Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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J
á dentro da piscina, seguro ele por baixo dos braços, como se tivesse o abraçando e o mesmo estava segurando na minha cintura com uma certa força.
-- Se concentre em seu corpo, tente pensar em como era antes, antes de perder os movimentos e tente mexer. – Falo calmamente.
Soltando um suspiro, ele fecha os olhos e o vejo tentando fazer o que disse, mas estava parecendo uma sereia. O que me faz rir e o mesmo para me encarando com raiva.
-- Você é uma péssima profissional. – Abro a boca ofendida. – Não me leve a mal. – Dou de ombro como uma criança mimada.
-- Que se cate! Não preciso do seu elogio, já recebi muitos. – Empino o nariz.
-- Quem foi o doido? – Arqueia a sobrancelha.
-- O nome dele é Gabriel, tem 28 anos e era um fofo e delícia ao mesmo tempo. – Sorri ao lembrar dele.
Nunca pensei nele como algo amoroso, sempre fomos amigos, um contava com o outro. Ele realmente é um fofo e delícia.
Murilo não diz nada, somente vira a cara e continua fazendo o exercício que passei para ele. O seguro com mais força, me sentindo já cansada e com os braços doloridos pela força que eu estava fazendo ao segurar.
Estava acostumada a segurar pessoas um pouco mais pesadas que eu, mas ele era demais, seus músculos são as minhas duas coxas juntas. Mas como esse é o meu trabalho, não posso dizer muito.
Nem apalpar. Droga!
-- Isso. – Falo ao notar ele conseguir mover mais abaixo, não somente o quadril. – Caralho! Legal. Parabéns! – Acabo quase o soltando, mas volto a segurar.
-- Que doidera. – Fala com os olhos arregalados.
-- Isso se chama evolução. – Sorrio orgulhosa.
-- Olha, eu estou feliz com isso, mas... Estou ficando com frio, então...—Arqueia a sobrancelha.
-- Sabe em algo que lembrei agora? – Me encara. – Quando isso acontecia de ter dia de piscina, alguém estava comigo e me ajudava. – Sorrio de lado.
-- Como você tem essas proezas? – Se estressa me agarrando com mais força. – Como vamos sair dessa porra? –
-- Estava feliz até agora, como já se estressou? – Faço bico.
-- Porque você me estressa! Como uma profissional esquece algo assim e como vamos sair, porra? –
-- Quanto carinho, amorzinho. Estava brincando. Sabe? Com esse seu amor todo, vou acabar entrando em depressão. – Faço carinha de triste.
Seguro ele com cuidado, indo até a escada da piscina, puxando mais para cima, e vou subindo com cuidado. Puxo a cadeira com força, preparo-me para me levantar e faço rápido.
-- Cara, vamos tirar um pouco de músculos. Pedado, se dar assim na ... – Respiro fundo, mas ele me cala.
-- Me leva para dentro logo. – Manda.
Dou risada e saio o levando para a sala, mas vou direto ao elevador e aperto o andar que quero ir. O que não eram muitos botões, sendo somente três.
Começo a assoprar a nuca dele, vendo o mesmo bufar e virar a cara. Quando a porta se abre, saio o empurrando até o quarto.
-- Somente irei trocar de roupa, já tomei banho. – Diz.
-- Sabe que não tem sentido tomar banho para entrar em uma piscina. – Reviro os olhos.
Noto que desvia os olhos e fica um pouco avermelhado. Deixo isso de lado e vou para o closet dele, pegando uma blusa e uma calça moletom.
-- ... Quero pedir desculpa. – Diz de repente.
-- Por quê?—Fico confusa.
-- Por ter sido grosso com você. – Diz ainda não me olhando.
-- Bem que queria que fosse no grosso mesmo. – Finjo um suspiro sonhador.
-- Não dá para falar com você. – Reclama.
-- Não precisa pedir desculpa. – Sorri, meiga. – Somente .... – Passo a língua nos dentes de um jeito lento. – Deixa para lá. – Dá risada da sua careta.
Começo a tirar as roupas dele e pego uma toalha, passando no corpo dele, sentindo o seu olhar em mim e o passo para outra cadeira.
-- Olha, Murilo. Eu realmente acho que você deveria ir no casamento do seu filho. Não sei bem se você o considera como tal, mas se ele te chamou e te chama assim e chama, fui zé povinha mesmo e li o convite. –
-- .....—Fica em silêncio.
-- Se você está com medo, engula e vá ao casamento. –
-- Bem delicada. -- Zomba.
Assim que termino de o arrumar, passo perfume nele e desodorante, com o mesmo me encarando entediado.
-- Bem cheirosinho, limpinho e lindinho. – Beijo sua careca. – Quer ficar aqui, ou descer? – Pergunto.
-- Aqui. – Fala baixo.
Antes de falar algo, a porta é aberta e meu tio entra trazendo uma bandeja, que deixa no criado mudo.
-- Querida, Brayan quer falar com você. – Me entrega o celular.
Peço licença para os dois e vou até a varanda daqui e fecho a porta atrás de mim. Olho para a tela, vendo que já estava na ligação e coloco no ouvido.
-- Oi, maninho? – Sorrio.
-- Você vai? – Pergunta.
-- Para onde?—Fico confusa. Não me falaram nada. —
-- .... Bruna? É 27 de fevereiro. – Abro a boca ao me lembrar novamente do que já tinha lembrado e esquecido novamente. – Não acredito que esqueceu o aniversário do Benjamim. –
-- Quê? Não, claro que eu não esqueci. – Reviro os olhos. – Somente estava brincando com você. Claro que vou. – Sorrio torto. – Olha, eu tenho que ir, meu chefe está chamando. Tchau. – Desligo.
Assim que desligo, saio da varanda e tento achar nas mensagens do meu tio com ele para ver se tinha o lugar.
-- Tio? Você sabe o endereço do local? – Pergunto desesperada.
-- Você esqueceu o aniversário do seu irmão? – Dou de ombro.
-- Muito irmãos. – Tento justificar.
Vou para perto do Delicia e me sento ao lado dele. Penso em levar ele da cadeira para a cama, mas deixo isso de lado até ele mesmo comer.
-- Será no restaurante preferido dele. -- Comenta.
-- De novo? -- Faço careta. -- Isso tem dedo da mulher dele. -- Meu irmão ama comida mexicana.
Eu odeio! Não me levem a mal. Eu amo o México, mas a comida não dá, tudo picante!
-- Será às 19 horas, não se atrase. -- Me alerta.
-- Ele ainda não está trabalhando nesse horário? -- Pergunto confusa.
-- Deve sair mais cedo por conta do aniversário. Ele é o chefe. -- Fala e sorri. -- E repetindo, não se atrase! Você é a preferida do seu irmão e ama a sua presença. --
-- Quem não ama, né? -- Me gabo.
-- Eu. -- Murilo diz, mas ignoro.
Assim que ele terminar de comer, que foi quase a metade do prato, mas não falei nada já que iríamos brigar. Eu me levantei e fui para colocá-lo na cama, mas em um momento nossos rostos ficam bem próximos.
Sua respiração no meu pescoço fazia cócegas. Olho bem em seus olhos, querendo me aproximar mais, mas como isso é antiético, me afasto.
-- Músculos da porra. -- Falo querendo decepar o clima que ficou.