CAPÍTULO 14

8.1K 793 57
                                        

A

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A

ssim que chegamos em casa, Hugo ficou assustado com tanta coisa ali na sala, o que me incomodou um pouco também, já que deixou muito bagunçado. Odeio bagunça.

-- Agora vamos colocar para lavar essa roupa sua e a minha para o sábado. Eu posso lavar amanhã, já que é no final de semana. – Dá de ombro.

-- E você acha que amanhã é o quê? -- Zombo.

-- Amanhã é sábado? – Fica surpresa. – Caralho! –

-- Que mundo você está, minha sobrinha? – Seu tio dá risada.

-- Vou lá lavar. – Fala, se levantando.

-- Vou levar isso para um quarto, até vocês verem para onde vão levar. – Fala e sai andando.

A vinda do Wesley aqui foi a última carta do que o Karlos tinha; ele sabia que com o Wesley, eu iria acabar cedendo. O filho da puta tem uma lábia do caralho.

Mas falei para ele dizer que eu não iria e não dizer mais nada. Estou feliz pelo meu menino; finalmente ele vai realizar o seu maior sonho. Estou contente com isso e irei estar ao lado dele para isso.

Assim como sempre estive quando era pequeno, já que sua irmã sempre estava ocupada com coisas fúteis e nunca comparecia a nada dele.

A minha vida, mesmo que não estivesse andando, voltou um pouco ao que era antes. Barulhenta e bagunçada, graças a essa mulher com jeito de menina. Ela aos poucos está fazendo eu me aceitar mais, aos poucos está me fazendo sorrir.

Antigamente eu era somente o coronel carrancudo e que não lidava para nada, invadia os morros e atirava sem medo algum. Mas olhando para ela, pensando e sentindo ela, com toda a certeza eu prefiro enfrentar traficantes e assassinos do que essa mulher.

Perderia com toda a certeza dela, ela me desarma de um jeito fácil e com um simples sorriso besta que sempre dá por qualquer coisa. Mas que por dentro, é uma leoa que defende os seus com unha e dente. Sorrio ao me lembrar de quando conheci ela.

Vendo que ela estava demorando na lavanderia, vou na direção e a vejo encostada na máquina, empinada de costas para mim; se fosse em outro momento, eu até que ficaria encarando e pensando em coisas depravantes.

Mas a olhando bem, via que estava com os olhos fechados, apertando os mesmos, e sua respiração estava um pouco lenta e seus lábios um pouco pálidos.

-- O que você tem? – Pergunto, vendo-a tomar um susto e se afastar um pouco.

-- Que susto, amor. – Fala. Sua voz baixa e arrastada mostra que não estava bem.

-- Vem. – Seguro-a pela cintura e a faço sentar no meu colo. Ela não impede e solta um suspiro, como se estivesse cansada há um tempo; seu rosto encosta no meu pescoço. – Bruna, você está muito quente, porra! Por que não disse antes? – Saio levando a cadeira, com as pernas dela estando jogadas sobre minhas pernas, como se fosse estilo noiva.

-- Eu estou bem, somente fiquei muito no sou e não comi nada. – Praticamente sussurra.

-- Sol, um caralho, Bruna. Você não estava nem no sol. – Vou na direção do elevador, entrando e apertando no meu andar.

-- Mas não comi. É somente isso. – Se aconchega mais em mim.

-- Não me fode, Bruna! Não minta para mim. – Falo irritado.

-- Claro que não, quero que você me foda. – Fala mais grogue que tudo, sua mão chega até a cair para o lado.

Não falo nada e saio do elevador, vendo o Hugo saindo de um dos quartos que tinha ali, e falo para fazer algo para ela comer e pegar uma compressa de água fria junto de um pano.

No meu estado, não vou conseguir dar banho nela e isso me deixa irritado; me sinto um inútil. Já no meu quarto, olho para a cama e para ela, desgrama!

Me aproximo, levanto-a um pouco e a coloco na cama, mas ainda estava muito na ponta, o que a segurava eram meus braços embaixo de si.

-- Bruna? Eu preciso que você se arrume na cama. – Eu ouço choramingar.

-- Naum, amor. Meu corpo está... doendo. – Faz bico.

-- Eu sei, mas tem que fazer isso, está bem? – Beijo seu rosto e lê dou um pequeno selinho.

-- Você é um safadinho. – Dá um pequeno sorriso, indo devagar para os lados. – Quando eu melhorar, o que eu estou boa, somente cansada. Vamos transar até o outro dia. – Fica deitada de barriga para cima.

-- Vamos sim, vamos sim. – Sorrio de lado pelo jeitinho dela.

-- Promessa para mim .... É igual pacto, amor. – Para de falar e acaba apagando.

-- Aqui está, meu filho. – Hugo entra e coloca-se ao lado dela. – Deixa eu colocar, né... –

-- Não, eu faço isso. — Falo ainda a olhando. – Pode somente me colocar na cama? – Ele confirma.

Dando a volta, ele me posiciona e me coloca sentado em cima da cama, ao lado dela, e volta para pegar a cumbuca, como ele mesmo chama, e deixa ao meu lado.

-- Vou preparar algo para essa teimosa. — Sai resmungando.

Pego o pano que estava na cumbuca e vejo que está bem gelado, já que ele colocou gelo dentro. Torço um pouco o pano e coloco na testa dela, ouvindo a mesma soltar um pequeno gemido baixo de dor.

Um eu deixo na testa, não ligando que iria molhar a cama e outro coloco em seu peito, para poder refrescá-la mais rápido. Passo a mão em seu cabelo, o dedo em seus lábios ao vê-los um pouco ressecados.

Ver ela assim me deixa estranho e desconfortável. Estava acostumado a ver falando demais, falando as suas besteiras e sorrindo para qualquer coisa.

-- É bom você ficar bem logo, ou te demito. – Falo mesmo sabendo que não pode ouvir. – Fique bem. – Sorri.

(....)

Acordo sentindo em meu rosto e próximo da minha boca, abro os olhos e noto que estava com o rosto nos seios da Bruna e que um dos bicos perto da minha boca, tendo um pequeno requisito de saliva, mostrando aonde estava aquilo.

Arregalo os olhos, mas fico confuso e olho em volta, vendo que ainda estava no meu quarto e do lado de uma gora escura. 23h mostrava no relógio ao lado do criado mudo, ao meu lado.

Estava somente o abajur ligado, a mulher ao meu lado ainda estava dormindo, toco em seu rosto e vejo que a febre abaixou e sua coloração voltou ao normal, mas que provavelmente não estava cem por cento.

Tiro os panos que estavam secos dela e coloco no criado mudo, me arrumo na cama, puxo de volta a blusa para cima, que nem sei quando e quando abaixei aquilo.

O que deu em mim?

Olho para o teto, mas volto meu olhar para ela que deita em cima de mim praticamente. Sua perna é colocada em cima da minha e seu braço vai até a minha barriga, colocando o rosto no meu pescoço.

Suas mexidas na perna roçavam no meu membro, me fazendo fechar os olhos e colocar a mão em sua coxa, fazendo parar os movimentos.

Droga, Bruna!

🌟.....

💬 38

Segunda chance Onde histórias criam vida. Descubra agora