestima baixa, mas às vezes bate aquela vibe pelo nosso corpo, ver tanta gente, tanta mulher com o corpo perfeito, que às vezes fico comparando com o meu.
Passo a mão no vestido novamente. Isso tem dedo daquela delícia, eu peguei outro e o mesmo de algum modo trocou.
-- Está linda, minha filha. – Tomei um susto com meu tio.
-- Credo, tio. – Falo e noto ele com três caixas e uma sacola nas mãos.
Ele não disse nada, somente estica para mim, pego e ele sai dando uma piscadinha. Vou até a cama e coloco em cima, vendo que em uma delas eram maquiagens; pareciam ser novas.
Sorrio e levo até perto de onde tinha um espelho e me sento na frente, começo a me maquiar. Não gosto de maquiagem, então irei fazer o básico.
Básico ou caralho, vou mostrar para aquela mocreia quem é a gosta aqui.
Olho pelas maquiagens e pego uma sombra azul que tinha ali; tem vários tons de todos. Passo nas minhas pálpebras, sendo na metade até um pouco do canto, deixando de lado e pequeno um em tom do preto, passando bem no começo e embaixo dos cílios, indo até a pálpebra interior, e ali no canto, próximo do nariz, passo um brilho azulado.
Como a minha sobrancelha já estava limpa, pego e passo uma sombra amarronzada, deixando um tico arqueada. Pego o rímel e passo nos cílios. Pego o corretivo e passo em alguns pontos, passando com a mão mesmo, já que não tinha a esponjinha.
Lavo minha mão, pego o blush e passo levemente, porque me dá uma agonia quando vejo alguém com isso forte; parece que levou uns tapas na cara. Passo um contorno na boca, passo o dedo no batom rosado e passo na boca, passando depois um brilho e remexendo a boca.
Sorrio pelo que vejo. Gostosa! Mando beijo para mim mesma e dou risada por ser tão doida. Deixando a minha doidera de lado, vou até a outra caixa e vejo que eram esmaltes de unha.
Pego o azul escurinho que tinha ali, me sento na cama mesmo e começo a passar; depois passo a base por cima quando se seca.
Me levanto novamente, pego a última e, assim que abro, fico surpresa por ver um par de brinco e um colar lindo ali. Pego os brincos, os coloco e em seguida o colar, me encaro novamente e sorrio.
Droga, o cabelo. Vou na sacola e vejo creme, tanto de cabelo quanto de pele, assim como um perfume que deve custar um rim.
Pego o de cabelo e coloco na penteadeira. Me sento, solto meu cabelo e parto ele no meio, começando a arrumar ele, mas tomando cuidado para borrar a maquiagem. Penso em fazer um penteado, mas vou deixá-lo solto mesmo, secar natural também.
Eu bagunço um pouco com as mãos para deixá-lo volumoso, me deixando com o aspecto de leoa. Deixa aquela vaca vir.
Passo somente o perfume que era muito cheiroso, nada de enjoativo. E aí que me lembro. E o salto?
Arrumo tudo no lugar, saio do quarto e vou para o do Murilo; do corredor já consigo ouvir meu tio brigando com ele para colocar o sapato.
Assim que entro, vejo o Murilo andando com a cadeira de rodas para lá e pra cá, enquanto meu tio tentava colocar o sapato social nele.
-- Esse sapato é horrível, porra! Coloca você. – Manda resmungando.
-- Não sou eu que vou para o casamento. Coloca essa merda logo. – Tio Hugo já manda estressado.
-- Já brigando os dois?—Pergunto rindo.
Entro de vez no quarto, olho tudo ao redor e estava arrumado. Volto meu olhar para eles, mas me sinto nua quando encaro o Murilo; ele me encarava por inteira, parando na minha perna.
-- Gostosa, né? Eu sei. – Sorrio convencida, mas mordo a bochecha quando ele não diz nada, somente fica encarando.
-- Fecha a boca, garoto. – Tio dá um tapa no queixo dele, que o encara bravo. – Vou preparar o carro. – Fala e sai.
-- Tem como a gente passar na minha casa antes? Não lembrei do alto. – Ele vai até a cama e pega uma sacola grande.
-- Senta. Manda me encarando. Reviro os olhos, me sento e o mesmo faz um gesto de levantar o pé; mesmo não entendendo muito, levanto e o mesmo coloca em seu colo, fazendo a fenda descer mais.
Tirando da sacola, noto o salto transparente, meio branco e com um detalhe na frente. Ele coloca delicadamente no meu pé, pegando o outro e fazendo o mesmo, e faz um carinho ali, me olhando nos olhos.
-- Você está linda. – Sorrio e seus olhos descem para meus lábios.
-- Obrigada, delícia. Você também está maravilhoso. – Nos encaramos. – Mas tem que colocar o sapato. – Tiro minhas pernas de sua mão.
-- Não vou usar essa coisa. – Fala pelo sapato social. Vou no closet dele e pego um tênis branquinho que ele tem. – Vai ficar estranho.
-- Sua cara. – Reviro os olhos. Coloco nele e o encaro de cima a baixo. – Está vendo, ficou lindo. – Falo parando na frente ao espelho, estava do lado dele e tiro foto com o…