Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
Um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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Capa por: @fablecherries
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-- BOM DIAA, O SOL JÁ NASCEU NA FAZENDINHA ... – Abro os olhos assustado quando ouço entrarem no meu quarto e já abrirem a cortina.
Olho para o lado e a primeira coisa que eu vejo é a bunda redonda da mulher à minha frente que estava olhando para fora na minha janela.
Assim que ela se vira para mim, noto o sorriso de lado dela; por um momento vi uma pequena tristeza, mas logo passou quando me viu a olhando.
-- Bom dia, amorzinho. Dormiu bem? Acordou bem? Bora levantar. – Se aproxima da minha cama. Fico só olhando para ela, querendo a xingar de muitos nomes agora. – Fala para eu não me atrasar e é você que se atrasa. Que mal exemplo, chefinho. – Revira os olhos.
Em nenhum momento disse isso.
-- Já notei que você é um homem bem calado pela manhã. Não gosta de ser acordado? Gosta de acordar sozinho, né? Eu sei, o meu velhinho disse isso. Mas não dei muita atenção e vim logo te acordar. – Se senta na ponta da cama.
A olho de cima a baixo, vendo seu uniforme azul marinho, tendo o seu nome cravado bem no seio direito em letras grandes. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, estava sem maquiagem, como estava ontem, somente com um negócio brilhoso na boca.
-- Não me olhe de cima a baixo, amorzinho. Assim irei ficar... Animada. – Morde os lábios com um olhar felino.
-- Você trata os seus pacientes assim?—Acabo perguntando sem me segurar.
-- Sim. – Dá de ombro. – A maioria dos meus pacientes era homens, então os tratavam assim. Teve uma vez que eu falei para um senhor que tinha Alzheimer que era a amante dele e que a esposa dele não poderia saber ... Ele acreditou até o fim. – A encaro. – O que? –
-- Por que seus pacientes são homens? –
-- Porque são os mais idiotas para causar um acidente de carro ou moto. – Revira os olhos. Fico a encarando. – Por favor, não me diga que ficou assim por conta de um acidente de carro ou moto. – Faz careta.
-- É, foi. – Sorrio de lado com a cara dela. – Você é bem... bocuda. Fala não ligando para as coisas. –
-- Não mesmo. Meu pai me disse que tenho que parar com isso, porque pode ter uma hora que eu vou me ferrar bonito, mas me entenda, eu não consigo me segurar. – Dá de ombro. – Bom, bora levantar. –
Ela se levanta e vai até a minha cadeira de rodas, trazendo-a para perto da minha cama e travando-a atrás.
-- Cadê o Hugo?— Pergunto-me puxando para cima, para poder me sentar.
-- Está com vergonha, amor? – Zomba
-- Claro que não. – Reviro os olhos.
Ela dá risada, enquanto começa a me colocar de um jeito que consiga me pegar e colocar na cadeira de rodas. Colocando os braços em volta de mim, sinto ela juntar a mão uma na outra e me puxar para cima rápido, logo me virando na direção da cadeira de rodas e me sentando.
-- Porra! Puro, músculos. – Solta um sobrar longo de cansada. – Bora tomar um banho. Depois vamos descer e tomar café da manhã. –
Começa a falar sem parar enquanto me leva até o banheiro. O meu banheiro é grande, tendo o maior espaço o box; a minha privada fica do lado esquerdo do box e é bem no cantinho; tive que reformar assim que fiquei de cadeira de rodas.
Ela liga o chuveiro e mede a temperatura, se vira para mim e começa a tirar minha blusa. Acabo me arrepiando ao sentir as mãos dela, sendo que a unha grande rosou de baixo para cima em minha costela.
-- Minha mão sempre foi fria, mas se isso te incomodar, posso ficar esquentando ela antes para você, amorzinho. – Fala séria, mas ao mesmo tempo brincando.
-- Não me incomoda. – Falo, abaixando o meu olhar nas mãos da mesma, vendo ela começar a puxar o meu short moletom para baixo, logo tirando a minha cueca.
Não falo nada, muito menos ela faz isso, e não vejo maldade em seus movimentos. Quando já estou nu, ela me leva para baixo do chuveiro e fecho os olhos ao sentir a água quentinha.
-- Vou colocar o sabão na esponja e você começa a tirar a catinga do corpo. – Fala. Olho bravo para ela.
-- Eu sou limpo. – Resmungo.
-- Tá bom, senhor limpeza. – Revira os olhos.
Assim que ela me dá a esponja, vai até o meu armário que tenho aqui e se abaixa bem na minha frente. Desvio o olhar, querendo não pensar besteira com isso.
-- Agora eu falo que você é rico mesmo. – Ela se levanta e me mostra uma toalha preta. -- Algodão? – Nega sorrindo e a coloca em cima da pia.
-- A minha toalha está no closet. E não deixe essa toalha em cima da pia, tem um gancho aí. – Resmungo ainda me ensaboando.
-- Amor, para de ser chato e curte o seu banho gostoso. – Se aproxima novamente e passa a mão na minha cabeça. – Ia lavar o seu cabelo, mas nem cabelo você tem. --
Não a respondo e assim que termino de me ensaboar, dou para ela e a mesma pega colocando no lugar. Sinto sua mão na minha nuca esfregando, fecho meus olhos mordendo a bochecha.
Desligando o chuveiro, ela pega de volta a toalha e começa a me secar devagar como se eu fosse um bebê. Saímos do banheiro, ela me deixou perto da cama, foi até o meu closet e deixou a porta aberta.
-- Que roupa quer usar? –
-- Calça moletom. – Digo.
-- Só isso? Não prefere short? Está muito calor lá fora. – Sugere.
-- Não vou sair. — Acabo falando com grosseria.
Sem falar nada, ela pega o que eu pedi e uma cueca branca, vindo em minha direção, pegando a outra cadeira de rodas automática.
-- Vou te trocar de lugar primeiro. – Confirmo.
Colocando as cadeiras uma do lado da outra, ela faz a mesma técnica e me passa para a outra cadeira, logo começando a me trocar com agilidade.
Quando já estou trocado, ela pega meu desodorante e aponto para o meu perfume também, assim ela me entrega e passo os dois. Vou para o banheiro, começando a escovar os meus dentes.
De canto de olho, vejo ela entrando com duas toalhas em mãos; uma ela joga no cesto e a outra pendura no gancho, saindo em seguida.
Termino de escovar, saio do banheiro e não a vejo mais no quarto, tendo a caba arrumada. Passo pela porta, olho em volta e vejo ela na porta do elevador sorrindo enquanto mexia no celular.
Com quem está conversando?
-- Vamos. – Falo irritado.
Com as portas abertas, ela vem para empurrar a cadeira, mas sou mais rápido e movimento o controle da cadeira, entrando no elevador de costas para ela; a ouço respirar fundo.
Ficamos em silêncio até o elevador para o primeiro andar. Saiu quando as portas se abriram e fui para a cozinha sozinho sem a esperar, vendo o velhote do Hugo colocando o suco no copo.
-- Bom dia, menino. – Só mente resmungo. – Você e seu mau humor de manhã. – Olha para trás de mim. – Não vai comer, querida? – Não ouço nada. – Ok. –