Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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MESES DEPOIS.....
-- O resultado já saiu, Luan? – Pergunta para o doutor à minha frente, que confirma e diz que vai ir pegá-lo.
-- Sinceramente, eu espero que seja do Ben. E que venha uma menina para calar a boca dele de tanto falar quando era a minha vez. – Breno diz de repente, ganhando uma careta do homem ao seu lado. – Qualé, irmão? Vai que com uma filha, você vai deixar de ser chato. – Fala e damos risada, menos o ofendido, é claro.
-- Por mim, que não seja, não quero vínculo nenhum com aquela naja. – Brayan resmungou cruzando os braços.
-- O papai tem que ter mais netos, Hermano. – Justifica. – Você? Só adotando e olhe lá, já que trabalha feito cão de guarda e nem pensa nisso agora. Eu já tenho e estou pensando em mais um, Ben? Teve o azar de escolher a mulher errada, mas está na dúvida se a criança é ou não dele. Bernardo? Esse aí nem precisa dizer... É um, galinha que, se não se cuidasse, e graças a Deus se cuida, teria uns dez filhos, cada um de uma mulher diferente, seria o novo MC Catra. –
-- Seu rabo. – O cujo se defende irritado.
-- Bruna? Não está na idade. – Dou risada. – Ainda mais, vocês nem sabem. – Se arruma no assento da cadeira. – Um cara ligou para ela, mas como estava ocupada e o celular estava próximo de mim e do pai, atendemos e adivinhem. – Me encara, enquanto reviro os olhos. – Ele chamou ela de mãe e, quando me viu, fechou a cara e começou a gritar, ‘’ Pai? Um homem feioso atendeu o celular da mãe.'' – Gargalho. – Só não atravessei o celular para dar nele, porque não tem como. –
-- Mãe? Pai? Filho? – Brayan se vira para mim. – Tudo bem que você não conta muito do bonitão lá, que inclusive encontrei na academia, irmã? Que monumento de pecado em forma de homem. Aquilo é um homem. – Suspira.
-- Para de ser fura olho, vadio. É da sua irmã. – Breno o repreende. – E você é casado. – O relembra.
-- Verdade. – Faz bico. – Mas olhar não arranca pedaço, e se a maninha quiser dividir. – Pisca para mim.
-- Se quiser ficar sem transar por perda de membro. – Dou de ombro. – Por mim tudo bem. – Sorrio, meiga, e os meninos caem na risada.
-- Sabe nem brincar. – Bufa.
Vou por trás dele, dando um abraço e beijando sua cabeça e pescoço. O que meu irmão tem de lindo e gostoso, que nem parece tanto se a pessoa não olhar diretamente nos olhos doces dele, não vê que ele é um vadio que gosta de sentar.
Hoje finalmente vamos saber se o bebê é de fato do meu irmão, e apesar de a maioria de nós estar torcendo que não, ele me tem quase a certeza que sim, já que no dia da minha briguinha com ele, o mesmo iria me contar algo que descobriu e foi exatamente isso que era.
Sim, já se passaram quatro meses e tudo estava indo de acordo com os conformes. Murilo voltou a andar. Eu disse que não faria mais de três meses para voltar, e ele mesmo conseguiu em três meses e duas semanas e um pouco mais de três meses.
Por conta de que meu tio fazia os exercícios nele, isso ajudou até uma recuperação mais rápida e ajudou bastante. O que o teimoso já começou a ir para a academia, o que ele diz que é para o ajudar a voltar, ficar em forma.
Isso ajuda ele a deixar as pernas mais firmes, mas queria que ele fosse com mais calma, só que não adianta falar isso para aquele velhote.
O que meu pai estava escondendo para nós era câncer; descobri pressionando o doutor que ele visitava a cada duas semanas para fazer o tratamento. Ele não queria contar para nenhum dos filhos, mas como não sou um baú para guardar nada, contei para geral.
...... Fiquei de castigo por um mês. E não estou nem brincando.
Mas graças a Deus ele descobriu isso ainda cedo e com o tratamento ele ficou bem, mas ainda está tendo algumas precauções para evitar ter novamente.
Ele quase chorou quando o médico disse que ele não poderia tomar cerveja por algumas semanas, ou até mesmo meses.
Karlos está endoidando tanto o pai quanto eu, o pai na verdade. A cada coisinha que a Lara sente, ele liga desesperado perguntando se é normal ou se tinha que a levar para o hospital.
Juro que já quis afogá-lo quando me acordou durante a madrugada somente para perguntar se era normal a Lara peidar na gravidez e se não fazendo isso, o filho não teria risco de sair.
Juro que quis afogá-lo, e o pior é que não consegui mais voltar a dormir, e isso irritou o Murilo, já que fiquei de mau humor o dia inteiro.
As perguntas dele são as mais idiotas, nada a ver e fofas do mundo. Bom, em partes, é claro.
Tio Hugo está namorando, é isso mesmo, namorando. É com uma vizinha do Murilo que ficou divorciada. O safado não esperou nem a sombra do marido dela ir embora e já entrou.
Mas fico feliz por ele.
Eu e Murilo? Nos dois continuamos os mesmos: briga, reconciliação, briga de novo, jogo de farpas um para o outro, provocação, reconciliamos novamente e assim vai. Eu estou literalmente morando com ele, e ele não me deixou ir embora mais.
Claro que eu não reclamo, já que tenho tudo para mim.
Meu pai se encafifou e quer conhecê-lo, tanto que marcou para sexta. Bom, conhecer não, eles já se conhecem, mas ele quer averiguar o campo que a filha está jogando.
Será nessa sexta-feira. O que Murilo resmungou até não poder mais e meu pai mandou ele a merda e se não comparecesse, nunca mais ele me veria. Pareciam duas crianças brigando um com o outro.
Não está longe, é daqui a dois dias e eu com ele estamos brigados. Ele é explosivo e nervoso, eu sou debochada e irônica, o que acaba dando errado na maioria das vezes nos dois.
A figa dessa vez foi pelo fato do meu contato com o Max, mesmo nos dois dizendo que não sentimos nada um pelo outro e somos somente amigos, o que perco minha passa de ficar explicando.
E olha que nossas conversas são basicamente sobre ele. Não falando sobre nossas brigas, o quanto ele me estressa ou algo assim, mas sim coisas boas. Não teria o porquê ficar desabafando coisas negativas que acontecem no meu ‘’relacionamento’’ com o Mutilo.
Ela sabe a senha do meu celular e eu sei a dele, mesmo que nenhum dos dois mexa no celular do outro.
Mas vai falar isso para ele.
-- Que demora. – Resmungam.
-- Vocês sabem que estão na ala errada para pegar esse exame e que o coitado foi até o outro lado do hospital pegar e trazer para vocês, não é? – Os questiono.
-- Tem elevador para isso. — Reviro os olhos.
Do outro lado estava a Naja, cuja barriga já estava grandinha. Ela estava sentada mexendo no celular, não estava lidando para nada ao seu redor. Em uma das consultas, eu pude escutar o coração do neném e foi tão emocionante.
Confesso que chorei horrores ao ouvir, pelo contrário dela que não estava nem prestando atenção e quando olhava, não parecia ligar. Eu, que estou com o DVD do coração, dei somente a cópia para o meu irmão.
Depois de uns dez minutos, o doutor se aproxima e entrega o envelope para mim, o que não perco tempo e começo a ler, indo bem para o finalzinho e travo.
-- Fala logo, Bruna. Caralho!—Breno manda.
-- ..... É dele. – Noto o Ben se sentar de volta na cadeira e olhar para o nada. Brayan resmunga, Breno sorri e Bernardo faz careta. – Parabéns, papai. – Digo dando um sorriso de lado.
-- Você já sabe, não é?—Bernardo diz, virando para o Ben, que confirma lentamente. Sem esperar muito, ele se levanta e caminha para perto da Naja que começa a se afastar já sabendo o que seria. – Carla Silva Martin, você está presa por tráfico ilícito de drogas, de acordo com o artigo 33. Seu direito é permanecer calada e terá direito a um advogado; caso não tenha, o governo te fornecerá um. – Diz enquanto algema ela.
-- Eu não sou uma traficante de drogas, não pode fazer isso. Por favor, não. – Começa a chorar.
-- É crime drogar alguém sem o consentimento dela, ou seja, tráfico ilícito de drogas, artigo 33. Isso pode te levar de 6 a 20 anos de reclusão. – Sorri e vai saindo pegando o celular.
-- Benjamin? Eu estou grávida, não podem fazer isso! – Fala desesperada. Olho para meu irmão e o vejo suspirar.
-- .... É isso. – Breno confirma e estrala a língua. – Vou fazer os papéis do divórcio e saímos para beber; estou precisando também. – Dá um tapinha em seu ombro e se levanta, saindo.
-- Eu vou e trabalho. – Brayan se levanta e sai.
Chego próximo dele e deito em seu ombro, passando a mão em sua coxa fazendo um carinho, tentando o consolar.
-- Lamento. – Digo.
-- Você nem gostava dela. – Resmungo.
-- Não estou me referindo a ela, e sim ao seu mau gosto por mulher. – Levanto e ouço rir. – Vamos para casa. – Falo e já vou saindo. – Amanhã eu passo na sua casa e limpo tudo, tirando as coisas dela. – O vejo confirmar.
-- Eu vou de Uber. – Falo e ele me encara. – Tenho que passar na casa do Murilo para pegar algo primeiro. – Revira os olhos.
-- Sei que não vai voltar mais. – Beija a minha cabeça e sai indo para o seu carro.
Pego meu celular para chamar um carro para mim e começo a sentir aquela sensação novamente. Levanto a cabeça e olho em volta, tentando achar de onde vinha aquela coisa de olhar queimando.
Faz uns dois meses que ando sentindo isso. Nos primeiros dias achei que era coisa da minha cabeça, mas depois começou a ficar mais intenso. Não fale com os meus irmãos, nem com o Murilo, já que ainda estou com o pensamento de que seja coisa minha.
Vivo em torno de policial e advogado; isso pode me trazer tantas consequências quanto benefícios. Mas nesse momento, eu rezo que seja somente paranoia minha por achar que um bandido vai vir me assaltar.
Se for isso, até vai; o ruim é se for coisa pior. Sinto um arrepio na coluna, sentindo a sensação de aproximação por trás, e quando me viro, noto um homem com roupas escuras parado na frente do hospital.
Ele me olhava, encarava na verdade e notava um sorrisinho de lado vindo dele. Tomo um susto com o som de buzina e me viro na direção, vendo o Uber que eu pedi. Caminho até ele e assim que entro e olho na direção do arrombadinho, o mesmo não estava mais lá.
Se fundiu na parede, é?
Tenho que contar isso para alguém, ou juro que vou enlouquecer.
(.....)
Assim que pago o moço, saio do carro e ando na direção da casa do coronel, que já estava lá, via fazendo exercícios no quintal, para alegria da filha da vizinha.
Juro, tem uma menina, não menina exatamente, mas ela sempre fica de olho na casa, sendo mais específica, sendo no quintal, olhando ele treinando.
Eu não falo nada, mas também encaro ele para ver o que o mesmo vai fazer sobre isso, já que sabe sobre ela estar ali.
Assim que entro na casa, vou direto para a cozinha e bebo um pouco de água, e ao me virar, tomo um susto com o homem parado à minha frente, suado, sem camisa, de short largo e ofegante.
Pai? Já pode me levar.
-- Aonde você estava? – Pergunta calmo, pegando o copo da minha mão e bebendo todo o conteúdo. – Cheguei, não te encontrei, tentei ligar, mas não atendia. – Diz.
-- Hospital. – Dou de ombro.
-- Por quê? Está doente? É por conta dos seios? Eu já parei faz semanas. – Se aproxima mais.
Por conta de que ele ficou sugando a porra dos meus peitinhos, acabou ficando um pouco maior. Por quê? Simples, porque estava começando a produzir leite. A sorte que notei o volume aumentado e fui ao médico, o doutor disse que era só parar de estimular que voltava ao normal, já que com isso não saiu o leite.
-- Não. Mas ainda está doendo um pouco. – Resmungo. Noto o seu olhar descendo até eles.
-- Ah... Ah, sim. – Umedece os lábios. – Por que foi, então? – Volta o olhar para mim.
-- Saber se meu irmão é pai ou não. – Arqueia a sobrancelha. – Ele é. – Sorrio de lado. – A naja foi presa e terá o bebê por lá mesmo. Provável que a guarda já pule para o ben. – Confirma e segura em minha cintura.
-- Me desculpe. – Pede e me finjo de surda, querendo que o mesmo repita. – Me desculpe. Não deveria ter ficado bravo por aquilo. Mesmo não gostando. – Diz última parte baixo. – Pronto, pedi desculpa, posso ter você agora? – Dou risada ao sentir ...