Secret Agent // jelena.

"Apontou para a pessoa certa."

Caitlin - O Jason, disse-nos aquilo o que aconteceu. E disse também, para nós não te procurarmos.

- Sim. Ele disse para me afastar de todos vocês. Nem me ouviu.

Vanessa - Ele não manda naquilo que faço. Continuarei a ser tua amiga, goste ele ou não. - deu-me um abraço.

E por um lado, aquilo aliviou-me.

Caitlin - E vamos começar?

- Certo.

Caitlin - Eles disseram, que para eu e a Vanessa irmos fazer-nos aqueles três rapazes, perto do bar. - apontou discretamente. - Eles são dos Crips. O de blusa branca é o Blanke. A de azul é o Victor e o outro é Bruce. Temos de os levar para o beco, que está lá fora, na segunda rua. - assentimos, e ela piscou-nos o olhos, em forma de prosseguirmos.

Fomos para perto dos rapazes, e pedimos bebidas ao lado deles. Eu fingi que me ia desequilibrar, agarrando um dos rapazes. O Blanke.

- Desculpa. - sorri, baixando a cabeça, voltando a olhar para o bar.

Blanke - Tudo bem. - sorriu.

Pedimos às bebidas, íamos embora. Senti um apertão no braço, do rapaz.

Blanke - Porque não ficam connosco? Três raparigas sozinhas, numa discoteca nesta zona é perigoso. Ainda por cima, tão bonitas. - depositou um beijo, perto do meu ouvido.

Nojo.

- Sim. Deixa me só, então avisá-las. - olhei para a Caitlin e pisquei o olho.

Elas aproximaram-se, e começamos pelas apresentações.
Eles eram simpáticos, mas via-se logo que o que queriam, era uma simples foda. E isso tornava-os um alvo fácil. Dançávamos, e obtemos por não beber mais. Eles podiam ter posto alguma coisa, e isso só faria o plano ir todo por água abaixo. A música estava bastante alta, e as músicas eram contagiantes. A Vanessa olhou para nós, piscando-nos o olho. Queria dizer, que ela iria para o locar. O primeiro, já está feito. Os rapazes começaram-se a rir, entre nós, até que o Blanke se aproxima do meu ouvido, arrepiando-me.

Blanke - Nós devíamos ir fazer o mesmo.

- Gosto de ser a última.

Vi o Blanke, a dar uma cotovelada ao outro, e o mesmo a dizer algo a Caitlin. Ela piscou-me o olho, e eu sorri.

Blanke - Estamos os dois. - virou-me para ele.

Agarrei no seu copo, pousando-o em cima do balcão. Pelo menos, para lhes dar tempo de chegar ao beco, sem que o Blanke veja.

- Vem comigo. - sussurrei, entrelaçando a minha mão na dele.

Senti um apalpão no meu rabo, e a vontade de lhe ter dado um murro, foi muita, mas apenas olhei para trás, mordendo o lábio.
Saímos da discoteca, e dirigimos-nos até ao beco. Chegamos, e aquilo estava completamente escuro, e vazio. O que achei estranho. Ele encostou-me a parede, beijando-me o pescoço, enquanto eu olhava para todo lado, vendo se algum deles aparecia. Ele desceu as suas mãos, até a minha perna, subindo para as minhas nádegas, apertando-as. Empurrei-o.

- Acho que estás a ir um pouco apressado demais. - sorri, tentando não mostrar o meu nervosismo.

Blanke - Não gostas?

Não respondi, não sabia o que responder, e ele voltou-se a aproximar. Já estávamos ali, um pouco a mais de tempo. E se ninguém aparecesse?

Olhei para o fundo do beco, conseguindo ver uma estrutura masculina, alta. Tirei a arma, do elástico das minhas cuecas. Não sei, como é que rapaz, não a sentiu. Tirei, e encostei-a á barriga do Blanke.

- Podemos parar por aqui.

Blanke - Uma menina tão bonita, não devia andar, com este tipo de instrumentos. Não sabes se a podes apontar para a pessoa errada amor. - tirou o cabelo que cobria o meu ombro.

Xx - Apontou para a pessoa certa.

O Blanke olhou para a voz que se fez ouvir perto de nós, e eu dei-lhe com a estrutura da arma na nuca, o que lhe fez cair perto dos meus pés.