Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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-- Sai daqui. – Mando irritado, tentando me levantar novamente.
-- Murilo, menino, deixe eu ajudar vo.. –
-- SAI DAQUI! EU NÃO PRECISO DE AJUDA. EU NÃO QUERO AJUDA! – Me afasto dele, evitando o seu toque e me forço a ficar em pé, o que acabo falhando e me corto mais.
-- Menino, você está perdendo muito sangue. Deixa eu te ajudar, por favor. –
-- EU MANDEI VOCÊ SAIR, PORRA! EU NÃO QUERO A SUA AJUDA. ME DEIXE SOZINHO – Sinto as lagrimas nos meus olhos, mas não permito que sejam derramadas. – Eu posso fazer sozinho. ENTÃO, ME DEIXA. – Por impulso, pego um dos vidros e jogo na direção dele, que por pouco não o atinge.
Arregalo os olhos ao notar o que fiz. Hugo suspira e se abaixa, ficando de frente para mim, sem falar nada e sem me olhar.
-- Me- me desculpe ... Eu ... Eu não ... – Começo ver as coisas turvas e me sentir tonto.
Meu corpo vai para o lado, antes de eu desmaiar, vejo e sinto os braços do Hugo me alcançar e me segurar, para não bater a cabeça no chão.
Meus olhos se fecham, mas ainda, posso sentir e ouvir a minha volta, o mais importante, o que me traz a raiva todos os dias ... A única coisa que eu não sinto, minhas pernas.
Fui um tolo, um idiota, a porra de um maldito que acreditou nas mentiras das duas pessoas que eu jurava e julgava serem meus amigos, minha namorava, quase noiva e meu melhor amigo, meu irmão de outra família.
Desgraçados!
Que se foda eles!
Que se foda todo mundo!
Meu nome é Murilo Montenegro, tenho 40 anos e sou ex tenente-coronel da BOPE. A minha história é simples e fodida. Minha família não gosta de mim, por que? Bom, eu não sou um racista. Isso mesmo, racista.
E também porque eu não sirvo mais, já que estou aleijado!
A família Montenegro é conhecida por serem tranquilos, gentis, uma família tradicional que fazem suas doações nos finais dos meses. Idiotas! Burros! Cegos! É isso que todos são. Eles não vêm quem são os Montenegro.
Sai da minha casa, na verdade fui expulso pelo meu pai, ele não aceitou que sou diferente deles, não aceitavam que eu me dava bem com todos que trabalhava naquela maldita casa, que pegue fogo.
Todos que trabalhavam ali, eram negros, afros, ou até mesmo indígenas que tentavam a vida na cidade. Aqueles filhos da puta faziam muitas coisas com eles, os maltratavam de mais. Quando eu tentava ajudar, sempre apanhava na frente de todos.
Denunciar?
Justiça?
Que palavras são essas para pessoas ricas? Eles não conhecem. Entram um dia na cadeia, e sai no mesmo dia.