Sangue Morto

PARTE III - O PRESENTE - PART.2 [ATUALIZADO]

"_– Talvez seja esse seu jeito que me atraíra. Isso talvez me faça lembrar de como eu era antigamente. Pode parecer bobo, mas quanto a isso, estou decidida. – lhe disse quando me afastei de seus lábios. – O sentimento é verdadeiro.
_Ele pareceu meio confuso. Mas não sei se é por causa do beijo inesperado ou se é porque ele estava vivenciando um outro lado meu.
_– E o que significa esse presente?
_– Não entendeu? Esse é o meu presente para você, é o que eu quero agora. Você precisa ser de alguém pela primeira vez, não? Eu quero ser essa pessoa.
_– Assim? Do nada? Eu?
_Eu quase rir.
_– Jim, se formos esperar sua coragem, talvez seja tarde demais. Nunca se sabe quem vai sobreviver amanhã. E nesse mundo que vivemos, nunca sabemos mesmo.
_– Você tem razão. Estou pronto.
_E dessa vez, ele que se aproximou e me beijou. Meus dedos encontraram sua perna, então a acariciei.
_Ele parecera ronronar e o porquê eu não soubera, mas achei fofo. Então eu devolvi o beijo, mais intenso do que eu mesmo esperava. Os dedos dele apertavam a minha cintura enquanto eu o puxava para mais perto. Ele estremeceu e eu relaxei. Talvez o ombro dele estivesse ainda com dor.
_Eu o mordi nos lábios enquanto tomava fôlego. Minhas unhas arranhavam com delicadeza suas costas e quando dera por mim eu já estava tirando sua blusa. Então ele me ajudou a fazer o mesmo. Ele beijou meu pescoço e suas mãos encontraram meu sutiã, o que depois de alguns minutos entre beijos e falhas tentativas, guiei a mão dele para o lugar certo, então ele conseguira abrir o fecho.
_– Me desculpe. – ele pediu tão baixo entre os beijos que eu mal pude ouvi-lo.
_– Não se preocupe. – respondi. Dessa vez eu sentira o meu rosto vermelho.
_Então peguei suas mãos e coloquei em meus seios. Meu coração batia tão forte. E quando comecei a deitá-lo eu pude sentir o coração dele na mesma intensidade que o meu.
_Acho que me empolgara um pouco. Seus lábios onde antes eu havia mordido sangrava e ele nem percebera.
_As mãos que desceram um pelo corpo do outro em apertos também subiram em arranhões. Eu arfara em seu pescoço toda vez que ela mordia minha orelha.
_Eu me ajeitara na cama e ele se deitara sobre mim. Já não usávamos calças e o calor que estávamos sentindo só aumentara, deixando que nossos corpos ficassem completamente molhados de suor.
_Seus dedos se emaranharam em meu cabelo e eu gostei.
_Eu sussurrara algo que nem eu entendera, então o beijei devagar, mas ele tinha outros planos, e fez, ele começou a beijar meu pescoço, lentamente enquanto descia corpo abaixo, e a cada beijo um arrepio percorria meu corpo.
_Ele estava se deixando acontecer. Eu perguntei se ele estava pronto.
_E em um sussurro ele disse que sim.
_Eu o ajudei a colocar.
_– Prometo que não vou lhe machucar. – seu rosto estava vermelho, suado.
_– Eu sei que não. – sorri. – só fique tranquilo. – Sem pressa, ok?!
_Ele balançou a cabeça e me beijou."

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