CAPÍTULO 20

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ssim que chego em casa, entro e noto todos os meus irmãos na sala jogando videogame e meu pai ao lado deles com o celular no ouvido, mas quando ele me vê, se levanta e vem até mim, me abraçando.

-- Que merda, você deixou o celular descarregado! Tive que ficar falando com o seu tio, e você sabe que ele responde dois dias depois. – Fala tudo nervoso. – Não dormiu em casa, fiquei preocupado, não mandou mensagem, perguntei para o seu tio e aquele banana disse que você tinha dormido lá e que ficou mal, ficou doente, desmaiou, ou seja, lá o que ele estava tentando dizer naquele áudio dele. Mas ... – O corto.

-- Pai? Calma. Eu estou bem. Meu celular acabou ficando dois dias descarregado, esqueci o meu carregador aqui e sobre ter ficado doente, você sabe que ficou assim fácil, mas estou bem. – Tento o tranquilizar, mas não dá muito certo.

-- Bem como? Foi no hospital? — Coloca a mão na minha testa. – Está um pouco quente ainda. Vou preparar um chazinho de... – Faço careta ao saber o que ele queria me dar.

-- Não. Por favor, eu estou bem. Essa é a temperatura do corpo humano e também está bem sol lá fora. – Me afasto dele.

-- Não me engana, sou seu pai, sei quando está mentindo. – Fala saindo para a cozinha.

-- Não vai colocá-la de castigo? – Meu irmão pateta pergunta.

-- Ela tem trinta anos. — Diz e faço um barulho como se fosse um cavalo dando coice.

-- Idiota! – Mostro língua para ele que iria me mostrar o dedo, mas abaixa a mão quando meu pai se aproxima e vê Benjamim o encarando.

-- Mostra o dedo para ela que arranco sua mão, menino. – O alerta.

-- Por que eu sempre me ferro por conta dessa garota? – Reclama. – E falando da garota, você levou o meu carro e não trouxe de volta, tive que sair de ônibus. –

-- Nossa, tadinho do neném. Foi a pé para o trabalho. Sinto pena de você. – Cruzo os braços.

-- Quem tem pena é... – Para de falar e encara o meu pescoço, onde meu cabelo estava na frente. – Que avermelhado, indo para o roxo, redondo é esse no seu pescoço? – Pregunta desconfiado.

No impulso, acabo colocando a mão e me arrependo ao ver todos ali me encarando e esperando uma resposta.

-- Pernilongo. – Falo dando de ombro.

-- Nossa, esse aí chupou bem, hein. – Brayan diz sorrindo de lado com um sorriso malicioso, mas fica sério quando os outros olham bravo para ele. – Quer dizer, quem foi o safado, vampiresco? – Pisca discretamente.

-- Isso lá importa? – Bufo.

-- Claro que sim. – Todos dizem.

-- Deixem a irmã de vocês. – Papai aparece me entregando a xícara. – Ela tem trinta anos, perdeu a virgindade agora e... – Corta fazendo careta.

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