Assim que entro no quarto, Murilo estava com os olhos fechados e jogado para o nado dormindo já. Como a cadeira de rodas dele não está aqui e espero que esteja na sala ou no carro que eles vieram, assim espero.
Me aproximo da cama e começo a tirar o sapato dele, mas paro quando sinto sua mão em minha bunda e aperta. Me endireito e o encaro, vendo o safado fechando os olhos rápido.
-- Você é um safado. - Cruzo os braços.
-- Quero .... Você. - Diz tentando se sentar, o que não ajudo para ver se iria conseguir sozinho e o vagabundo consegue. - Você nãoo sai da minha cabeça, deveria sair. Eu sou o seu chefe, você .... Você é uma diaba que fala muito palavrão, boca suja. Adoraria dá uns pelos de uns tapas nessas luas e faze-la .... Faze-la .... Eu esqueci o que iria falar. - Termina e fica confuso com um pequeno bico.
Dou risada, nego e me aproximo tirando a blusa dele que não nega. Vou para me afastar, mas ele segura a minha cintura e me encara.
-- Você precisa dormir. -- Toco seu ombro.
-- Só depois que eu conseguir o que quero. Você quer? - Pergunta e encosta a cabeça na minha barriga. - Seja minha? - Arfo. - Se eu não conseguir voltar a andar, vai continuar comigo? Sabe? Você foi a única pessoa que conseguiu um sorriso, uma risada sincera de mim.... Eu amo o seu sorriso, amo o seu jeito de cuidar dos outros, mesmo que seja bruto as vezes, amo os seus peitos que no outro dia acordei e estavam na minha boca. - Fico confusa com essa última parte. - Só odeio quando você sorri para outros. Não pode sorrir para eles, somente para mim. -
Seu aperto aumenta, tirando o rosto da minha barriga e olha para mim. Ficamos quietos, um olhando para o outro, sem dizer nada, analisando cada canto do outro. Sou puxada e fico entre suas pernas, e o mesmo separa um pouco minhas pernas e me puxa para cima, me colocando sentada em seu colo.
-- Seja minha. - Beija minha bochecha. - Só minha. - Passa o nariz no meu pescoço.
-- Murilo ..... - Facho os olhos e quando vou dizer, acabo lembrando sem querer do que Bernardo disse. Sinto meus olhos ficarem marejados, tento me afastar, mas me segura com mais força sem me machucar.
-- Não. Eu não quero que choro. Tem dúvida? Minha palavra não tem curva. Eu quero você, e não me venha dizer que não podemos ficar juntos porque eu sou o seu '' chefe'' porque na verdade isso nem é plausível. Não falamos nada da sua contratação, não sei nem quantos você está ganhando. Você vai ganhar salario né? Não está fazendo de graça por conta do seu tio. - Dou risada e sinto limpar a lagrima que desce.
-- Murilo... - Me corta.
-- Eu quero você. Quem deveria ficar inseguro seria eu, eu não ando, cara. Fico andando para lá e para cá de cadeiras de rodas. Eu noto o olhar que todos olham para você, acha que eu me sinto seguro com isso. Os caras ficam olhando para a MINHA garota. - Bufa. - Você é linda, muito linda. Amo que não lida para nada quando está comendo, quer dizer, notei que está com um comportamento estranho hoje cedo, mas não falei nada porque o Karlos atrapalhou. Não está achando que seu corpo é feio né? Porque ele não é, eu gosto dele assim, quem gosta de osso é cachorro e também é bom na hora ...., -- Tampo sua boca rindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Segunda chance
FanfictionEle é um Ex coronel da BOTE Ela uma enfermeira a procura de um emprego um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor. + 🔞