Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Solto um suspiro e me jogo na cadeira ao meu lado, assim que Murilo saiu do hospital, vim para a sala de espera que tem próximo da sala de cirurgia. Estou sentindo um mal-estar, mas nesse momento, não conseguiria sair daqui para nada.
O que aconteceu?
Ver o estado que Karlos entrou no hospital me fez ter um desespero tão grande, senti falta de ar, um aperto no peito e uma vontade de chorar enorme, senti que estava perdendo o garoto e somente agi por impulso.
Sinto as lagrimas descerem pelos meus olhos, mas os secos para ninguém ver e de canto de olho, vejo dois homens entrando e logo atrás deles está a Lara parecendo em estado de choque.
-- Lara. – Me levanto e vou até ela que me encara e começa a chorar me abraçando.
-- E-Ele entrou ..... Ele entrou na min-minha frente. Ele entrou na minha frente. – Chora me apertando. – Foi cul-pa minha, foi culpa minha. – A levo para se sentar.
-- Lara? Você precisa se acalmar, isso pode prejudicar o bebê, se acalme. – Passo a mão em seu rosto. – Ele nunca deixaria nada e ninguém ferir você, sabe disso. – Ela confirma ainda aos choros.
-- Eu pedi... Pedi para irmos na casa dos meus pais, insisti porque ele estava relutando, vi que ele estava um pouco ocupado e distante mas veio comigo e .... – Para parecendo lembrar. -- E quando estávamos na estrada, um carro preto passou atirando. Ele somente entrou na minha frente me puxando para baixo, foi quando foi acertado na barriga. – Confirmo me sentindo mais enjoada ainda. – Eu não sei quem são esses caras, eles disseram que trabalha para o Karlos. Eles que me tiraram de lá com meu marido ainda sangrando e caído. –
Olho de relance para aqueles dois e os mesmos estavam encostados de cada lado na parede do corredor. Um olhando para cima com tédio e o outro mascava um chiclete nos olhando.
-- Ele vai morrer? – Ouço ela perguntar e a olho.
-- Não vou mentir para você. Ele está em risco muito grande, mas estão fazendo o possível e o impossível para trata-lo. – Abaixa a cabeça. – Ele vai ficar bem, ele é forte e vai sai dessa. – Confirma não me olhando.
-- Enfermeira Bruna? – Me viro para o médico responsável pelo neném que Murilo trouxe. – Pode vir aqui, por gentileza? – Mesmo não querendo, confirmo.
-- Ele vai ficar bem. Já volto. – Beijo a sua cabeça e vou até o homem a minha frente.
-- Pode ficar com o bebê que chegou agora? As enfermeiras não estão conseguindo o amamentar. Vou atrás de algo que ele aceite tomar. – Confirmo, me viro para Lara e sorrio tentando transmitir confiança para ela.
Vou com o doutor para área do berçário e vejo alguns piticos ali dormindo profundamente. Sorrio ao entrar e uma paz enorme me atinge, sendo impossível e involuntário colocar a mão na minha barriga.