Capítulo 5

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-- Até que está gostoso

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-- Até que está gostoso. - Falo baixo.

-- O que? Desculpa, não ouvi. - Coloca a mão atrás da orelha, fazendo o gesto de poder ouvir. - Pode dizer novamente? --

Olho em seus olhos, respiro fundo e volto a comer, ignorando ela e o velhote que estavam rindo de mim.

Olho para os Cookie decorados que ela fez, um mais engraçado do que o outro. Confesso que não consegui tirar meus olhos dela, cada movimento, cada sorrio, gestos que a mesma fazia, eu observava.

Notei que a mania dela é de ficar mordendo os lábios. O que estava fazendo constantemente enquanto decorava os biscoitos. Talvez seja por eu estar encarando ela, assim como estou fazendo agora.

-- Euu .... Vou dá regar as minhas meninas. Com licença. - O velhote diz indo na direção do jardim.

Nós dois olhamos ele indo embora, ficamos sem saber esse motivo repentino dele sair.

-- Idade. - Falamos juntos, o que acaba arrancando uma risada dela.

-- .... Os seus cookies estão bons. - Repito, fazendo ela me olhar.

-- Eu sei. - Se gaba. - Tudo que eu faço é maravilhoso. - Pisca e acabo levando para o outro lado. - Você tem que provar a minha rabada, é gostosa, não querendo me gabar, é claro. - Se levanta, indo levar o prato para a pia, no automático, meus olhos descem até sua bunda grande e redonda.

-- Deve ser .... Bom. - Coço a garganta.

Levanto o olhar rapido quando ela se vira na minha direção. Olho para o lado um pouco envergonhado por ter sido quase pego no flagra.

-- Já está cansado? Quer subir e ir para cama? - Pergunta se aproximando de mim.

-- Estou cansado de ficar deitado. - Resmungo.

-- Olha. Eu não quero me intrometer na sua vida. - Se senta na cadeira do meu lado. - Mas, você tem a chance que muito não podem ter, deveria começar a fazer a suas
Exercícios. Se não quer fazer por você, faça por aqueles que te amam e querem seu bem. - Me encara.

-- Nunca tive pessoas assim. Todos somente são movidos por interesse. - Falo e a mesma suspira.

-- Meu tio te ama. Não sei se você percebeu, mas ele quase me bateu por estar falando daquele jeito com você. Não pode mexer com o bebê dele. - Zomba, revirado os olhos.

-- Não sou bebê. - Reclamo.

-- De tudo que eu falei você somente prestou atenção nisso? - Levanta indignada.

-- Não. - Falo somente isso.

-- Homem do caralho. - Diz brava se levantando e saindo de perto de mim, me deixando sozinho na cozinha.

Fico sem intender o que aconteceu aqui. Olho na direção que ela tinha ido, mas não conseguia vê-la.

-- Eu notei, menino. - Me viro na direção que o velhote aparece.

-- Notou o que? - Para ao meu lado e passa a mão na minha cabeça.

-- O seu olhar para ela. - Fico calado, não sabendo o que falar para ele. - Ela é uma boa moça, não digo só por ela ser minha sobrinha. --

-- Eu não estava .... - Me calo quando a mesma aparece novamente, parando atrás de mim. - Onde você estava? - Pergunto.

-- Nossa amorzinho, meu amado marido. Eu estava no andar de cima. - Responde com ironia.

-- Fazendo. - Ela se abaixa atrás de mim, ficando na altura do meu pescoço, virando o rosto até o meu ouvido.

-- Mexendo nas suas cuecas. Posso dizer que são sexys. - Viro meu rosto para ela, encarando de lado. - O que foi? Os homens fazem com as mulheres, porque não pode ser ao contrário? - Dá risada, começando a me levar não sei para onde.

-- Para onde vamos? - Volto a fazer perguntas.

-- Para o quarto, amorzinho. - Faz um carinho na minha orelha.

Sinto meu corpo se arrepiar e sei que ela notou isso. Coloco discretamente minha mão em cima do meu membro e aperto, quase soltando um gemido.

Desgraçada!

-- Sua casinha é grandona em. - Diz indo para onde tem o elevador.

-- É. - Digo baixo.

-- Homem da caverna. - Noto pelo espelho que tem na parede, noto ela revirar os olhos.

-- Eu gosto de conforto. -

-- Sensato. Confesso que se eu fosse rica como você, seria do mesmo jeito. Não para me mostrar, sabe? Somente .... Ter as coisas que sempre quis. - Aporta do elevador se abre e saímos.

-- Qual a primeira coisa que você compraria? - Ouço ela dá risada baixa.

-- Uma casa para o meu pai. A casa que ele sempre quis. - Entra no meu quarto.

-- Digo para você mesma. - Faz um barulhinho de estar pensando.

-- Um boque de chocolate somente com os chocolates cacau show, nada de amargo. Sendo os principais os ao leite. - Vejo seu sorriso grande.

Ela para a minha cadeira na frente da minha cama, vira de lado e se senta ao meu lado.

-- Qual foi a primeira coisa sua? - Me olha nos olhos.

-- Uma porche e um relógio para o velhote. - Tira os sapatos e cruza as pernas em cima da cama.

-- Tipico. -

-- Não me julga. Sou apaixonado por carros. Tenho coleções. - A mesma coloca a mão na cintura.

-- Claro que tem, meu bem. - Diz com sarcasmo. - Bom. Quer sir tomar banho agora? Aproveita que eu estou aqui e sou mulher, ter um homem olhando para o seu corpitio não deve ser comportável. - Diz fazendo graça e se levanta, calçando o calçado.

-- Tomei banho assim que acordei, irei tomar só quando for dormir. - Falo e olho na direção do banheiro, indo até lá.

Mesmo na cadeira de rodas, eu conseguia alcançar a pia muito bem. Escovo os meus dentes e limpo a minha boca com a tolha de rosto.

-- Amanhã aqui as 7 horas. - Ela me olha com desconfiança. - Está contratada. -

-- Já consegui um emprego, amorzinho. - Facho a cara. - Não fica longe daqui, e é um ex advogado que .... -

-- Pago o dobro do dele. - Ela dá risada e se aproxima de mim.

-- Estou brincando, amorzinho. - Dá um beijo na minha cabeça e vai embora rindo.

Pelo jeito, vai me chamar assim somente para provocar. Acabo sorrindo de lado e nego com a cabeça.

-- Estou vendo esse sorrisinho aí. -- O velho diz entrando. -- Ela já foi embora.

-- Não tem sorrisinho nenhum. --Resmungo indo para a minha cama.

-- Minta para você mesmo,mas não para mim. -- Se aproxima e me ajuda a deitar na cama.

-- Obrigado. -- Me ajeito.

-- Por falar a verdade? -- Arqueia a sobrancelha.

-- Vai dormir, cara. -- Ele dá risada.

Era só o que me faltava.

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