CAPÍTULO 16

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Assim que chegamos no casamento, meu tio me ajudou a tirar Murilo do carro e foi embora

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Assim que chegamos no casamento, meu tio me ajudou a tirar Murilo do carro e foi embora. Sentia que ele estava um pouco nervoso, sua respiração estava muito rápida e abria e fechava a mão.

-- Ei, ei? – Fico na frente dele e pego em suas mãos, fazendo ele me olhar. – Está tudo bem. Respira fundo. – Ele faz o que eu disse.

-- É melhor a gente ir embora e ... – Lhe dou um selinho.

-- Não vamos. Você vai entrar e mostrar para aqueles zés bunda que fizeram mal a você que deu a volta por cima. – Faço carinho em sua mão.

-- Com o quê? Que volta por cima, Bruna? – Pergunta já irritado.

-- Ei! Você tem uma tremenda gostosa ao seu lado. – Falo e sorrio quando ele dá risada. – Joga isso na cara deles. Eu deixo você me usar um pouquinho. – Me aproximo do seu ouvido. – Quem sabe assim você não cumpre com o nosso pacto de ontem. – Me afasto e beijo o canto de sua boca.

-- Você é uma desgraçada, sabia? – Bufa e se remexe.

Me levanto dando risada e fico ao seu lado, dando mais conforto e deixando ele tomar a atitude de ir sozinho. Assim, ele faz antes de respirar fundo, coloco a mão em seu ombro e fomos entrando.

Como tinha bastante pessoas importantes aqui, não fico surpresa ao ver os paparazzi na porta. Aperto de leve o ombro dele quando o sinto querer parar, mas assim ele continua e quase xingo aquela gente por colocar flash na minha cara.

O negócio doí até a alma.

Quando passamos pelos urubus, o que agradeço é que não tinha escadas, o que é meio óbvio, já que era em uma praia. Vimos muitas pessoas por ali, e no meio estava o noivo; ele parecia feliz, mas estava dando pequenos sorrisos, e quando dava, era triste.

Nos aproximamos mais; ele vai ficar para ir ao altar que ali tinha, mas para e olha para trás, vendo o Murilo que já tinha parado de andar. Os dois ficam se encarando, mas o noivo começa a andar até nós devagar, vendo seus olhos ficarem marejados, e um grande sorriso surge em seu rosto.

-- Pai?—Pergunta ainda desacreditada.

Murilo engole em seco e sorri para o rapaz que se abaixa um pouco em sua frente e o abraça apertado, vendo que estava começando a chorar e o delícia se segurava para não fazer o mesmo.

-- Senti a sua falta, muita, muita. – Esconde o rosto no pescoço do pai, como se fosse um garotinho de 5 anos. – Nunca mais me afasta. Entendeu bem, pai? – Se afasta o olhando nos olhos.

-- Eu entendi, garoto. Entendi. – Sorri e beija sua cabeça, passando a mão em seu rosto. – Você cresceu, hein. Não parece nem aquele catarrento, cagão que ficava no meu pé. – O rapaz se levanta e faz careta.

-- Não começa, velhote. – Revira os olhos, me encarando e sorri. – Sua namorada? Você é namorada dele? Como aguenta ele? Ele ronca, né? Você é linda, com todo o respeito. – Pega a minha mão e aperta de leve, balançando para cima e para baixo.

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