capítulo 44

2.4K 341 96
                                    

Assim que Bruna saio do quarto, ouço o meu celular tocando, me levanto ainda olhando para aquela velha e vou para o corredor e pego o aparelho, indo para o lado de fora do hospital, puxando o maço de cigarro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que Bruna saio do quarto, ouço o meu celular tocando, me levanto ainda olhando para aquela velha e vou para o corredor e pego o aparelho, indo para o lado de fora do hospital, puxando o maço de cigarro.

Atendo a ligação no segundo toque, acendo o cigarro e olho para frente, esperando o outro dizer o que queria.

-- Senhor, conseguimos recuperar. – Sorrio de lado, notando sua voz tremula do outro lado da ligação. – Nada está faltando, os outros levaram o Lucas no galpão preso. – Confirmo, mesmo sabendo que ele não poderia ver.

-- ..... – Solta a fumaça para cima. – Para que o guardar? Elimine de uma vez. – Mando. – Se isso voltar a acontecer, já sabe de quem irei atrás. – Deixo claro. – E o outro lote? – Olho para os lados ainda fumando.

-- Já foi enviado para o morro, senhor. Eles já pagaram adiantado. – Sorrio de lado. – Ontem teve troca de tiro com um morre inimigo, o chefe tomou um tiro, mas foi atendido pelo que eu sei por uma enfermeira. – Coço maxilar ao soltar o cigarro e o piso, apagando.

-- Aquele moleque estava vivo ainda por pura sorte. – Reviro os olhos. – Mande mais algumas como um estra. – Pego outro cigarro, estava ansioso essa manhã. – Me fale, Tadeu. – Acendo.

-- O que, senhor? – Pergunta temoroso.

-- ...... – Penso, mas desisto. – Esquece. – Solto a fumaça. -- Até amanhã quero o nome de quem soltou aquela bomba na delegacia. E de preferência, traga para mim. Se for algum conhecido .... Eu mesmo o busco. – O ouço confirma.

-- Sim, senhor. Mas alguma coisa? – A véia vem em meus pensamentos.

-- .....  Carolina Miller. – É o que somente falo e sabe o que significa.

-- O que quer que eu faça com ela? –

--- O que você quiser. – Dou de ombro. – Só não mate. – Pelo menos não agora.

-- Sim, senhor. – Desligo, jogo novamente no chão e piso. Tirando o terno que estava e deixo acima da lixeira que ali tinha, ficando somente com uma blusa comum mesmo.

Vou para entrar no hospital novamente, voltando para aquela bagunça, mas paro por conta do meu celular tocando novamente, mas dessa vez sorrio de lado e atendo.

-- Posso voltar para casa agora? – Ouço suas fungadas, denunciando que estava chorando ou que chorou.

Provável que seja por algo banal, já que se fosse algo estremo, os meus homens teriam avisados.

-- Não .... – Diz manhosa, fungando novamente. – Quero sorvete de pistache com pimenta baiana. – Faço careta.

-- Tenho medo de como essa criança vai sai, com tanta coisa estranha que você está comendo. – Resmungo.

-- Karlos! É o seu filho que quer isso, não eu. Nem como a merda pimenta, mas não para de me fazer salivar por querer essa mistura. – Ouço voltar a chorar.

Segunda chance Onde histórias criam vida. Descubra agora