Capítulo 11

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-- Você é uma ladrona do caralho! - Resmunga e joga a carta em cima da cama, mostrando todas elas

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-- Você é uma ladrona do caralho! - Resmunga e joga a carta em cima da cama, mostrando todas elas. Dou risada e mostro as minhas, vendo sua cara de desgosto. - Você está roubando. -

-- Como? Estou jogando no limpo, meu bem. E não que no truco seja um jogo de carta que seja totalmente honesto. - Zombo.

-- Isso não serve para mim. - Conta.

-- O que serve para o senhor delegado, tenente, coronel? O que você gosta? - Ele nada, respondo e levanto a cabeça para o olhar e o encontro me encarando um pouco. - O que foi? - Sorrio de lado.

-- Nada. - Desvia o olhar irritado.

-- Você o que tem de gostoso, tem de doido e mal-humorado. - Reviro os olhos.

Vou juntando as cartas, colocando elas na sua caixinha, me inclino para pegar a que estava mais afastada, ficando inclinada e a pego. Ouço um resmungo e assim que levanto o olhar, dou de cara com o do Murilo.

Essa tesão entre nós, pelo menos para mim, está me matando, mas sabe? A minha vontade e é agarra-lo e transar até desmaiar. Ah, mas você vai perder o seu emprego? Quem liga para o emprego quando se está sentando para um homem gostoso? Tudo bem, eu ligo um pouco.

Mas seria mais, uma noite e tchau. Seria mais um tchau quando acabace o tratamento dele, ou seja, vou pode o agarrar mais quando ele voltar a andar.

Droga!

Sem notar, estávamos um de cara com o outro, comigo pratica sentada em cima dele. Seus olhos estavam escurecendo, via engolindo em seco. Me aproximo mais, que se foda o meu emprego.

Murilo faz um tipo de triangulo, olhando para um dos meus olhos, logo minha boca e depois meu outro olho. Passo meu nariz no dele, mordendo seus lábios, paço a unha em seu pescoço e o noto fechar os olhos.

Sem dá a mínima, me sento nele e começo a beijar com uma certa pressa e vontade. Seus braços me circulam, me puxando mais para si, descendo até a minha bunda o safado.

Nossas línguas se misturam, o beijo fica mais intenso e picante. Encavamos tão bem, assim como sua mão em mim, me apertando com vontade.

Isso é homem.

O beijo para e me dá alguns selinhos, indo os beijos para o meu pescoço, fecho os olhos, mordendo os lábios e assim que abro, noto i relógio em cima do criado mudo, vendo as horas.

-- Meu deus! -- Me solto dele e pulo para ficar em pé. - São 19 horas. - Prendo meu cabelo em um coque frouxo. - Tenho que ir. - Fico me movendo de um lado para o outro ainda parada. - Eu vou pedir para o meu tio vim aqui e .... Enfim, se precisar de algo é somente gritar. -

Falo ainda não o olhando e saio do quarto, deixando minhas coisas para trás, amanhã vou usar ele mesmo.

Desço as escadas correndo, pego somente o meu celular que ainda estava descarregado na mesinha ao lado da porta e saio, indo para o ponto de ônibus, mas estava demorando para caralho!

(....)

Assim que chego no endereço que conheço mais que ninguém, desço do ônibus e sinto as gotas da chuva batendo em mim, estava garoando de leve, mas sei que iria piorar.

Antes de ir para o restaurante, vou na pequena lojinha que ali tinha para comprar algo para o ben. E quando saiu para atravessar a rua, franzo o cenho quando vejo a loja com as luzes apagadas e estava fechado.

Não conseguia ver as horas, mas não demorei nem uns 40 minutos. Olho em volta, vendo que estava bem tarde e começando a esfriar. Não estava com blusa de frio, somente com a roupa do trabalho.

Caralho!

Não iria ser aqui? Cadê eles?

Sem pensar muito, volto para o ponto de ônibus, frustrada por saber que vai demorar para chegar o mesmo. Por isso que achei estranho, Benjamin não gosta de ficar repetindo o lugar que come, ainda mais para comemoração.

A mulher de Benjamin que disse que eles estariam aqui, então por que não estão? Será que .... Não, aquela .... Não, ela não faria isso, né?

(....)

Corro para casa embaixo da chuva, tentando abraçar o meu corpo, onde estava o meu celular para não ser molhado. Assim que chego no quintal, vejo dois carros e moto parados na frente.

Reviro os olhos e me sinto irritada, me sentindo idiota por ter gastado dinheiro e ser feito de idiota.

Quando entro, ouço risadas e ao olhar para a sala, todos estavam reunidos e sentados em volta da mesa do centro que tinha um bolo de dois andares. Olho para cada um, sentindo as gotas de chuva descendo pelo meu corpo.

Me sinto mais irritada ainda.

-- Querida? - Meu pai se levanta e se aproxima de mim. - Achei que não iria vim e ainda mais embaixo da chuva. - Solta o copo, mas me afasto quando iria me tocar.

-- Obrigada, por mandar a porra do endereço. Amei fazer uma visita anoite, no frio, chovendo no restaurante. - Sorrio de lado, olhando para a satanás que mandou.

-- Olha a boca, querida. - Me repreende e me seguro ao máximo para não revirar o olho.

-- Que restaurante? - Benjamin pergunta e se levanta. - É melhor subir e tomar um banho. - Diz.

-- Não se faça de idiota! - Me encara surpreso, nunca falei assim, mas naquele momento, queria mandar todo mundo ir para puta que pariu.

-- Bruna! - Meu pai tenta, mas o calo.

-- Não! Se iriam mudar o endereço que iriam comemorar o aniversário, tivessem avisado. Não feito de palhaça. - Estava até repetindo as palavras.

-- Que endereço? Está doida? Eu mandei para o seu celular. - Fala começando a se irritar também.

Ele não gosta de ser questionado e ser chamado de idiota.

-- Claro, gênio. Não notou que não estava respondendo? - Falo com sarcasmo.

Outra coisa que ele odeia.

-- Quer se acalmar vocês dois? - Meu pai manda.

-- Não, não dá! Eu estou molhada, com fome, com frio e meu celular com toda a certeza pifou, graças e a desgramada da mulher dele que enfiou o endereço do restaurante preferido para o nosso tio. -

-- Olha como você fala de mim, Bruna. - Se levanta. - Não foi a minha intensão, eu achei que ele iria comemorar lá e enviei para o tio. - Fala com a voz mansa. - Me desculpa. - Me encara, mas eu vejo o sorrisinho de lado.

-- A claro, acho que somente esqueceu de enviar falando que não seria mais lá. -

-- Bruna! Ela pediu desculpa. - Benjamin fala entre dentes. Sorrio de lado.

-- Por que todo homem que se casa fica burra? Quer saber, que se foda! Já me irritei com essa merda toda. - Saio de lá, subindo as escadas, ouvindo meu pai me chamar.

🌟.....

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