Capítulo 41

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11: 30 da note

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11: 30 da note...

Onze horas e eu ainda estava nesse hospital, correndo de um lado para o outro, não sei quantas vezes troquei de luvas manchadas de sangue somente nesse único dia.

Ah, Bruna. Por que você está correndo de um lado para o outro feito barata tonta?

Ah, Bruna. Por que ainda está no hospital? Seu horário não é esse de saída.

Não mesmo! Estou inda no hospital, por conta do tiroteio que teve no morro próximo, entre policias e outro traficantes. Nem nos seus irmãos mais podem contar, até eles estão contra ti.

E como eu vi que uma enfermeira estava sobrecarregada com os feridos, comecei a ajudar ela, só que o médico geral e o dono do hospital viram e notam que eu sabia fazer, já que tudo que é sobre saúde, eu tinha disposição para aprender e tenho alguns certificados sobre isso.

Me colocaram para ajudar também, sendo que não entrei aqui para isso, mas tudo bem, vamos salvar vidas. OBVIO, que irei ganhar um estra por estar fazendo isso aqui e também por te passado do meu horário.

Sou prestativa e simpática, não idiota. A gente tem que ter a mente visionaria. Aprendam isso.

Me sento para descansar por uns minutos e respiro fundo, sendo o meu último um policial de uns 38 anos, casado, liguem para a mulher, tem dois filhos, um casalzinho. O estado dele estava um pouco mais grave, ele vai ser com toda certeza afastado por um bom tempinho.

Ele estava com medo de uma agulha, é claro que eu ri, mas fiquei ao lado dele e segurando a sua mão, falando que iria ficar tudo bem e que já, já a mulher dele estaria ali e os filhos, que teria que mostrar que estava bem e forte.

Depois disso se acalmo e meti agulhada nele, me xingou até a quinta geração, claro que não por algo realmente ofensivo, se tivesse, o peito dele estaria cheio de furos agora e não seria por balas.

A porta se abre com força, vendo uma mulher ruiva entrando com os olhos avermelhados e com duas crianças em seus braços, sendo que uma estava dormindo. Como ela abriu a porta?

-- Boa noite, senhora? – Me aproximo.

-- Como ele está? – Pergunta. Ah, quenginha.

Ela está desesperada, Bruna!

-- Ele está bem agora. Estabilizamos ele, terá que ficar de fora de ação por um tempinho. – Comento.

-- Pode deixar, ficará mesmo. – Sorri e respira aliviada. – Obrigada. – Sorrio de lado e pego o menino que estava dormindo na outra cama que ali tinha, cobrindo ele. – Obrigada mesmo. – Confirmo.

-- Qualquer coisa, é só chamar. – Sorrio para a menina que fica tímida e saio do quarto, querendo ir me arrastando.

-- Bruna? – Me viro na direção quando ouço a voz do médico geral. – Pode ir para casa. Já fez muito por hoje.  – Confirmo.

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