Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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8 MESES DEPOIS.....
-- ÂNGELO! – Acabo dando um grito quando vejo que iria acertar o pote na cabeça da Liz, que puxou seu cabelo com força.
Ando até aqueles dois e pego dele, o colocando longe dela, que é a mais agitada. Arrumo aquela bagunça e olho para eles, soltando um suspiro cansada por estar em pé o dia todo andando por conta deles, dele.
-- Já disse que isso não pode. – Eu repreendo, estando na sua mesma altura.
Ângelo com um ano e alguns meses está dando trabalho, ainda mais quando é em questão com as meninas. Ele não faz questão nenhuma, nenhuma de ficar por perto delas, não liga e nem faz birra quando o coloca no chão para pegar uma delas, mas também, se os coloca no mesmo local, ele emburra e sai.
O único que ele se dá bem mesmo, das crianças, é o Nat; o Miguel ele nem fala muito, somente o necessário do necessário, e o Gabriel, esse ele obriga o Angel a brincar ou conversar com ele.
Já o levei na psicóloga para ver o que é, e ele mesmo só ficou olhando para a cara dela e respondia quando ela perguntava algo direto, que só precisasse falar sim ou não. Levei ao médico e o menino é mais saudável que eu, e nem estou brincando.
Murilo nem mais conversa com ele quando o mesmo faz algo que não deve, somente o coloca de castigo virado de costas para a gente e olhando para a parede. Às vezes tenho que sair do lugar ao não gostar que ele fique daquele jeito e quase brigamos por conta disso, mas não falo na frente do Angel, não irei tirar autoridade dele sobre o pequeno.
E falando no Murilo, ele viajou a trabalho para outro estado e diz que vai voltar hoje. Ficou por lá duas semanas, somente em ligações e mensagens.
Vinicius foi embora, não embora, embora, mas foi para um apartamento com a namorada, SIM, uma namorada! Uma branquela que tirou ele daqui e estão lá, mas todos os dias passa aqui antes de ir para a faculdade.
Karlos também é outro; foi viajar e já faz um mês; volta somente terça na outra semana. Lara está mais brava que tudo com ele, e isso faz o mesmo me ligar de madrugada me pedindo para conversar com a mulher dele. Estava quase chorando, o que me fez rir na vontade que estava de xingar por ter me acordado.
Falando em acordada, faz dias que não consigo ter uma boa noite de sono; sempre estou acordando com as meninas pela madrugada, o que acorda também Ângelo, que fica irritado e chatinho.
O que nisso acabava ficando acordada e tomando café, o que me condenei por esquecer que é um alimento que causa cólica no bebê por conta do leite. Elas tiveram e ainda têm.
Eu sou uma capenga, xoxa, desnutrida! Não sei o que é me arrumar mais, meu cabelo está chorando de tão ressecado, não consigo sair de casa a não ser somente no quintal, mas isso não dá certo por conta do Lu que faz bagunça ao ver as crianças.
Estou me sentindo mal com isso, o que nunca tive, somente uma a duas recaídas, que é baixa autoestima, e estou tendo agora. Meu corpo, no lado, está tendo mais estrias, e daqui a pouco somente falta eu ronronar e ficar de quadro parecendo uma tigresa, porque não é possível!
Meu peitinho que estava até que lá em cima pela academia que estava fazendo, as corridas, está mais baixo que minha conta bancária.
-- Angel? Não. – Eu abaixo pegando o pote que pegou novamente, mas o conteúdo que estava dentro cai no chão todo e meus ombros caem, solto um suspiro com meus olhos enchendo de lágrimas, e para adiantar, a pequena Lia começa a chorar.
Pego sua chupeta e lhe dou, dando leves tapinhas para dormir, que vai fechando os olhos. Uma lágrima acaba descendo e, quando vou limpar, sinto Angel passar o braço em meu pescoço e me abraçar, beijando meio babado em cima da lágrima e sorrio com aquilo, rindo quando faz careta ao experimentar.
-- Você é a minha tormenta e alegria ao mesmo tempo, sabia disso, filho? – Eu encaro sorrindo. – Vem, vamos subir suas irmãs com a mamãe. – Nega.
-- Mamã... Mamã... Se joga no meu colo.
-- Pera um pouquinho, amor. – Eu coloco de lado, pego a Liz e coloco na caminha de chão que colocamos no canto da sala e faço o mesmo com sua irmã, que estava quietinha, quase dormindo.
Estico os braços para o meu menino e ele vem para perto, se sentando novamente e deitando o rosto nos meus seios, fechando os olhos, colocando uma das mãos dentro da minha blusa e brincando com o bico do meu peito.
-- Você não tem o que fazer, né amor? – Nega e dou risada, sabendo que não entendeu nada. Suspiro, é o que mais ando fazendo, me viro para as meninas e toco na Lia, fazendo umas batidinhas que gosta.
(....)
Assim que as crianças dormiram, me levanto com cuidado, coloco Angel para deitar no sofá, esticando um pouco e tiro sua mão do meu seio. Olho para o chão e sua bagunça, resmungando.
Me levanto e começo a pegar tudo aquilo, limpando e guardando no lugar, sabendo que quando ele acordar vai querer tudo de volta. Apesar da bagunça, não ligo tanto para isso. Ele é uma criança, tem que brincar, se sujar e bagunçar mesmo, mas tem hora que queria o prender na cadeira.
Assim que guardo tudo, arrumo toda a sala, volto para a cozinha e começo a limpar, aproveitando a calmaria de tudo. O bom é que é rápido e não estava com tanta bagunça, somente mais louça.
Vou para os quartos, arrumo o meu quarto e vou para o das crianças, tendo o do Angel mais bagunçado. Ele é bem bagunceiro, mas se mandar ele limpar, assim ele faz sem reclamar.
Lulu está dormindo aqui no quarto dele e Vini levou o seu para o apartamento, e sinto falta daquele cachorro folgado aqui com a gente. Passo a mão no cachorro, arrumo também seu espaço e saio dos quartos, descendo e indo fazer o jantar.
Como Murilo disse que iria vir hoje, vou fazer a comida para ele também. Algo pouco somente para nós dois. Solto um bocejo, meus olhos estavam se fechando sozinhos, mas permanecia de olhos abertos.
Olho para o relógio, vendo que são 18 horas já, e Murilo disse que chegava às 20 e pouco da noite.
(....)
-- CARALHO! – Bato na bancada ao sentir ardência no meu dedo e o sangue começa a descer.
Merda!
Vou até a pia, abro a torneira e coloco a mão embaixo da água, fecho os olhos debruçando ali mesmo. Fungo baixo, limpo as lágrimas que descem, estou me sentindo um lixo total.
Sinto um toque na minha cintura, tomo um pequeno susto e, ao me virar, vejo Murilo todo sorridente, mas para de sorrir ao me ver.
-- Ei? O que foi? – Toca meu rosto, mas nego e me afasto um pouco, prendendo meu cabelo direito, estando toda acabada e nem consegui tocar o banho, somente ontem à noite. – Bruna, amor? O que houve? – É notável sua preocupação.
-- Nada, eu só ... – Me calo ouvindo o choro de uma delas, o que sei que acordou o pequeno. – Vou ver eles. – Me afastou dele para ir, mas ele me para e me dá um selinho.
-- Eu vou, pequena. Limpa o dedo. – Diz e sai da cozinha. – O que foi, papai? -- Ouço dizer.
Termino de limpar o meu dedo, pego um pano e limpo os pingos que cairão no balcão e pego a salada de frutas, a sobremesa que ele ama, e coloco na geladeira. Coloco as panelas na mesa, junto com os pratos e talheres, indo para a sala vendo ele passando o nariz na bochecha da Lia, enquanto dava atenção ao menino na sua perna, que mostrava o brinquedo novo que ganhou do irmão.
-- A comida está pronta, sobe para tomar um banho que cuido deles. – Eu me sento ao seu lado, e Angel vem para perto.
-- ...... – Me viro para ele quando não diz nada e o mesmo estava me encarando.
-- O que foi? – Desvio o olhar e pego o brinquedo que o pequeno me ofereceu.
-- Vamos comer. – Diz e se levanta com a Lia e pega Angel no outro braço. – Está pesado, hein. – Sorri de lado.
Me levanto, olho para a Liz que dormia em um sono pesado, e vou indo para a cozinha com os três atrás de mim. Pego o Angel do colo dele, coloco em sua dadeirinha, coloco a comida dele, que é um pouco de arroz e bastante feijão. Ele ama feijão e nem liga para carne. Vou pegar a Liz para Murilo comer, mas ele a segura com mais força me encarando.
-- Eu fico com ela, pode comer. – Somente concordo e me sento, colocando para ele e para mim, começando a comer.
-- Como foi lá? – Pergunto.
-- Cansativo, mas conseguimos pegar o desgraçado. – Olha para a neném e beija sua cabeça. -- ..... Ele matou os próprios filhos para atingir a ex-mulher. – Sinto meu estômago embrulhar. – Os policiais de lá tiveram que colocar em uma cela diferente, sozinhos; os caras estavam querendo matá-lo. Eram de facção. – Nega.
-- As pessoas estão cada vez mais sem sua humanidade. – Olho para o meu prato, perdendo a fome aos poucos.
-- E por aqui?—Dou de ombro. – Bruna? – O olho.
-- Não teve nada demais. Karlos liga, Vini vem todos os dias antes de ir para a faculdade; hoje, estranhamente, não veio, mas deve estar com a namorada. Angel é mais bagunceiro que tudo. -- Sorrio quando ele me encara ao ser mencionado. – As meninas estão tendo muitas cólicas. Acabei esquecendo e bebi café, o que pode ter causado isso, já que elas não tinham. – Passo a mão no rosto.
-- Está dormindo? – Se levanta e fica ao meu lado e nem tinha notado o quão longe me sentei longe dele. Confirmo sorrindo de lado. – Amor? –
-- Um pouco. Como eu disse, as meninas estão tendo cólicas, Angel depois acaba demorando para dormir de novo quando acorda com elas chorando e também não consigo voltar a dormir mais. – Contando, deixando a comida de lado, perdi a fome total. – Estou dar Não sei o que é dormir faz dias; meus seios estão doloridos, não consigo dar atenção que Angel quer... O coitado do cachorro ficou dois dias sem ração e água por ter esquecido; não saio direito para o quintal porque ele faz muita bagunça e tenho medo que possa machucar os pequenos, mas também não o prendo por dó e... – Paro por ver que estava soltando tudo de uma vez nele. – Desculpa. Você acabou de chegar e estou te enchendo com tudo isso. Só que está... um pouco difícil. – Olho para a sala.
Não falando nada, ele se levanta e pega Angel, que tinha comido tudo. Saindo da cozinha, o vejo indo para a sala. Suspiro e me levanto, pegando tudo da mesa, vendo que comeu somente um pouco e vou guardando o que sobrou, lavando o que sujei, deixando tudo limpo para amanhã. Apago a luz e vou para a cozinha, mas ninguém estava aqui e resmungo por Angel ter deixado os brinquedos no chão. Arrumo tudo, coloco o sofá no lugar, arrumo também a caminha no chão, desligo a TV e apago a luz.
Saí para o quintal e fui para onde fica a casinha do Lu, vendo o bichinho deitado e sorrindo com o mesmo vindo até mim e passando a mão no seu pelo branquinho. Ele já estava grandinho e lindo. Vou até onde fica a sua ração, pego o pote e coloco no seu ração, assim como água.
-- Até amanhã, lindinho. – Me despeço e faço o sinal para ir comer, saindo as costas e subindo as escadas, indo para o meu quarto e não vendo eles também; depois do Angel, ninguém.
Entrando no das meninas, vejo eles na cama que ali tem, com Murilo trocando as duas ao mesmo tempo com um pouco de dificuldade, e assim que termina, as coloca para deitar.
-- Bora dormir as duas. – Lê dá uns tapinhas para dormir, mas elas continuam olhando para eles. – Um, dois, um dois, bora, fechem os olhinhos. – Rio entrando.
-- Elas querem leite. — Eu me aproximo dele e pego uma delas, me sentando na poltrona e dando o peito para ela, e peço para ele me dar a outra também, colocando as duas ao mesmo tempo.
-- Vou dar banho nesse fedido. – Pega o menino que faz bico.
-- Naum. – Cruza os braços fazendo bico.
-- É sim, olha esse cheiro de azedo. Eca!—Nego enquanto sai.
Olho para elas mamando, sorrindo por ter minhas meninas em meus braços bem. Beijo suas cabecinhas e fecho os olhos por uns minutos, apreciando o silêncio que estava.
-- Amor? – Tomo um susto ao ser tocada e olho em volta, com Murilo na minha frente. Devo ter cochilado. – Me de uma delas. – Pede e deixo, com ele colocando ela no berço dela e pegando a outra, sorrindo para as duas e dando um beijo nas duas. – Agora é a minha pequena maior. – Fico confusa e arregalo os olhos ao me pegar no coloco, saindo do quarto das meninas e fechando a porta.
-- Murilo? Me coloca no chão. – Mando e o mesmo finge não ouvir.
Entrando no quarto, ele vai para o banheiro, me coloca na pia e me dá um selinho, ligando o chuveiro, volta para mim e fica no meio das minhas pernas, apertando minha cintura, mas logo vai para a barra da minha blusa, tentando a tirar, mas não deixo.
-- O que foi? – Pergunta confuso.
-- Eu posso fazer isso, eu... Eu estou mudada com essa gravidez; meu corpo está mudado. – Falo não o olhando, mas o mesmo levanta meu olhar para si.
-- Bruna? Eu amo você, sempre amei e não será, sei lá, celulites? Estriar? Não vem me falar que é o leite... – Revira os olhos fazendo careta. – Eles estão sendo emprestados para as minhas filhas por enquanto, logo vão sair também. – Confirma e rio baixo. – Eu te amo e sabe disso, tô nem aí para o que o seu corpo tenha mudado com o que você ache que é defeito, para mim é somente mais um motivo de olhar mais para o corpo que amo fode e posso até dizer que esse tempo não te toquei para respeitar o resguarde. – Nega e faz bico. – Porque eu vou te falar, amor. Seu quadril e bumbum ficaram maiores; eu gosto disso. – Confirma olhando e apertando os dois.
-- Murilo! Estou falando sério. – Bufo.
-- Eu também estou. Olha o tamanho, perfeito para dar uns tapas e apertar. Os meus primeiros gêmeos também vão caber mais ainda na minha boca. Que culpa eu tenho por ser guloso e minhas meninas deixaram a mãe delas mais gostosa para mim? Nenhuma. – Rio em meio às lágrimas e ele limpa. – É isso que eu quero, esse sorriso que me apaixonei... Depois dos seios na minha cara, é claro. – Diz e nego. – Agora vem, tenho que cuidar de você também. –
Tira minha blusa, olha para meus seios e passa a língua no seio que estava derramando um pouco o leite, me levanta um pouco e tira o short soltinho e me leva para baixo do chuveiro, vendo que estava morninho.
Me colocando no chão, ele tira rápido sua roupa e entra comigo, me abraçando e passando a mão pelas minhas costas.
-- Sei que está sendo difícil para você. Deixou de lado a sua paixão por conta de nossos filhos, está cuidando deles praticamente sozinha por eu estar tendo muito trabalho e viagens pelos estados, tem a casa também... Me desculpe, pequena. Estou a deixando sozinha nesse momento que deve ser nos dois. – Beija minha cabeça. – Prometo que estarei mais em casa, mas para você e as crianças. – Passa sabão pelo meu corpo e lava meu cabelo enquanto me dava beijos pelo rosto.
Quando termina, passa rápido pelo corpo e sai pegando uma toalha, cobrindo a mim e saindo em seguida, indo no closet e pegando uma blusa, colocando em mim e se vestindo com uma cueca, secando meu cabelo, logo penteando com cuidado, pegando o ativador de cachos e passando em seguida.
Ele sabe todo o meu processo de quando lavo meu cabelo. Pega, a toca de cetim e o creme, passo no meu braço, rosto e pernas, fazendo uma massagem no meu pé e sorrio, gostando daquilo.
Me arrumo para deitar quando ele termina, encosto o corpo na cabeceira e fecho os olhos, mas os abro sentindo pequenas mãozinhas na minha.
-- Pensei que iria dormir sozinho. – Murilo diz ao sair do closet e olha para o pequeno que tentava subir.
-- Xuzinho, naum... Mamã… Se pendura no meu braço e o ajudo a subir.
-- Esse não é o seu quarto, Ângelo. – Diz o encarando sério. – Tem que dormir no seu quarto. – Aponta para a porta. – Sabe disso. – Ele nega. -- ...... Somente hoje, ouviu bem? – Confirma e se deita ao meu lado, encostando no meu corpo e chegando os olhos. – Criança folgada. – Se deita ao meu outro lado depois de apagar a luz e deixar o abajur ligado.
-- Quem acostumou ele a dormir aqui? – Arqueio a sobrancelha.
-- Você. – Acusa e dou risada pela cara de pau dele. Me deito me arrumando, Murilo apaga a luz e os sinto me apertarem. – Te amo, pequena. Nunca se esqueça disso. --