Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
+ 🔞
Capa por: @fablecherries
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Soltei um suspiro e me joguei na cadeira ao meu lado. Assim que Murilo saiu do hospital, vim para a sala de espera que tem próximo da sala de cirurgia. Estou sentindo um mal-estar, mas nesse momento, não conseguiria sair daqui para nada.
O que aconteceu?
Ver o estado em que Karlos entrou no hospital me fez ter um desespero tão grande; senti falta de ar, um aperto no peito e uma vontade de chorar enorme; senti que estava perdendo o garoto e somente agi por impulso.
Sinto as lágrimas descerem pelos meus olhos, mas os seco para ninguém ver e, de canto de olho, vejo dois homens entrando e logo atrás deles está a Lara parecendo em estado de choque.
-- Lara. Me levanto e vou até ela, que me encara e começa a chorar me abraçando.
-- E-Ele entrou ..... Ele entrou na minha frente. Ele entrou na minha frente. – Chora me apertando. – Foi cul-pa minha, foi culpa minha. – A levo para se sentar.
-- Lara? Você precisa se acalmar, isso pode prejudicar o bebê, se acalme. – Passo a mão em seu rosto. – Ele nunca deixaria nada e ninguém ferir você, sabe disso. – Ela confirma ainda aos choros.
-- Eu pedi... Pedi para irmos na casa dos meus pais, insisti porque ele estava relutando, vi que ele estava um pouco ocupado e distante, mas veio comigo e… Para parecendo lembrar. -- E quando estávamos na estrada, um carro preto passou atirando. Ele somente entrou na minha frente me puxando para baixo, foi quando foi acertado na barriga. – Confirmo me sentindo mais enjoada ainda. – Eu não sei quem são esses caras, eles disseram que trabalha para o Karlos. Eles que me tiraram de lá com meu marido ainda sangrando e caído. –
Olho de relance para aqueles dois, e os mesmos estavam encostados de cada lado na parede do corredor. Um olhava para cima com tédio e o outro mascava um chiclete nos olhando.
-- Ele vai morrer? – Ouço ela perguntar e olho.
-- Não vou mentir para você. Ele está em muito grande risco, mas estão fazendo o possível e o impossível para tratá-lo. – Abaixa a cabeça. – Ele vai ficar bem, ele é forte e vai sair dessa. – Confirma, não me olhando.
-- Enfermeira Bruna? – Me viro para o médico responsável pelo neném que Murilo trouxe. – Pode vir aqui, por gentileza? – Mesmo não querendo, confirmo.
-- Ele vai ficar bem. Já volto. – Beijo a sua cabeça e vou até o homem à minha frente.
-- Pode ficar com o bebê que chegou agora? As enfermeiras não estão conseguindo amamentar. Vou atrás de algo que ele aceite tomar. – Confirmo, me viro para Lara e sorrio, tentando transmitir confiança para ela.
Vou com o doutor para entrar, do berçário e vejo alguns pequenos ali dormindo profundamente. Sorrio, e uma paz enorme me atinge, sendo impossível e involuntário colocar a mão na minha barriga.