Capítulo 60

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TRÊS MESES DEPOIS

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TRÊS MESES DEPOIS ......

Acordo sentindo minha boca ressecada, abro os olhos e vejo tudo escuro, ligo o abajur que aqui tinha e assim que acendo, vejo Murilo de buços e virado com o rosto para o outro lado, o meu floquinho de neve estava no nosso meio todo torto, com os pés nas costas do pai.

Dou risada com aquilo e quando vou me levantar, minha barriga da uma pequena roncada e sinto um desejo vindo. Olho para o lado e mordo os lábios, tocando nas costas nua do homem ao meu lado. 

-- Murilo? – O chamo baixinho para não acordar o neném. – Murilo? – Balanço ele e o ouço suspirar.

-- Queee? – Pergunta sonolento.

-- Estou com desejo. – Falo.

-- Eu também ....... De dormindo. Boa noite. – Se arruma e faço bico.

-- Murilo! Seu ilho quer comer. – Resmungo o balançando de novo.

-- Dorme que ele para de querer. – Praticamente manda.

-- Murilo! – Le dou um tapinha e aranho de leve, sentindo arrepiar.

-- Estou cansado, Bruna! – Se vira bravo, mas abaixa o tom quando vê o pequeno e toma cuidado com o mesmo.

-- Não mandei gozar dentro, agora me traz por favor sorvete de morando com canela e banana. – Aponto para a porta.

-- Não tem sorvete em casa. – Diz entre dentes.

-- Mas eu quero. – Bato as mãos na perna e faço bico.

-- São uma da manhã, Bruna. Compro amanhã. – Suspira.

-- Deixa, eu mesma vou. – Falo me levantando. – Tenho um marido de enfeite mesmo. – O ouço rosnar e se levanta.

-- Caralho. Que porra! Vai deitar. – Coloca a calça e blusa moletom saindo praticamente batendo o pé do quarto.

Dou risada baixinho e sigo para o banheiro, fazendo xixi, me limpo, lavo a mão e volto para o quarto. Coloco alguns travesseiros em volta do pequeno, mas paro quando vejo Lúcifer subindo na cama e ficando ao seu lado.

Sim, esse nome ficou para o pobre do cachorro e ele até atende quando o chamamos, menos o Murilo. Os dois são inimigos de carteirinha.

-- Subiu por que o outro saiu, né? – Sorrio e o toco. – Cuida dele aí, já volto. – Falo e saio do quarto e vou para o quarto do Vini e quando abro a porta, dou de cara com o outro cachorro.

Esse estava em pé na cama virado para a porta me encarando e como estava escuro e o bichinho é preto, tomo um pequeno susto quando o vi. Me aproximo devagar, com ele na mesma posição, mas quando me aproximo da luz que a janela estava aperta iluminando, ele se deita novamente e passo a mão nele.

Olho para o vini e o vejo em volta de cadernos, notebook e dormia soltando um pequeno rouco. Sorrio e vou tirando tudo próximo dele e guardo na cômoda ao seu lado. Cubro ele e fecho sua boca que estava um pouco aberta.

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