Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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Assim que a ambulância, junto com o médico, chega, eles sobem para o quarto e começam a examinar a Bruna. Karlos é que está aqui no quarto comigo; Vini está com o Angel do lado de fora o tentando acalmar.
Bruna somente chorava e gemia de dor, tentava aliviar sua dor, estava atrás dela, com a mesma encostada em mim. Passava a mão em sua barriga, tentando aliviar aquilo, e sentia mais rígido ainda.
-- Muito rígida, saindo bastante sangue e já está no tamanho ideal para sair. Mas elas não estão. Um está bem próximo da costela. – O médico diz.
-- Faça algo logo! Ela está quase desmaiando. – Karlos diz.
Meus pensamentos estavam travados, borrados e eu não conseguia raciocinar direito. Sinto meus olhos ficarem lagrimejados.
-- Teria que fazer uma cesariana, mas ela não pode ficar se movendo. – Explica.
-- Faça.... Logo. – Diz baixo e chora. – Natural. – O médico nega. – Faça! – Manda.
Ele olha para mim, para ela, e somente confirma, fazendo um sinal para os outros enfermeiros. Bruna começa a respirar enfermeiros. um deles aplica uma agulha no braço dela, em sua veia.
-- Que olhar é esse? O que você não está contando? – Pergunto o encarando.
-- Não é nada. – Fica de frente para ela, se sentando entre suas pernas.
-- Eu sou a porra de um delegado, caralho. Sei quando alguém mente para mim! Sei quando escondem algo. Fale logo, porra. – Mando ficando nervoso. – Ela é a minha mulher e são minhas filhas. –
-- ..... Ela está correndo risco de vida, ela pode morrer tendo um parto normal e não temos nada aqui para fazer uma cesariana. – Uma lágrima desce.
-- Por deus! Faça logo. – Pede.
-- Bruna...— corta.
-- Faça. – Não liga para mim.
-- Já sabe. Sentiu contrair, faça força. -- Ela confirma.
Ouço vozes alteradas e assim sei que é o pai dela e os irmãos da mesma. Mas preste atenção aqui. Gemendo de dor, Bruna faz força para baixo, apertando minha perna e minha mão.
Fazendo mais força, o médico leva a mão para o meio de suas pernas. Fazendo mais força, ela começa a ficar mais leve e deitar a cabeça para o lado, mas toco em seu rosto.
-- Ei, ei? Amor...—Beijo sua bochecha.
-- AHHH.... – Aperta mais minha mão, fazendo força, e logo ouço um choro de bebê e assim que olho na direção, sorrio vendo a minha menina.
Seu choro alto, sua pele branca, seu corpo está um pouco vermelhada e o enfermeiro aproxima ela de nós, mostrando seu pequeno rostinho e sorrio olhando para ela. Tão linda.
-- Ahhhh....— Bruna gemia, voltando a fazer força, mas estava quase dormindo, perdendo as forças.
-- Está vivo, faça mais força. – Ela confirma.
A porta é aberta e dela entra o pai dela e a encara, arregalando os olhos ao ver seu rosto pálido. Se aproximando, pega em sua mão, olha para a neta que estava com o enfermeiro e sorri pequeno.
-- Droga! – Ouço o médico dizer.
-- O que foi? – Pergunto, a respiração dela estava ficando ofegante e pesada.
-- ..... Está saindo, mas estou vendo que o cordão umbilical está enrolado no pescoço dela. – Bruna grita e se contorce um pouco, mordendo a boca com força. – Prepare um dos equipamentos de .... – A mulher nos meus braços, relaxa.
Olho para a bebê nos braços do médico, tendo o cordão preso em seu pescoço e desenrola, começando a fazer massagem cardíaca na mesma, a colocando na cama, assoprando dentro de sua pequena boca, continuando os movimentos.
Fecho os olhos pedindo a deus que minha pequena fique bem, ouvindo as pequenas fungadas. Bruna começa a ficar pesada, olha para o seu rosto e vejo começar a dormir.
-- Amor? Ei? – A balanço de leve, mas não responde e apaga.
-- Veja ela ali, não posso parar. – O médico diz e o outro enfermeiro se aproxima.
Ele toca no pescoço dela com dois dedos, logo indo para o pulso e nega, logo meu olhando.
-- Os batimentos dela estão fracos, perdendo pulsação. – Toco em seu rosto.
-- De adrenalina para ela e comece a fazer os movimentos cardíacos. – Ele aplica e a puxa um pouco, colocando deitada e massageando o peito dela, fazendo movimentos um pouco bruto.
Me levanto, fico no meio dos dois vendo as duas sendo socorridas e não conseguia mais nem segurar as lagrimas, pedindo aos céus que elas fiquem bem.
-- Voltou! Volto! – O choro de bebê é preenchido no quarto, puxava o ar com precisão e força. – Isso, muito bem. – Passa a mão na cabeça dela, mas mantinha mais minha atenção na minha mulher, que até agora não se movia.
-- A ambulância chegou. – Bernardo entra correndo, olha para todos nós, sorri quando vê as duas bebês, mas desmancha ao ver a irmã na cama.
-- Ótimo. – O médico diz. – Desça e fale que eles irão levar as bebês. A enfermeira Bruna iremos levar e temos que ser rápido. – Ele confirma e sai do quarto. – Pulsação? – Pergunta deixando a bebê ao lado da irmã.
-- Aumentou somente um pouco com a dosagem de adrenalina, mas está voltando a abaixar. – Aumenta um pouco os movimentos.
-- Dê duas de uma vez e vamos leva-la para o hospital mais próximo. –
Aplicando mais dois nela, o médico a pega no colo e sai levando para o andar de baixo. Sigo ele, assim que chego na sala, vejo Talles, Brayan, Benjamin e Vini com o pequeno que estava chorando muito.
Saio de casa, entro na ambulância, enquanto Karlos foi no das irmãs e fico mais tranquilo com isso. Olho para eles colocando os fios nela, vendo que um pouco de sua cor estava voltando, mas seus batimentos estava 50 bpm.
Isso é ruim....
(....)
Faz uma hora e meia que estava esperando notícia da Bruna, todos estão aqui aguardando também, ninguém fala nada, não olham para outro lugar a não ser a porta que ela está.
As minhas filhas estavam bem, a última pelo que o médico que examinou ela disse que vai ter algum problema respiratórios, por isso que está na incubadora. A outra está bem e saudável.
Todos já foram vê-las e tiraram até foto, falando o quanto elas lembram a Bruna quando era bebê. Uma é mais tranquila que a outra, as duas parecem idênticas, mas o médico disse que vão mudar, somente são assim quando nascem.
Cabelo é o que não falta na cabeça daquelas duas, são bem pequenas, levinhas e são bem branquinhas. Outra mulher que alimentou elas, já que estavam com fome e estão dormindo agora. Elas nasceram ás meia noite, com 2.500 gramas, já fizeram algo do pezinho que não sei o que é e para que servem, e fora os outros exames que teve que fazerem.
Angel teve que ficar com o Hugo, ele não reclamou de ficar, mas disse que viriam mais tarde.
-- Quantas Brunas tem ali dentro? Pelo amor de deus. – Bernardo reclama bufando, se levantando, começando a andar de um lado para o outro.
-- Ele .... – A sala a nossa frente é aberta e por ela passa o mesmo médico que foi para a nossa casa.
-- Como ela está? Teve muitas complicações? Algo grave? – Pergunto me aproximando dele.
-- Ela teve quase uma parada cardíaca, os batimentos estavam muito baixo e como era de risco a gravidez dela, teve um deslocamento de placenta devido. – Explica e se afasta um pouco. – Já cuidamos da situação dela, a limpamos e fizemos os procedimentos normais pós-parto. Só amanhã que vão consegui vê-la, assim como as meninas, não vão poder pega-la hoje. – Diz.
-- Amanhã? – Resmungo.
-- Sim. Ela fara mais alguns exames e somente amanhã estará liberada. – Confirmo contra, gosto. – O senhor vai ficar, ou outro? – Pergunta.
-- Eu. – Falo sem pensar.
-- Vou pegar alguns documentos que precisam ser assinadas. E também tem a certidão das pequenas. – Olha para todos nós.
-- Ainda não escolhemos os nomes. Quando ela acordar amanhã. – Confirma.
-- O senhor tem até 15 dias para isso. – Sai indo pegar os documentos.
-- Amanhã cedo a gente volta cedo. – Meu sobro diz e seus filhos levantam. —Qualquer coisa e voltamos rápido. --
-- Tá. – Respondo me sentando, olhando para o chão.
-- Também tenho que ir, pai. Lara está sozinha em casa com o João. – Guarda o celular. – Amanhã eu volto para ver ela e as pequenas também. – Toca meu ombro e o olho.
-- Elas vão ficar bem. – Sorrio de lado. – Volto amanhã. – Diz indo embora pegando o celular novamente, revirando os olhos ao olha para a tela.
-- Volta para casa também, Vinicius. Está cansado que estou vendo. Teve a semana inteira de prova, vai descansar. – Mando e passo a mão no rosto também cansado.
-- Vou ficar e esperar. – Fala sério, mostrando que não iria mudar de opinião. – E o senhor também está. Fora a cara de morto que estou vendo. – Dá risada baixa e faço careta.
-- Cala boca, garoto. – Rio junto negando.
-- ..... Ela ..... – Se cala e suspira, negando levemente. -- .... Achei que ela iria de arrasta para cima. – Por uns minutos, achei ter visto seus olhos lagrimejar. – Acabo dando risada pelo modo que ele diz. – Não estou brincando, Murilo! Ela.... Ela estava muito pálida, estrava com muito sangue. Seria um dois para algo acontecer. – Paro de sorrir.
-- Fiquei com receio também. Achei que iria perder elas. – Mordo os lábios. – Mas vão ficar bem. – Diz com confiança.
(....)
Acordo em um pulo ao sentir ser tocado no ombro e ao abrir os olhos, vejo o médico e algumas enfermeiras estavam passando. Olho para os lados e sinto um peso no meu ombro, vendo Vini deitado ali.
-- Já pode ir, doutor. – Fala e toco o braço do garoto ao meu lado, fazendo acordar assustado também, tocando na cintura.
--Tem jeitos melhores de acordar os outros. – Fala resmungando.
-- Não se preocupe, na próxima acordo dando um beijinho. – Sou sarcástico.
-- No mínimo dois dentro do quarto. Levaram ela para o segundo andar faz uns trinta minutos, ela acordou, mas está um pouco grogue ainda. – Confirmo. – As meninas vão ser levadas daqui a pouco para vocês. Ela está no quarto 350. –
-- Obrigado. – Me levanto e Vini levanta também.
Ele pede licença e sai indo para o outro corredor. Vou na direção do elevador e entro quando abre, vendo Vinicius mexendo no celular, provável que está mandando para todos as informações.
Quando as portas se abrem, saio de lá e ando pelo corredor, vendo porta por ela e paro na frente a que está a Bruna. Entro e a vejo deitada com alguns fios no seu braço e seu rosto já está mais rosado.
Me aproximo dela e toco seu rosto, dando um beijo em sua cabeça e abre os olhos devagar. Me encara por uns minutos, depois o garoto atrás de mim e sorri pequeno, tentando sentar, mas a impeço.
-- Não senta, está dolorida, eu aposto. – Confirma lentamente.
-- Elas .... – Tenta perguntar algo.
-- Estão bem, meu amor. Elas estão bem. – Sorrio.
-- Onde estão? – Pergunta olhando para os lados.
-- Daqui a pouco estão vindo. – Confirma lenta.
-- Que cara é essa, Vini? – O encara.
-- ...... Nada. – Vira fazendo careta.
-- Chorou feito um bebê. – Falo e o mesmo ia me mostrar o dedo, mas abaixa a mão rápido. – Mostra. – O desafio arqueando a sobrancelha.
-- Me erra, p.... – Nega. – Murilo. Chato pra porra. – Rio, olho para Bruna.