Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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Entro no meu quarto, fecho a porta e tranco, não querendo ver ninguém mais por hoje. Estava cansada, quero somente deitar e dormir. Começo a tirar a minha roupa, pegando a minha toalha e outra, enrolando o meu cabelo nela e me seco, pegando uma roupa de dormir e a colocando em seguida.
Me jogo na minha cama, fecho os olhos para dormir, mas ouço baterem na porta e tentar abrir, desistindo quando nota que estava trancado.
-- ..... Bruna? – Benjamin chama, e sei que estava encostado na porta. – Exageramos lá embaixo, não é mesmo? – Permaneço calada. – Eu conversei com a Carla. Sei como você se sentiu e não ajudou quando fiquei falando daquele jeito com você, não deveria, me perdoa. – Continuo do mesmo jeito. Me viro de costas para a porta. – Tudo bem, não quer conversar, não é? Conversamos amanhã então. Deixei o primeiro pedaço no micro-ondas. –
Não me aguentando, acabo sorrindo de lado, mas volto a ficar séria, mesmo sabendo que ele não podia ver.
-- Queria te contar uma coisa, não contei para ninguém ainda, se que ficaria feliz. – Eu o ouço suspirar. – Ok, sem papo. Boa noite, pequena. – Vai embora.
O que seria?
Como me conta algo sem dizer de fato o que é?
Droga! Quero saber agora.
Solto um bocejo e coço os olhos, sentindo o cansaço aumentar. Mas assim que fecho os olhos, a delícia vem em meus pensamentos, assim como o beijo, aquele beijo bruto e maravilhoso.
Podia ainda sentir suas mãos em mim, sua pegada de homens das cavernas. Será que se eu... Não, deixa.
Não posso dizer que estou arrependida, porque com toda a certeza não estou, não sou nem louca de dizer uma coisa dessa, mas a nossa convivência um com o outro ficará um pouco estranha... Tloc, Ah, nossa convivência por si só já é estranha mesmo.
Não vai ser por causa de um beijo que vai piorar tudo. Espero que ele não venha com doce de cu.
(.....)
Abro meus olhos lentamente quando ouço algo batendo no andar de baixo. Olho em volta e sinto minha cabeça doendo. Eu me sento na cama e solto um pequeno gemido de dor; meu corpo estava um pouco dolorido.
Porra de chuva! Porra de imunidade baixa! Caralho.
Sou muito, mas muito fácil de ficar doente; até um cachorro me deixa doente nessa merda!
Ótimo, acordei de mal humor. Me levanto da cama parecendo um zumbi e vou indo até o banheiro já tirando a roupa que estava e entrando embaixo do chuveiro, não querendo saber se estava frio ou não.
Solto uma fungada e começo a escovar os dentes enquanto me banhava. Ah, mas aí não é lugar de escovar os dentes, foda-se, para mim é em qualquer lugar.
Aproveito e começo a lavar o meu cabelo que já estava podre. Meu pai me ensinou a lavar o cabelo todos os dias, se não três vezes ao dia... Mas a coragem não deixa, e deixo para lavar uma vez, mentira, lavo um dia sim e um dia não, fica mais fácil.
Faço aquela raspadinha de leve, enquanto a máscara de cabelo faz a sua mágica. Eu prefiro fazer a laser, mas o dinheiro está em falta por enquanto.
Assim que termino tudo, me enrolo na toalha e vou para o quarto, pegando uma roupa limpa de trabalho e me visto, deixando o meu cabelo solto, passo somente um creme e desembaraço com o dedo mesmo, o que é bem melhor, já que não danifica os cachos.
Passo o, mata sovaqueira e um tico de perfume. Coloco outro sapato e estava pronta. Arrumo a minha cama, pego as roupas que estavam no chão e coloco para lavar. Pego meu celular e o carregador, destranco a porta e saio do quarto.
Já no topo da escada, ouço vozes um pouco baixas. Ontem o pessoal todo estava, provavelmente, dormindo aqui. As mulheres e o homem dos meus irmãos, nem falei com eles direito, nem falei na verdade.
Assim que chego na cozinha, todos me olham e faço careta, o que tira um sorriso do Xavier, o homem do meu irmão Brayan.
-- Dia. – Falo somente isso e vou pegar uma maçã.
-- Isso a gente está vendo. – Já sabe quem disse, né? Não o retruco.
-- Está vermelha, querida. Está bem? – Meu pai ia se levantar, mas coloco minha mão em seu ombro, fazendo-o se sentar, e beijo sua cabeça.
-- Estou bem, somente cansada ainda. – Me encara preocupado. – Estou bem. –
-- Você pegou chuva ontem. Tomou banho quente? Sabe que não pode ficar com febre alta e ... – O corto.
-- Estou bem, pai. – O encaro. – Tenho que ir. Até mais tarde. – Falo já saindo.
Sou uma pessoa tão podre que, se eu tiver febre, que chega até mesmo a 39, começo a passar mal e, se aumentar, tenho convulsão.
-- Pode ir com o meu carro, feiosa. – Ouço o pateta dizer. – A chave está aí na mesinha. –
Vou até lá, pego e saio de casa, entrando no carro e dando partida. Pelo menos não terei que pegar um ônibus cheio.
(...)
Assim que chego na casa, desço do carro e o tranco e noto outro carro ali perto. Já na porta, ouço risadas altas. Abrindo a porta, olho na direção da sala e vejo um homem alto, branco, cabelo liso e curto, bem de frente do Murilo, esse que estava sério, mas via o pequeno sorriso escondido de lado.
-- Bom dia. – Falo me aproximando deles.
Os dois olham na minha direção, tendo o homem me encarando de cima a baixo e sorrindo de lado ao me encarar. Murilo somente olhava em meus olhos; estava neutro, sem estar bravo, feliz ou qualquer coisa.
Somente me olhando.
Já perceberam que eu falo muito somente, né?
-- Bom dia, senhorita? – O homem se levanta e estica a mão.
-- Martin. – Sorrio apertando a sua mão grande e grossa.
-- Senhorita Martin. – Sorri e beija minha mão. – É um prazer conhecê-la. Meu nome é Wesley, mas pode me chamar do modo que quiser. – Morde a ponta dos lábios, olhando da minha boca a meus olhos. – Sou amigo do .... –
-- Você não é o meu amigo. – Murilo resmunga irritado, já ficando sério.
-- Do senhor ranzinza ali. – Dou risada. – Que risada mais bela, poderia passar o dia todo ouvindo. Aliás, eu posso. Quer sair comigo? – Pergunta e noto o olhar de esperança.
-- Eu … — O delicia me corta.
-- Bruna, pegue o meu celular lá em cima. – Manda ne encarando. – Wesley, vai embora, seu tempo já deu aqui. –
-- Respondendo a sua pergunta, Ley. – Falo de um modo lento, vendo os dois olhando para minha boca. – Infelizmente não poderei estar saindo com você. Tenho algumas coisas para fazer. – Digo encarando o homem atrás, que me olhava com raiva.
-- Ooh ....— Ele olha de mim para o senhor ranzinza, assim como ele mesmo chama. – Já entendi agora. – Muda a postura. – Bom, nem tudo a gente tem que ter na vida, não é? -- Sorria um pouco sem graça e volte a se sentar. – Foi mal aí, amigo. –
Fico um pouco confusa, mas não falo nada e vou na direção da cozinha, onde me sento e solto um suspiro ao sentir meu corpo mais pesado ainda.
-- Está doente? – Olho para o tio.
-- Não. – Nego ainda com a cabeça.
-- Está vermelha. – Se aproxima e coloca a mão em minha testa. – Você está quente, fia. – Me encarga de preocupado.
-- Eu já tomei remédio. – Minto. – E esse amigo do senhor chatoniudo? – Tento mudar o rumo da conversa.
-- Ele veio por pedido do senhor Karlos. O menino está querendo a presença do pai, mas Murilo, quando coloca algo na cabeça, dificilmente muda. – Resmunga.
-- ..... É somente arrumar um jeito de levar ele. – Fico pensando.
-- Levar quem? – Pergunta entrando. Tomo um susto, quase caindo para trás, já que estava entortando a cadeira para frente e para trás. Minha sorte é que ele estava bem perto de mim e me segurou, dando impulso para ir para frente. – Que susto, amorzinho! – Bufo.
-- Você poderia ter caído da cadeira. Para que fica fazendo isso com ela? – Fica ao meu lado.
-- É divertido. – Dou de ombro. – E o Ley? – Pergunto olhando para trás.
-- Mandei o Wesley ir embora. – Fala começando a comer.
-- Que falta de educação, Murilo. – Dá de ombro.
-- Eu vou no casamento. — Diz de repente, sorrio. – Mas ... – Desmancho. – Só irei, se você for. Não vou ficar naquele bando de gente esnobe. – Resmunga.
-- Aí amor, já quer me apresentar ao seu filho? Que isso? Tem certeza? Podemos esperar mais um pouco. – Coloco a mão no peito.
-- Se continuar, mudo de ideia de ir. – Fala.
Me levanto da cadeira e subo as escadas, indo para o quarto dele, e vou até o closet, não vendo um único terno ali. Desço novamente.
-- Você não tem terno. – Falo ao adentrar a cozinha.
-- Sou policial, não empresário. – Resmunga.
-- Que homem do caralho. – Bato o pé. – Então sabe o que isso significa? – O mesmo arqueia a sobrancelha. – COMPRAS. – Estico as mãos e fico mexendo os dedos sorrindo.
-- Lá sou mulherzinha para fazer isso? – Me encara bravo.
-- O problema é seu, vai do mesmo jeito. – Me aproximo dele. – Que caramba, aprenda, quem manda na relação é a mulher. Amorzinho da minha vida. – Beijo sua bochecha.