Capitulo 3

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P.V.O.s Narradora

A garota tremeu da cabeça aos pés ao se dirigir em direção ao banco, se sentou no mesmo e a professora colocou o chapéu em sua cabeça, fazendo o mesmo começar a falar:

- Ah, mais uma Potter! Tem coragem, audácia e não liga muito para regras, como todos os Potter. Tem muito talento, beleza e inteligência, mesmo tentando esconder isso das demais pessoas. Tem pureza e bondade, misturados com bastante vontade de aprontar e de mostrar que pode ser muito mais do que os outros dizem. Mais em qual casa te colocar? Sonserina, nem pensar! Você não tem ganância e ambição suficiente para ir pra lá. Lufa Lufa ficaria bem se você não tivesse tanta audácia. Corvinal também se daria bem se ganhasse você mas sua vontade de se provar não deixa eu te por lá. A única casa em que você vai se encaixar será a casa em que todos os Potter passaram... Grifinoria! - grita a ultima parte para todo o salão e a mesa em que James estava quando Jane o viu explode em aplausos e vivas juntamente com coisas como: "ganhamos mais um Potter" ou "mais uma marota".

Jane caminhou até a mesa sorrindo e se sentou entre Sirius e James que a abraçou e lhe deu os parabéns. Passaram mais alguns alunos pelo chapéu e foi Gifinoria pra cá, corvinal pra lá, lufa lufa pra ali. Até que acabou e Dumbledore se levantou.

- Bem vindos, alunos, tanto os novos quando os mais antigos. Tenho alguns avisos para os novatos e também para os antigos. - diz e seus olhos pararam na direção de James e Sirius que sorriem convencidos. - A floresta negra é terminantemente proibida para todos os alunos, sem exceção. Não podem ficar andando por ai depois da hora e todos tem que estar dentro do castelo após o jantar. E o senhor Filch pediu para lembrar-lhes que feitiços não são permitidos nos corredores do castelo. Bom, que comece o banquete. - diz e comidas de todos os tipos aparecem do nada nas mesas.

[...]

Logo após o jantar, Dumbledore disse suas ultimas palavras e disse para todos irem dormir. Remo, que era monitor esse ano, foi guiar os alunos do primeiro ano para a torre da Grifinoria. Jane foi com os marotos porque gosta de desobedecer regras como disse o chapéu seletor. Estavam saindo do salão principal quando sem querer Jane esbarra em alguém.

- Ai garota, não olha por onde anda? Ah, só podia ser a Potter. - diz Narcisa debochada.

- Ai, querida, desculpa. É que meus olhos se recusam a ver coisas insignificantes. - responde Jane, com uma falsa tristeza fazendo James e Sirius gargalharem e Narcisa sair bufando de raiva. - Que garota chata.

- Agora que você percebeu? - pergunta Sirius ainda risonho.

- Tem certeza que ela é sua prima? - pergunta Jane se virando para Sirius com uma expressão desconfiada.

- Infelizmente, sim, mas nem todos tem a genética de nascer com o ar maroto da nossa familia. - diz Sirius sorrindo convencido.

- Quase ninguém da nossa familia nasce com isso, você quis dizer? - Jane pergunta voltando a caminhar em direção as escadas.

- É, Maninha, somos os únicos. - diz James acompanhando a irmã assim como os outros.

- E Andrômeda! - completa Sirius e Jane se vira pra ele curiosa.

- E quem é Andrômeda? - pergunta confusa andando de costas para olhar o maroto.

- Ah, é uma prima minha, irmã de Narcisa. Um ano mais velha, minha prima favorita. - explica Sirius e a morena vira para frente novamente.

- Uau! Quantas escadas! - diz a morena parando ao pé da mesma e olhando pra cima. - E elas se mexem!

- Sim, temos que subir tudo isso até o sétimo andar. - diz James e puxa a irmã para começarem a subir fazendo a mesma bufar.

[...]

Finalmente, chegaram no ultimo degrau e Jane estava com as pernas doendo de tanto subir escadas. Estavam em frente ao retrato da mulher gorda quando Remo chega até eles meio ofegante.

- Ah, consegui chegar junto com vocês. - diz sorrindo e se segurando em Pedro respirando fundo.

- Okay, então.. Qual a senha, Remuxo? - pergunta Sirius

- Mimbolus Mimbletonia. - diz Remo e a mulher gorda chega para o lado deixando que eles passassem.

- Bom, eu vou dormir e vocês? - pergunta Jane ao lado de Remo.

- Não, vamos ficar mais um pouco. - respondem juntos.

- Ah, e onde fica o dormitório feminino? - pergunta Jane levantando as sombrancelhas.

- A primeira porta a direita. - responde Sirius calmamente.

- Obrigada, boa noite. - dito isso, a garota sobe as escadas da primeira porta a direita em direção ao dormitório.

P.V.O.s Sirius Black

Nossa, como a irmã do James é linda. Quando ela disse que era irmã dele, meu queixo caiu. Quando ele descreveu ela, eu pensei que viria uma garota nerd, com roupas até os pés. E não uma garota super gostosa, com aquele vestidinho curto. E o pior de tudo, quando eu a vi senti uma sensação estranha na barriga e despertou algo em mim que nunca havia sentido antes, por ninguém. Fiquei pensando naquela garota de cabelos pretos, naquele perfume de flores e naqueles olhos castanhos esverdeados brilhantes até alguém estalar os dedos na frente de meu rosto me fazendo despertar.

- O que? - pergunto ainda meio anestesiado.

- O que foi, cachorro? Pode nos contar tudo. - diz James ajeitando os óculos.

- Contar o que, veado? - pergunto e seguro o riso quando ele bufa de raiva.

- É cervo, Sirius, CERVO. E contar por que está tão pensativo e com essa cara de idiota. - responde e percebo que ele também segura o riso.

- Tem haver com alguma garota, Sirius? - pergunta Remo levantando uma das sombrancelhas.

- Já sei, é a Marlene não é? - pergunta Pedro sorrindo debochado.

- Calem a boca. Não é nenhuma garota, não é nada, só estava pensando em como deve ser o sentimento amor. - digo cínico e bufo ao lembra de minha familia.

- Olha, Sirius, sabe que eu te amo, não é? Você é o amor da minha vida. Não fique assim, meu bem. - debocha James pegando minha mão e acariciando a mesma.

- Olha, a fruta que você gosta eu dispenso, veado. - digo puxando a mão para longe de seu alcance fazendo Remo e Pedro rirem.

- Já disse que é cervo, querido, e sei que você também me ama. - rebate James chagando mais perto. - Quer um beijinho? - pergunta fazendo biquinho. Eu ri e me levantei ficando longe dele.

- Está me estranhando, pontas? - pergunto tentando parar de rir.

- Te estranhando não, meu bem, eu já te estranhei. Vem cá, cachorro! - diz James com a voz fina e vem na minha direção.

Eu gargalhei e corri pela sala fugindo dele. E assim foi o resto da noite, piadas brincadeiras e marotices até o sono bater e irmos dormir.

A Marota (Marauders Era)Onde histórias criam vida. Descubra agora