Capítulo 21

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Sinto meu corpo sendo balançado, abro os olhos e dou de cara com o meu pai

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Sinto meu corpo sendo balançado, abro os olhos e dou de cara com o meu pai. Me sento na cama e coço os olhos, tentando tirar o sono que ainda sentia.

-- Segunda, trabalho, levanta. – Diz saindo do meu quarto. – Se eu voltar aqui, irei jogar água em você. – Fecha a porta.

Bufo e me levanto indo para o banheiro já tirando a roupa, ligo o chuveiro e entro embaixo. O meu final de semana foi enfurnada aqui no meu quarto. Dormindo, comendo e assistindo. Não tem coisa melhor.

Cada um dos meus irmãos, foram para as suas casas, ficando somente eu, meu pai estava dando os seus perdidos, não desconfio que esteja sando com alguém. Esse velho tarado, voltou somente de madrugada que eu escutei chegando.

Fique falando com o meu tio, já que aquele ogro do caralho não estava me atendendo e meu tio disse que o mesmo estava sério nesses dois dias, depois que eu sai o mesmo estava um pouco normal. Será que aconteceu algo com o seus amigos enquanto não estava?

O delicia pode ter o jeito durão, mais ele não é. Ele semente se faz de forte, mas é um neném embaixo daqueles músculos todos.

Assim que termino o meu banho, escovo meus dentes e me enrolo na toalha e coloco a minha roupa, sendo somente um vestido solto que mostrava pouca coisa dos meus seios. Coloco um sapato branco, prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo baixo, passo um brilho labial e pego meu celular. Dessa vez estando carregado.

Desço as escadas e vou para sair, mas paro ao ver meu pai mexendo no celular sorrido.

-- Pai? Já estou indo. – Falo.

-- Aham, tá bom. – Fala ainda focado no celular.

Reviro os olhos e saio andando para o ponto de ônibus, que não demora a passar. Aproximo o celular com o cartão atrás e passo na catraca. Me sento em algum lugar e relaxo.

(....)

Assim que chego, abro já a porta e me deparo com o Murilo perto da porta que dá ao lado de lazer. Ele encarava o nada fixamente, como se algo muito importante chamasse a sua atenção.

Fecho a porta atrás de mim e me aproximo devagar dele, vendo que o mesmo estava olhando a casa do vizinho, onde no andar de cima tinha uma criança loirinha brincando de boneca no escritório, eu presumo, do pai, já que tinha um homem sentado logo a sua frente mexendo no notebook.

-- Que fofinho. – Falo me referindo a criança.

O delicia toma um susto e se fica para mim, me encarando de cima a baixo com um olhar um pouco estranho. Tristeza, confusão e algo a mais que não consigo dizer o que mais seria.

-- O que disse? – Pergunta um pouco seco, indo para a cozinha.

Ignoro ele e vou para o andar de cima, indo para o seu quarto e procuro pelos seus documentos. Já em mãos, pego, o celular e desço novamente, indo para a cozinha e vejo o tio tomando café.

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