Capítulo 19

6.6K 619 59
                                    

Abro os olhos quando sinto uma pequena dor nas minhas pernas, era como se fosse pequenas formigas me picando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abro os olhos quando sinto uma pequena dor nas minhas pernas, era como se fosse pequenas formigas me picando. Olho para baixo e não vejo a Bruna em cima de mim, ela não estava no quarto.

Me puxo para cima e solto um gemido baixo. Olho para o closet que estava aberto e não vejo ninguém. Ela me deixou sozinho? Como não senti ela saindo de cima de mim? Não estava dentro dela?

-- Bom.... Dia. – Olho para a porta e a vejo entrando com uma xicara preta na mão. A minha xicara. – Dormiu para caramba, hein. – Fala e se senta na cama.

Ela estava com uma blusa minha e uma cueca preta. Noto no canto do seu pescoço e estava avermelhado, assim como uma parte do seu braço.

-- O que aconteceu? – Pergunto apontando.

-- Fui inventar de ser cozinheira. Quase coloquei fogo na casa. – Sorri de lado.

-- Você se queimou. Tem pomada ali. – Aponto na direção do closet.

-- Ah, isso não foi nada. – Dá de ombro. – Não está nem mais doendo. – Se levanta bebendo o que estava na xicara. – Vamos, você precisa tomar banho e comer. – Fala e deixa a xicara na cômoda.

-- Como saiu de cima de mim e nem senti? – Ela sorri.

-- Eu não menti quando disse que fazer pole dence te deixa elástica. – Reviro os olhos. – E além do mais, tenho meus segredinhos. – Me dá um selinho. – Vem. –

Assim que ela me levanta, me puxo para cima, ela me coloca na cadeira de rodas e franze a testa.

-- O que foi? – Pergunto.

-- Por que fez força para cima? Como fez? – Ainda me analisa de cima para baixo.

-- Só fiz força para cima. – Falo ainda não intendendo.

-- Mas você não usou o braço, não tem nem apoio para isso. Usou a cintura e também .... – Tomo um susto quando dá um chute de leve, eu suponho na minha perna.

-- Por que fez isso? Está doida? – Resmungo. – Se era para sentir dor, lamento em te dizer, não senti nada além de um formigamento. – Continua me encarando.

-- Não sentiu dor, somente um formigamento. – Fala para si mesma.  – Desce quando está sentindo esse formigamento? – Pergunta.

-- Foi um dia depois que fomos para a piscina. Já sentia um pouco antes de conhecer você, mas era pequenos incômodos. – Falo e a vejo morder os lábios. – Por que? –

-- Eu senti você usando mais que o quadril para se puxar para cima. – Dá de ombro. – Do mesmo jeito segunda você vai no hospital. – Faço careta. – O seu tratamento vai começar a ser lá. –

-- Por que? Vai embora? – Me sinto estranho somente de pensar nisso.

-- Que? Não. – Dá risada. – Você não vai se livrar de mim tão fácil docinho. – Passa o dedo pelo meu maxilar e desce até minha barriga desnuda. – Só que lá tem uns equipamentos que não tenho e vai ser melhor. –

Segunda chance Onde histórias criam vida. Descubra agora